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Ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, com o aquecimento Global poderá sumir do Mapa.

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?


sábado, 31 de março de 2012

Excesso de CO2 atmosférico pode reduzir o crescimento das árvores

A elevação das temperaturas pode colocar as plantas sob estresse, o que pode compensar os benefícios de mais dióxido de carbono.


 
Um estudo [Recent widespread tree growth decline despite increasing atmospheric CO2] publicado na PLoS ONE da semana passada indica que, em vez de crescer mais rapidamente e absorver mais dióxido de carbono, na medida em que o planeta se aquece, as árvores da floresta pode crescer mais lentamente. Mais dióxido de carbono na atmosfera geralmente deve aumentar as taxas de crescimento das plantas, uma vez que o dióxido de carbono é a matéria-prima para a fotossíntese. Pelo menos em tese.
Por outro lado, a elevação das temperaturas pode colocar as plantas sob estresse, o que pode compensar os benefícios de mais dióxido de carbono. Os pesquisadores examinaram amostras de núcleo de quatro espécies de árvore [abeto-negro, pinheiro vermelho, carvalho vermelho e bordo], cujo crescimento, nas florestas de Ontário, é bem documentado. A partir dos exames, os pesquisadores descobriram que os anéis de crescimento das árvores foram mais estreitos nos anos mais recentes, com o dióxido de carbono atmosférico aumentado.
A comparação dos anéis de crescimento com as taxas de isótopos de carbono (que captam a resposta de uma árvore ao estresse de temperatura) sugeriram que o declínio do crescimento foi devido a temperaturas menos ‘hospitaleiras’. O aumento da temperatura, portanto, foi mais do que suficiente para compensar o aumento do dióxido de carbono, reduzindo a taxa de crescimento.

Fonte:
EcoDebate/EcoAgência
Editado por este Gestor em 31/03/2012 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Aquecimento global está perto de se tornar irreversível, dizem cientistas

O mundo está perto de atingir um estado crítico que vai torná-lo irreversivelmente mais quente, tornando esta década crítica nos esforços para conter o aquecimento global, alertaram cientistas nesta segunda-feira (26).

Reunidos em Londres, na Inglaterra, para a conferência “Planeta sob pressão”, que se encerra na próxima quinta-feira (29), pesquisadores afirmaram que mesmo com diferentes estimativas, as temperaturas do mundo parecem caminhar no sentido de um aumento de 6ºC até 2100, caso a emissão de gases do efeito estufa aumente sem controle.

Com o crescimento das emissões, especialistas dizem que o mundo está perto de atingir limites que vão tornar os efeitos do aquecimento global irreversíveis, como o derretimento da cobertura de gelo polar e perda de floresta.

“Esta é a década crítica. Se nós não invertermos a curva nesta década nós vamos ultrapassar estes limites”, disse Will Steffen, diretor executivo do instituto de mudança climática da Universidade Nacional da Austrália.

Apesar deste senso de urgência, um novo tratado global sobre mudança climática que obrigue os maiores poluidores mundiais, como os Estados Unidos e a China, a cortar emissões só será acordado em 2015 – para entrar em vigor em 2020.

Momento limite – Para a cobertura de gelo – enormes refrigeradores que retardam o aquecimento do planeta – o ponto limite já foi ultrapassado, afirmou Steffen. A cobertura de gelo do oeste da Antártica já encolheu ao longo da última década e a cobertura da Groenlândia perdeu em torno de 200 km³ por ano, desde 1990.

A maioria das estimativas climáticas concorda que a floresta amazônica vai se tornar mais seca conforme o planeta esquente. Mortes de grandes porções de floresta provocadas pela seca têm aumentado temores de que estamos prestes a viver um ponto limite, quando a vegetação vai parar de absorver emissões e começar a liberar gases na atmosfera.

Nos piores cenários, entre 30 a 63 bilhões de toneladas de carbono podem ser liberadas por ano a partir de 2040, aumentando para até 380 bilhões até 2100. Como comparação, a quantidade de CO2 liberada por combustíveis fósseis anualmente é de 10 bilhões de toneladas.

O aumento do CO2 na atmosfera também tornou os oceanos mais ácidos conforme eles absorvem os gases. Nos últimos 200 anos, a acidificação dos oceanos ocorreu em uma velocidade não vista em 60 milhões de anos, disse Carol Turley do Laboratório Marinho de Plymouth.  

(Fonte: G1)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Prefeito que iniciar tratamento adequado do lixo não será punido com base na nova lei de resíduos sólidos

Os municípios que não conseguirem se adequar às normas previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, como a eliminação definitiva dos lixões até 2014, mas estiverem com as ações em andamento, não devem temer a lei de crimes ambientais. Na avaliação do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, o prazo definido pela legislação que trata da gestão de resíduos é curto, mas as prefeituras precisam, pelo menos, iniciar as ações para enfrentar o problema do lixo sob a ótica da nova lei.

“Não queremos punir por punir e transformar administradores municipais em criminosos ambientais. O município que estiver agindo no sentido de resolver o problema terá como fazer acordos. Mas, os gestores municipais que estiverem dormindo até 2014, correm o risco de ser responsabilizados”, alertou.
Além de acabar com os lixões, substituindo-os por aterros sanitários adequados, as prefeituras têm dois anos para implantar a coleta seletiva de lixo e a logística reversa, que são os processos de recolhimento de lixo pelos próprios fabricantes e por empresas de reciclagem. De acordo com o mapa do Ministério do Meio Ambiente, algumas regiões estão adiantadas na implantação dos novos procedimentos em relação ao lixo.

Londrina e Araxá, por exemplo, foram apontadas como modelo na coleta e no tratamento adequado do lixo. Por outro lado, cerca de 70% dos municípios brasileiros estão bem distantes das obrigações que a nova legislação impõe.  

(Fonte: Carolina Gonçalves/ Agência Brasil)