Em parceria, Brasil e Alemanha vão implantar cinco torres, sendo uma delas com 320 metros e as demais com 60 metros de altura, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de São Sebastião do Uatumã.
As torres serão equipadas com instrumentos de alta precisão para monitoramento das condições atmosféricas. Hoje, existem torres semelhantes na Sibéria, Rússia.
Será possível, por meio desta tecnologia, identificar a participação da Amazônia nos processos de estabilidade ecológica do planeta, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, SECT, um dos órgãos responsáveis pelo projeto, que conta ainda com apoio da Universidade do Estado do Amazonas, UEA, Instituto Max Planck de Química e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Inpa.
Poderão, também, ser criados elementos para compreensão da importância da floresta no ciclo hidrológico.
Os investimentos iniciais serão de 8 milhões de euros, sendo metade do Ministério de Ciência e Tecnologia e a outra metade da Alemanha.
A reitora da UEA, Marilene Corrêa, destacou que o programa servirá como complemento às atividades de investigação de cursos ligados às ciências climáticas executados pela universidade. “Além de servir de apoio a várias pesquisas executadas por meio do Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido da UEA”, disse.
*Com informações da SECT e da UEA.
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