Os dados, baseados em oscilações naturais das temperaturas entre os anos 1050 e 1800, indicam que uma elevação de 1 grau Celsius na temperatura aumenta a concentração atmosférica de dióxido de carbono em 7,7 partes por milhão.
Isso está bem abaixo das estimativas recentes de 40 partes por milhão, o que causaria efeitos climáticos ainda mais dramáticos - como secas, incêndios florestais, inundações e elevação do nível dos mares.
A concentração atmosférica de CO2 já passou de 280 partes por milhão antes da Revolução Industrial para 390 partes por milhão. O último grande relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, em 2007, incluía poucas avaliações sobre o ciclo de retroalimentação do carbono.
Os especialistas fizeram 220 mil comparações dos níveis de dióxido de carbono - aprisionado em minúsculas bolhas nas camadas anuais de gelo antártico - em relação às temperaturas inferidas a partir de fontes naturais, como os anéis das árvores ou os sedimentos lacustres acumulados ao longo dos anos entre 1050 e 1800.
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