RELATOS, NOTÍCIAS, CRÍTICAS, PESQUISAS, RESULTADOS, COMENTÁRIOS, NA VISÃO AMBIENTAL

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Ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, com o aquecimento Global poderá sumir do Mapa.

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Fontes de Poluição Atmosférica

Uma pessoa adulta inspira cerca de 10 mil litros de ar por dia. Este valor varia em função da atividade física de cada um. Em geral, não é necessário, nem possível, corrigir a composição do ar que se respira, sendo esta a principal diferença entre o consumo de ar e o consumo de água. 

A água passa por um tratamento prévio, o que a torna um produto industrial para ser consumido. O ar, ao contrário, deve ser consumido exatamente como existe na natureza, “in natura”. Por este motivo, é muito importante que a sociedade entenda e respeite as medidas de preservação da qualidade do ar.

O ser humano, ao interagir com o meio ambiente, produz resíduos que podem poluir o ar. A poluição atmosférica pode ser causada por fontes fixas ou móveis, dependendo dos processos que liberam os poluentes no ar.

Fontes fixas - As indústrias são as fontes mais significativas, ou de maior potencial poluidor. Também se destacam as usinas termoelétricas, que utilizam carvão, óleo combustível ou gás, bem como os incineradores de resíduos, com elevado potencial poluidor. Existem ainda as fontes fixas naturais, como maresia e vulcanismo, que também podem influenciar a composição do ar.

Fontes móveis - Os veículos automotores, juntamente com os trens, aviões e embarcações marítimas são as chamadas fontes móveis de poluentes atmosféricos. Os veículos se destacam nas cidades como as principais fontes poluidoras e são divididos em: leves de passageiro (utilizam principalmente gasolina ou álcool como combustível); leves comerciais (utilizam gás natural veicular (GNV) ou óleo diesel); e veículos pesados (somente de óleo diesel).

Os poluentes podem ser divididos, de acordo com sua origem, em duas categorias:

- Poluentes primários: aqueles diretamente emitidos pelas fontes;
- Poluentes secundários: aqueles formados na atmosfera através da reação química entre poluentes primários e os constituintes naturais da atmosfera.

Fonte:
: IAP-PR (http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=130)

Indicadores da qualidade do ar

O nível da poluição do ar é medido pela quantificação das principais substâncias poluentes presentes neste ar, os chamados Indicadores da Qualidade do Ar. 

Considera-se poluente qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração, possa torna-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

Temos no Brasil padrões de qualidade do ar estabelecidos pela Resolução CONAMA 03/90, para os sete seguintes indicadores:

    * Partículas Totais em Suspensão (PTS)
    * Fumaça
    * Partículas Inaláveis (PI ou PM10)
    * Dióxido de Enxofre (SO2)
    * Monóxido de Carbono (CO)
    * Ozônio (O3)
    * Dióxido de Nitrogênio (NO2)

Fonte:
Portal do Meio Ambiente – PR (http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=75)

 

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A energia eólica global vai de vento em popa

Fundado em 9 de Março de 2005, o GWEC é um fórum mundial para tratar das questões da energia gerada pelos ventos que congrega representantes desta indústria e membros de associações representativas do setor. 

De acordo com o recente informe divulgado pelo Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council - GWEC), a indústria mundial de energia a partir do vento instalou no último ano de 2004 um total de 7.976 Megawatts (MW), o que significa um aumento de 20% no total.
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Fundado em 9 de Março de 2005, o GWEC é um fórum mundial para tratar das questões da energia gerada pelos ventos que congrega representantes desta indústria e membros de associações representativas do setor. Seus membros trabalham em mais de 50 países representando mais de 1.500 organizações que abrangem desde a manufatura de equipamentos, projetos de desenvolvimento, geração de energia, finanças, consultores especializados, até pesquisadores e acadêmicos. Entre os associados do GWEC se contam, também, os maiores fabricantes de turbinas eólicas. O Conselho Global de Energia Eólica responde por 47.317 MW, o que significa 99% da capacidade de energia eólica instalada mundo.

Wind Force 12
Uma dos principais objetivos do Conselho Global de Energia Eólica é a implementação do seu projeto “Wind Force 12”. O “Wind Force 12” é uma proposta para aumentar 12% a capacidade mundial de energia eólica até o ano 2020. O informe divulgado demonstra que não existem barreiras técnicas, econômicas ou de fontes para fornecer, até essa data, 12% das necessidades energéticas mundiais somente a partir dos ventos. E isto, se coloca como um desafio num cenário de crescimento de dois terços da demanda de eletricidade projetado nesse intervalo de tempo.
Os países com o maior número de instalações de energia eólica, são os seguintes: Alemanha (16.629 MW), Espanha (8.263 MW), Estados Unidos (6.740 MW), Dinamarca (3.117 MW) e Índia (3.000 MW). Alguns países, como Itália, Holanda, Japão e Reino Unido, estão acima ou próximos da marca dos 1.000 MW.
A Europa continuou a dominar o mercado global em 2004, com 72.4% das novas instalações (5,774 MW). A Ásia foi responsável por 15.9% das instalações (1.269 MW), seguido pela América do Norte (6.4%; 512 MW) e a região do Pacífico (4.1%; 325 MW). América Latina mais o Caribe (49 MW) e a África (47 MW) ficaram, cada um, com 0.6% do mercado. (Gráfico 3).
“A Europa é líder mundial em energia eólica, mas hoje estamos presenciando a globalização desse mercado. Na União Européia, este mercado tem crescido em média 22% ao ano, nos últimos seis anos; porém, o rápido progresso que essa indústria poderia alcançar é contido por obstáculos como o acesso a placas, a acumuladores e pelas barreiras administrativas”, disse Arthouros Zervos, Presidente da European Wind Energy Association (EWEA). “Novas iniciativas políticas do G-8 poderiam dar um empurrão no mercado de energia eólica; a indústria está bem posicionada e pronta para um começo ligeiro ao menor sinal político”, finalizou.
O crescimento do mercado nos Estados Unidos foi lento devido à grande demora na ampliação da vigência do Production Tax Credit (PTC) federal para a energia eólica, que expirou em Dezembro de 2003 e foi prolongado em Outubro de 2004. Os projetos propostos voltaram com toda a força e a American Wind Energy Association (AWEA) espera que, em 2005, sejam instalados nos EUA mais de 2.000 MW.
A incerteza continua a atormentar o mercado estadunidense, pois o PTC tornará a expirar em Dezembro de 2005, a não ser que o Congresso decida, com rapidez, estender os incentivos.
A indústria de energia eólica dos Estados Unidos está pleiteando uma extensão de longo prazo, pois somente assim poderá planejar um crescimento maior e mais equilibrado para os próximos anos. “Nos Estados Unidos, a tecnologia da energia eólica está oferecendo energia limpa, segura e inesgotável para clientes por todo o País, mas seu uso ainda é atrapalhado pela intermitência e pela incerteza quanto ao incentivo federal para a eólica e para outras fontes renováveis de energia” declarou Randall Swisher, Diretor-Executivo da AWEA. “Mas para que a energia eólica contribua com uma parcela substancial no consumo de eletricidade da nação, as empresas precisam de um planejamento estável, comparável, ao menos, às disponíveis para as tecnologias convencionais.”
“A capacidade de geração de energia eólica na Austrália quase duplicou nos últimos 12 meses, com a instalação de 380 MW no final de 2004. Este tipo de energia é uma das fontes de energia que mais crescem, pois já foi testada, é construí da com rapidez e é viável economicamente”, disse Ian Lloyd-Besson, Presidente da Australian Wind Energy Association (AusWEA).
“Além de ser limpa e não prejudicar o meio ambiente, a energia eólica gera investimentos, rendimentos para a agricultura, é à prova de secas e gera empregos nas comunidades rurais. A Austrália tem algumas das fontes mais poderosas e abundantes de ventos do Planeta podendo chegar a acumular até 8.000 MW de energia eólica com poucas adaptações. Mesmo se desenvolvermos apenas metade disso, os benefícios em relação a empregos na região e às oportunidades de exportação seriam enormes”.
“Em 2004, a indústria de energia eólica do Canadá bateu recordes, com 122 MW instalados. Com certeza esse número será ultrapassado em 2005. Desenvolvimentos recentes nas políticas federais e provinciais de energia prometem aumentar em até dez vezes o número total de capacitações para energia eólica instaladas no Canadá nos próximos 5 anos”, disse Robert Hornung, Presidente da Canadian Wind Energy Association (CanWEA).
Quanto às informações da Ásia, Li Junfeng, Secretário Geral do Chinese Renewable Energy Industries Association (CREIA) disse que “espera-se que a entrada da China no mercado de energia renovável tenha um impacto profundo sobre a indústria global. Gastamos muito tempo e energia aprendendo com os sucessos e os fracassos dos nossos parceiros na Europa e no mundo todo”.
A energia eólica é reconhecida atualmente no Hemisfério Asiático, principalmente na Índia, por ser econômica, completa e por proporcionar uma boa relação custo-benefício, e também por ser uma forma de produção de energia comprovadamente limpa, que não prejudica o meio ambiente – uma fonte de energia muito necessária na Índia.
“A Índia passou por um crescimento sem precedentes no setor de energia eólica. Ao longo do último ano fiscal, isto é, 2003/2004, a capacidade para gerar energia a partir dos ventos, no nosso país, cresceu mais de 35%”, disse, por sua vez, Sarvesh Kumar, Presidente da Indian Wind Turbine Manufacturers Association (IWTMA).
Ainda na região, o representante da Japanese Wind Energy e da Japanese Wind Power Associations, Hikaru Matsumiya, declarou que “o Japão planeja, após a ratificação do Protocolo de Kyoto, atingir a meta de 3.000 MW em energia eólica até o ano 2010. Até agora instalamos cerca de 936 MW, o que significa 20 vezes mais do que era instalado há cinco anos, e esse número é um terço da meta nacional”.
O GWEC, com a autoridade de ser um fórum mundial do setor de energia eólica, sugere políticas nacionais e internacionais mais fortes de apoio à expansão da energia eólica como uma das opções para a diminuição da mudança climática.
Segundo o projeto “Wind Force 12”, se se aumentam os investimentos em energia eólica até um nível no qual ela possa gerar 12% da eletricidade mundial até 2020, resultaria numa redução anual de 1.813 milhões de toneladas de CO2 em 2020, partindo-se do pressuposto de que serão instalados 1.245.000 MW, a partir de fontes fósseis e não-renováveis.
Hoje, a capacidade global de energia eólica instalada no mundo já atingiu o volume recorde de 47.317 MW.

Por Luisa Colasimone (Jornalista do Global Wind Energy Council) Fonte: Revista Eco 21, ano XV, Nº 101 abril/2005.

 

domingo, 5 de setembro de 2010

Fórum de 46 países dá maior clareza sobre financiamento climático

Quarenta e seis países tiveram uma ideia mais clara, nesta sexta-feira (3), do que representará assegurar um acordo de centenas de bilhões de dólares em ajuda climática, uma questão que ameaça as esperanças de que seja aprovado um tratado sobre o aquecimento global.

O encontro informal de dois dias, que reuniu os maiores ‘players’ da questão climática, indicou que o apoio crescente a um “fundo verde” para ajudar a levantar 100 bilhões de dólares ao ano até 2020, disseram alguns dos participantes.

A ministra mexicana das Relações Exteriores, Patricia Espinosa, disse ser possível que o fundo receba sinal verde, em dezembro, durante a conferência da Convenção-quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), formada por 194 países.

“Esperamos poder tomar uma decisão muito formal com respeito ao estabelecimento do fundo e, ao mesmo tempo, decidir sobre como fazer este fundo conseguir destinar os recursos imediatamente, porque há um senso de urgência”, disse Espinosa a jornalistas.

No entanto, o otimismo dela foi rebaixado pelos Estados Unidos, ao alertar que espera uma contrapartida sobre outros temas ambientais revelantes, especialmente o corte de gases de efeito estufa e o monitoramento das garantias nacionais, antes da implantação do Fundo Verde.

“Isto tem que ser parte de um pacote”, disse o enviado climático americano Todd Stern.
“Isto não significa que poderemos negociar mais adiante, (mas) todos estes elementos chave precisam se mexer, não apenas um ou dois”, acrescentou.

O encontro de Genebra visava a restaurar a abalada confiança e focar no pragmatismo após o quase fiasco da Cúpula de Copenhague, em dezembro passado, concebido para selar um acordo para intensificar os cortes de emissões dos gases de combustíveis fósseis a partir de 2012 e reunir bilhões de dólares em ajuda para países vulneráveis.

Marcada por trocas de acusações, a cúpula foi encerrada com um acordo de último minuto, batizado de Acordo de Copenhague, no qual se estabeleceu a meta de reduzir o aquecimento global a dois graus Celsius e contou com o registro de promessas voluntárias para reduzir emissões.

Os países ricos também prometeram mobilizar até 100 bilhões de dólares ao ano em ajuda climática até 2020.

As conversações de Genebra reúnem as maiores economias, os grandes emergentes e países representantes das nações pobres, com vistas a trocar ideias sobre quem deveria administrar o dinheiro e como deveria ser supervisionado.

A secretária-executiva da Convenção-quadro, Christiana Figueres, descreveu o evento como “uma discussão muito, muito útil”.

“Muitas propostas foram feitas. Cabe aos negociadores pegar estas ideias, selecioná-las e inseri-las na discussão mais ampla”, disse à AFP.

Um painel de especialistas sob o mando do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estuda as opções de financiamento, inclusive com a atribuição de taxas de emissões de carbono. O painel se reúne pela última vez em Adis Abeba em 12 de outubro e lançará seu relatório “em 30 de outubro”, explicou Janos Pasztor, integrante do painel. 

(Fonte: Yahoo!)

sábado, 4 de setembro de 2010

Cientistas pedem que casco da tartaruga-de-pente não seja comercializado

Cientistas reunidos no Panamá, esta sexta-feira, exortaram os países do mundo a se abster de usar a tartaruga-de-pente para obter produtos comerciais, pois a espécie se encontra em estado crítico de desaparecimento.
                                                          Tartaruga-de-pente

“Pedimos aos países que não utilizem o produto da tartaruga-de-pente para a comercialização interna”, disse Verónica Cáceres, secretária ‘pro tempore’ da Convenção Interamericana para a Proteção e a Conservação das Tartarugas Marinhas (CIT) que, durante três dias, reuniu cientistas de 15 países no Panamá.

É comum, sobretudo na América Central e no Caribe, o uso da carapaça da tartaruga por parte de moradores da costa e empresas turísticas para fabricar colares e outros artesanatos vendidos a turistas, o que provoca a caça indiscriminada do animal.

“Pensamos que os mesmos produtos que estão se utilizando da tartaruga-de-pente poderiam ser feitos de algum outro tipo de material”, disse Cáceres à AFP.

Das seis espécies de tartarugas marinhas que vivem nas águas do continente americano (oliva, tartaruga-de-couro, cabeçuda, tartaruga-de-pente e a tartaruga de Kemp), todas correm risco de extinção, mas a tartaruga-de-couro, a tartaruga-verde e a tartaruga-de-pente estão em situação mais crítica, segundo os cientistas.

Por isso, a Convenção tentará incorporar Nicarágua e El Salvador e países do Caribe insular, como Cuba, Haiti, República Dominicana e Trinidad e Tobago para “harmonizar” políticas comuns na região, que tornem mais eficaz a proteção de uma espécie que pode fazer seu ninho em uma praia do México, e buscar alimento nas águas do Chile ou da Argentina.

Cáceres assegurou que, apesar da crítica situação das tartarugas, na costa pacífica da Nicarágua e de El Salvador estão se reportando maiores nidificações da tartaruga-de-pente, assim como no México e na Costa Rica, das varidades conhecidas como oliva e verde.

A CIT entrou em vigor em 2001 como um tratado intergovernamental, ao qual pertencem Brasil, Argentina, Antilhas Holandesas, Belize, Chile, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Panamá, Peru, México, Uruguai e Venezuela.  

(Fonte: Yahoo!)

Cientistas afirmam que buraco na camada de ozônio está cada vez maior

Um artigo que será entregue por pesquisadores da Argentina, Brasil, Chile, e Holanda à revista “Geophysical Research Letters” comprovou que um buraco na camada de ozônio, localizado em cima do estado do Rio Grande do Sul, tem ficado cada vez maior, desprotegendo por completo a região, que está vulnerável à incidência de raios ultravioleta.

De acordo com os pesquisadores, em 2009 o limite da camada de ozônio atingiu a Argentina e o Chile, mas células de ar pobres em ozônio desprenderam-se atingindo a região de Santa Maria, no RS. Medições realizadas com sondas e balões constataram que a temperatura da estratosfera cai durante a formação do buraco de 60 graus Celsius negativos 80 graus Celsius negativos, no mês de setembro, permanecendo até dezembro.

O artigo explica que a radiação ultravioleta não tem conexão direta com o fenômeno do aquecimento global, contudo, a incidência desses raios em uma área poluída podem provocar reações químicas que acarretem a elevação de temperaturas.

O buraco, tradicionalmente, se forma sobre a Antártica no mês de setembro. O aquecimento global e a formação do fenômeno tem despertado a curiosidade dos cientistas. 

 (Fonte: JB Online)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Catástrofes mostram necessidade gritante de ação climática, diz ONU

A nova chefe do clima na ONU, Christiana Figueres, alertou nesta quinta-feira (2) que a série de calamidades climáticas demonstram a urgência de se chegar a um acordo revolucionário sobre o aquecimento global ainda neste ano.

Falando antes de uma rodada de conversações com 40 países sobre finanças, um tema que tem contribuído para paralisar as negociações climáticas na ONU, Figueres disse que as enchentes no Paquistão, os incêndios na Rússia e outros desastres ambientais são um chocante sinal de alerta.

“As notícias demonstram que um futuro de desastres climáticos intensos e globais não é o futuro que nós desejamos”, disse à imprensa Figueres, recém-indicada para chefiar a secretaria-executiva da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (UNFCCC, na sigla em inglês).

“A ciência irá demonstrar se e como estes eventos estão relacionados com as mudanças climáticas causadas pelas emissões de gases-estufa pela humanidade, mas o ponto é claro: não temos condições de enfrentar uma escalada de desastres deste tipo”, acrescentou.

As conversações em Genebra, que se estendem até sexta-feira, reúnem mais de 40 países em nível ministerial, inclusive economias avançadas, grandes emergentes e países representativos de nações pobres.
O objetivo é estabelecer um “diálogo” nas linhas gerais de como arrecadar 100 bilhões de dólares ao ano até 2020.

As muitas questões incluem os recursos para este fundo, o papel dos setores público e privado e como o dinheiro seria administrado.

Sobre a mesa também está a questão de como implementar de forma rápida recursos de 30 bilhões de dólares nos próximos três anos.

As duas são promessas chave feitas pelos países ricos na Cúpula do Clima de Copenhague, em dezembro passado, um evento que esteve à beira da catástrofe por causa de disputas e trocas de acusações.

Hoje, a desconfiança impera, especialmente entre os países em desenvolvimento, em vista das poucas premissas sólidas acertadas no encontro na capital dinamarquesa.

“Ficaremos muito satisfeitos com o encontro (em Cancún) se ele começar a dar sinais de confiança, de um entendimento comum dos desafios…. Das questões importantes; isto seria um enorme avanço”, afirmou o negociador suíço Franz Perrez.

Os países em desenvolvimento, em particular, querem garantias de que os 30 bilhões de dólares do financiamento de curto prazo virão de novas fontes e não serão retiradas da ajuda ao desenvolvimento ou de orçamentos já existentes, explicou o conselheiro político da organização não-governamental Oxfam, Romain Benicchio.

Figueres pediu aos governos que concordem em “quatro ou cinco” grandes suportes durante as conversações climáticas da UNFCCC previstas para o fim do ano, em Cancún, e que servirão de plataforma para um pacto global sobre o clima a partir de 2012.

Uma das questões para debate em Cancún será o financiamento.

Estima-se que sejam necessários centenas de bilhões de dólares para evitar futuras emissões de gases-estufa de países emergentes, e para ajudar as nações pobres a enfrentar a intensificação dos efeitos das mudanças climáticas, como seca, cheias, tempestades e elevação do nível dos mares.

Suíça e México, que partilham a organização do evento, insistiram que as conversações em Genebra não constituem um encontro de uma elite.

Ao contrário, afirmaram, seu resultado alimentará o processo no âmbito da ONU, o único meio válido, apesar de seus muitos problemas, para se tratar da ameaça das mudanças climáticas.

O próximo fórum da Convenção-quadro, integrada por 194 países, está prevista para outubro, em Tianjin, na China, antes da Cúpula de Cancún, prevista para 29 de novembro a 10 de dezembro.

Depois do traumático resultado da COP-15, em Copenhague, as expectativas estão baixas.

Se tudo correr bem, o acordo entrará em vigor após 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto – atual documento de compromissos da UNFCC -, estabelecendo uma nova diretriz para reduzir as emissões de gases-estufa de origem antropogênica – provocada pelo homem – e para se estabelecer o apoio financeiro necessário para cumprir este objetivo. 

(Fonte: G1)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Aumenta o número de conflitos por água no país

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou nesta quarta-feira, 1º de setembro, dados parciais do levantamento “Conflitos no Campo”, relacionados ao período de 1º de janeiro a 31 de julho de 2010.



No documento destaca-se o aumento do número de conflitos por água no país. Durante o período, foram registrados pela CPT 29 conflitos pela água envolvendo 25.255 famílias – número 32% maior do que em 2009, quando foram registrados 22 conflitos envolvendo 20.458 famílias.
Fonte:
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