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sábado, 30 de julho de 2011

Poluição pode causar danos cerebrais e depressão

Estudo mostra que exposição prolongada à poluição do ar pode danificar o cérebro e causar depressão, além de provocar problemas de aprendizagem e memória.

Imagem:green.in.msn.com    


Por Redação CicloVivo
 
Um estudo feito na Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, mostra que a exposição prolongada à poluição do ar pode danificar o cérebro e causar depressão, além de provocar problemas de aprendizagem e memória. 

As pesquisas mostraram que, em longo prazo, o ar poluído poderia causar transformações físicas no cérebro.

“Enquanto outros estudos analisaram o impacto da poluição do ar sobre o coração e os pulmões, este é um dos primeiros a observar o efeito sobre o cérebro”, disse a estudante de doutorado e líder do estudo Laura Fonken. 

"Os resultados sugerem que a exposição prolongada ao ar poluído pode ter visíveis efeitos negativos sobre o cérebro que pode levar a uma variedade de problemas de saúde", disse ela, à revista “Psiquiatria Molecular”. 

A pesquisadora ainda explicou que o resultado da pesquisa serve como um sinal de alerta quanto aos perigos a que os moradores de grandes cidades estão expostos 

constantemente. "Isso pode ter implicações importantes e preocupantes para as pessoas que vivem e trabalham em áreas urbanas poluídas em todo o mundo." 

A doutoranda e seus colegas da Universidade de Ohio expuseram seres em ar filtrado ou em ar poluído seis horas por dia, cinco dias por semana por dez meses. 

Após a exposição, testes comportamentais foram realizados, incluindo aprendizado e teste de memória. Depressão, níveis de ansiedade mais elevados e perda de memória foram detectados naqueles expostos à poluição.
Fonte: Eco Agência

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Fêmea ancestral de todos os ursos polares viveu na Irlanda, diz estudo

Cientistas descobriram que a fêmea ancestral de todos os ursos polares era marrom e viveu no que hoje é a Grã-Bretanha e a Irlanda durante a última era do gelo, entre 20 mil e 50 mil anos atrás.


As mudanças climáticas afetaram o manto de gelo do Atlântico Norte e provavelmente deram origem a sobreposições temporárias nos habitats dos ursos. Essas sobreposições levaram ao cruzamento entre as espécies diferentes, introduzindo o DNA materno dos ursos pardos nos ursos polares, de acordo com um estudo desenvolvido por pesquisadores britânicos e norte-americanos.


Os achados, publicados online na revista “Current Biology”, devem ajudar a direcionar os esforços para a conservação dos ursos polares, que estão na lista das espécies ameaçadas de extinção.

Os ursos polares e os pardos são espécies muito diferentes entre si no que diz respeito ao tamanho do corpo, pele e coloração, tipo de pelo, estrutura dentária e várias outras características físicas, explicaram os pesquisadores.


Em termos de comportamento, eles também são bem distintos. Os ursos polares nadam muito bem e estão adaptados ao estilo de vida do Ártico. Os ursos pardos, por sua vez, são escaladores e preferem as florestas montanhosas e os vales dos rios da Europa, da Ásia e daAmérica do Norte.


Fixação – “Apesar dessas diferenças, sabemos que as duas espécies se cruzaram e provavelmente em muitas ocasiões durante os últimos 100 mil anos”, disse Beth Shapiro, da Penn State University, que liderou o estudo.


“Uma pesquisa anterior havia indicado que o urso pardo contribuiu com material genético à linhagem mitocondrial do urso polar – a parte materna do genoma, ou o DNA que é transmitido exclusivamente pelas mães aos filhotes”.


“Mas, até agora, não estava claro quando os ursos polares modernos adquiriram o genoma mitocondrial em sua forma presente”.


A equipe de Shapiro fez a análise genética de 242 ursos pardos e das linhagens mitocondriais dos ursos polares, estendendo-se pelos últimos 120 mil anos e por várias faixas geográficas.


Segundo suas descobertas, o DNA da mitocôndria do urso polar moderno provavelmente passou por uma fixação – uma redução drástica na variação genética e uma transição para o estado no qual uma piscina genética inteira inclui apenas a forma de um gene em particular.


Essa fixação provavelmente ocorreu durante ou pouco antes do pico da última era do gelo, afirmaram eles, possivelmente há até 50 mil anos, perto do que hoje é a Irlanda.


“A coisa estranha é que, embora os ursos polares e os ursos pardos estejam por aí há muito tempo e sejam marcadamente diferentes, esses genes do urso pardo irlandês passaram para os ursos polares muito rapidamente”, disse Mark Thomas, do departamento de Genética, Evolução e Ambiente da University College de Londres.


“Isso mostra que a ancestralidade e as origens não são tão simples como poderíamos pensar”. 

(Fonte: G1)