RELATOS, NOTÍCIAS, CRÍTICAS, PESQUISAS, RESULTADOS, COMENTÁRIOS, NA VISÃO AMBIENTAL

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Ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, com o aquecimento Global poderá sumir do Mapa.

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?


domingo, 29 de novembro de 2009

Nova espécie de camaleão é descoberta em boca de cobra


O novo animal foi batizado de Kynyongia magomberae, em homenagem à floresta de Magombera, onde foi encontrado

Uma equipe de cientistas descobriu uma nova espécie de camaleão em uma floresta da Tanzânia ao ver um deles quase sendo engolido por uma cobra.

Andrew Marshall, do Departamento de Meio-Ambiente da Universidade de York e chefe da equipe de pesquisadores em campo, disse que a cobra fugiu ao vê-lo, mas antes cuspiu o animal ainda vivo.

Comparando-o com outros dois camaleões semelhantes encontrados depois na mesma região, os cientistas constataram que se tratava de uma espécie até então desconhecida. A confirmação veio após análise genética dos animais.

Em um artigo publicado na revista especializada African Journal of Herpetology, eles batizaram o novo animal de Kynyongia magomberae, em homenagem à floresta de Magombera, onde foi encontrado.

Ameaçado

"As espécies de camaleão tendem a se concentrar em áreas pequenas e, infelizmente, o habitat do qual este novo animal depende - a floresta de Magombera - está ameaçado", afirmou Marshall. "Esperamos que esta descoberta estimule os esforços para dar mais proteção a esta região e a outras próximas."

Essa floresta da Tanzânia abriga ainda os macacos piliocolobus, que estão ameaçados de extinção. Por causa da tática de camuflagem do camaleão, muitas espécies passam despercebidas pelos cientistas. Ainda assim, cerca de duas novas espécies do réptil são descobertas a cada ano no mundo.

"É maravilhoso encontrar uma nova espécie desta maneira", disse Marshall ao jornal britânico The Daily Telegraph. "Eu trabalho na Tanzânia há 11 anos e identifiquei algumas novas espécies de árvores, mas encontrar um ser vertebrado é muito especial."

Fonte: BBC.Brasil.com

sábado, 28 de novembro de 2009

Análise do Ciclo de Vida (ACV) e Reciclagem


As informações coletadas na ACV e os resultados de sua análise e interpretações podem ser úteis para tomadas de decisão, na seleção de indicadores ambientais relevantes para avaliação de desempenho de projetos ou reprojetos de produtos ou processos e/ou planejamento estratégico.


A análise de ciclo de vida é uma técnica para avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados a um produto, compreendendo etapas que vão desde a retirada da natureza das matérias-primas elementares que entram no sistema produtivo, à disposição do produto final. Essa técnica também é conhecido como análise "do berço ao túmulo".

A análise de ciclo de vida de produtos é, na verdade, uma ferramenta técnica que pode ser utilizada em uma grande variedade de propósitos. As informações coletadas na ACV e os resultados de sua análise e interpretações podem ser úteis para tomadas de decisão, na seleção de indicadores ambientais relevantes para avaliação de desempenho de projetos ou reprojetos de produtos ou processos e/ou planejamento estratégico.

A ACV encoraja as indústrias a considerar as questões ambientais associadas aos sistemas de produção: insumos, matérias-primas, manufatura, distribuição, uso, disposição, reuso, reciclagem. Pode-se dizer também, que ela nos ajuda a identificar oportunidades de melhoramentos dos aspectos ambientais de uma empresa.

Segundo Luís Briones, presidente do Programa Plastivida/ABIQUIM, números exatos sobre a performance energética do setor da reciclagem só serão obtidos com o uso das ferramentas da Análise do Ciclo de Vida (ACV).

Briones lembra que há estudos baseados em ACV que têm demonstrado que as quantidades de energia gastas para obter um produto a partir de matéria-prima virgem são maiores que aquelas gastas para produzi-lo com resíduos reciclados.

Por isso, dada a atual crise energética, o governo deveria estabelecer com máxima urgência uma Política Nacional de Gestão de Resíduos Sólidos, com responsabilidade compartilhada entre todos os setores envolvidos, ou seja, Poder Público, sociedade e setor produtivo. Essa gestão compartilhada e integrada dos resíduos sólidos urbanos deve ser feita localmente, contemplando todas as possibilidades disponíveis e tomando como base as realidades e necessidades sociais, econômicas e ambientais. E, é lógico, sem perder de vista que a reciclagem tem mostrado ser mais econômica nos aspectos de consumos de energia, água e materiais acessórios utilizados diretamente na produção de um bem, quando comparada à produção a partir de matéria-prima virgem, conclui Briones.

1- Quando o aço é produzido inteiramente a partir da sucata, a economia de energia chega a 70% do que se gasta com a produção a base do minério de origem. Além disso, há uma redução da poluição do ar (menos 85%) e do consumo de água (menos 76%), eliminando-se, ainda, todos os impactos decorrentes da atividade de mineração.

2- O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica que a necessária para obter papel da polpa da madeira. O papel feito com material reciclado reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de reduzir a necessidade de derrubar árvores.

3- Na reciclagem do vidro é possível economizar, aproximadamente, 70% de energia incorporada ao produto original e 50% menos de água.

4- Com a reciclagem de plásticos economiza-se até 88% de energia em comparação com a produção a partir do petróleo e preserva-se esta fonte esgotável de matéria-prima.

Em resumo, a ACV pode ser utilizada para obter-se um melhor entendimento de todo o sistema utilizado para se produzir um produto, e conseqüentemente aprimorá-lo.

Redação Reciclagem - Ambiente Brasil




sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Poluição Química

É a poluição mais comum, incluindo tanto efeitos químicos causados por esgotos domésticos até os resíduos industriais.

A poluição química abrange uma grande variedade de alterações ecológicas. É a poluição mais comum, incluindo tanto efeitos químicos causados por esgotos domésticos até os resíduos industriais. O efeito químico causado pelos esgotos vem da própria decomposição biológica. A elevação do teor de amônia, por exemplo, é causa de perturbações ecológico-sanitárias.

Casos semelhantes ocorrem também com compostos com altas concentrações de fósforo, enxofre etc., dando origem a substâncias que podem alterar significativamente o meio.

Os químicos inorgânicos – na maioria contaminantes – dos rios urbanos podem apresentar complexos químicos de boro, bário, cádmio, cloro, cobre, cromo, flúor, fósforo, ferro, manganês, magnésio, nitritos e nitratos, chumbo, selênio, sulfatos e zinco, além de outros, com menor freqüência. Vários desses produtos são resíduos das atividades agropecuárias e da agroindústria.

Três exemplos caracterizam bem a diversidade de aspectos ecológicos resultantes da poluição química: os agentes redutores, os agentes eutrofizantes e os tóxicos seletivos recalcitrantes.

Agentes redutores são compostos químicos ávidos de oxigênio, como os sais ferrosos, por exemplo. Quando lançados na água combinam-se rapidamente ao oxigênio dissolvido, provocando a diminuição do oxigênio independentemente da atividade microbiana. É a Demanda Química de Oxigênio – DQO, cuja combinação é espontânea. Muitos despejos industriais geram reduções da concentração de oxigênio dos rios por causa dessa demanda.

Agentes eutrofizantes são os que fertilizam a água, podendo levar à excessiva proliferação de microrganismos – como as algas microscópicas que realizam a síntese de compostos orgânicos, utilizando-se do gás carbônico (como fonte de carbono) e da luz solar (como fonte de energia).

Os elementos que os vegetais verdes necessitam para seu crescimento e proliferação, são o nitrogênio, o fósforo e o potássio, assimilados em forma de sais. Por conseguinte, a elevação intencional ou acidental da concentração destes elementos, produz aumento da concentração de algas, a não ser que falte luz no ambiente.

Esses elementos são adicionados diretamente na forma de nitratos e fosfatos ou, indiretamente, na forma de compostos orgânicos – matéria fecal – que é também um adubo orgânico. Por decomposição biológica formam amônia ou nitratos e fosfatos (pequenas lagoas de sítios, onde existem patos ou onde se lançam as fezes de suínos, apresentam forte coloração verde: os excrementos animais fertilizam as águas causando a proliferação de algas microscópicas).

Os agentes eutrofizantes enriquecem a vida aquática, porque a atividade fotossintética – do fitoplâncton – as fontes primárias de mátria orgânica e o oxigênio disponível, levam à proliferação do zooplanton, e dos peixes que dele se nutrem. Assim, o processo é de grande interesse para o piscicultor, que obtém alimento rico e barato para seus peixes, apenas adubando as águas com fosfatos e nitratos de uso agrícola. Porém, o excessivo desenvolvimento de algas constituindo um desequilíbrio ecológico, pode ser prejudicial a outros usos da água.

Os tóxicos seletivos recalcitrantes formam um grupo químico especializado, onde se incluem os detergentes sintéticos não biodegradáveis, os inseticidas e os herbicidas sintéticos.

Estes produtos têm a capacidade de interferir no pH (potencial hidrogeniônico) da água, criando situações de acidez (abaixo do índice pH 7) ou alcalinidade (acima do pH 7), na graduação de 1 a 14. Em condições naturais, os rios equilibram a acidez causada pelas atividades respiratórias dos seres aquáticos, que produzem ácido carbônico, com a alcalinidade dos carbonatos obtidos das rochas calcáreas. Quando uma emanação industrial ácida ou alcalina altera o pH das águas – caso das usinas açucareiras – provoca a mortandade da vida aquática.

Os tóxicos recalcitrantes também afetam a salinidade das águas, e com elas o valor osmótico, que tem a ver com a permeabilidade das membranas às pequenas moléculas de sais. É o efeito osmótico que faz com que uma célula de um animal marinho se arrebente se colocada em água doce, e a célula de um animal de água doce se murche em ambiente marinho.

O terceiro fenômeno importante nestes tóxicos é o da tensão superficial, que é profundamente afetado pelos detergentes. A coesão molecular da camada superficial da águas é essencial para uma infinidade de seres aquáticos, inclusive de grande porte, como é o caso dos patos.

Os detergentes reduzem muito a força de coesão entre as moléculas de água, permitindo maior poder de difusão e penetração. Com isto, produzem danos profundos na fauna microbiana aquática que vive à superfície das águas, e afetam todos os seres aquáticos (atingindo as brânquias e sistemas respiratórios).

Vários inseticidas e herbicidas, mesmo os não aplicados diretamente nas águas, por exemplo, para controle de insetos como os borrachudos, ou no controle químico das plantas aquáticas, mas usados nas lavouras e lixiviados até os cursos d’água pela superfície, adsorvidos em partículas erodidas ou pelas águas freáticas, tem mostrado capacidade de persistência e difusão surpreendentes, nos tecidos de seres vivos e em deposições orgânicas, cujos efeitos, frequentemente não perceptíveis nas condições normais, se mostram nas situações ambientais mais críticas: estiagens, cheias, inversões térmicas dos corpos d’água, atuando de forma sinérgica ou cumulativa, podendo apresentar resultados ecologicamente devastadores.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Poluição Orgânica

Toda a poluição orgânica, seja originada por produtos fisiológicos, ou de origem industrial bioassimilável, apresenta o mesmo tipo de conseqüências ecológicas.

A poluição orgânica concentra-se nas regiões onde há grande demografia, especialmente nas margens de cursos d’água proporcionalmente pequenos. Com a concentração humana, normalmente ocorre também as influências do desenvolvimento industrial. Certamente há interesse prático em distinguir os tipos de poluição, se natural ou artificial da sua origem.

Toda a poluição orgânica, seja originada por produtos fisiológicos, ou de origem industrial bioassimilável, apresenta o mesmo tipo de conseqüências ecológicas. Entretanto, a primeira em geral, apresenta reações microbiológicas, enquanto que a segunda possui componentes bioquímicos, tais como detergentes e produtos tóxicos.

Do ponto de vista puramente ecológico, porém, pode-se considerar a poluição orgânica como um fenômeno único e uniforme em seus efeitos bióticos aquáticos, distinta de outros tipos de poluição.

Um rio que passa por uma região urbana média, com uma variedade de indústrias já implantadas, pode apresentar uma variada carga de contaminantes orgânicos e inorgânicos. Os orgânicos podem ser vivos, como os bacilos coliformes, entre os quais se destacam os coliformes fecais, bactérias transmissoras de endemias, como o tétano, tifo e muitas outras, e organismos na forma de vírus, alguns constituindo próprio ambiente. Outros contaminantes têm origem organo-química, tais como os cianuretos, os fenóis, os agrotóxicos, tais como resíduos de mercuriais, fosforados e vários outros, inclusive de uso já proibido pela legislação.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cientistas alertam para risco de planeta aquecer 7 ºC até 2100

O aquecimento do planeta pode ser pior que previsto anteriormente e corre o risco de chegar a 7 graus Celsius até 2100, segundo um grupo de 24 especialistas em clima que destacaram, antes da cúpula de dezembro em Copenhague, a necessidade de ações rápidas e eficazes.

O Instituto de Pesquisa sobre os Impactos do Clima de Potsdam, na Alemanha, publicou nesta terça-feira (24) um documento de 64 páginas que sintetiza os trabalhos científicos sobre aquecimento global divulgados desde o quarto relatório (2007) do Painel Intergovernamental de especialistas sobre a mudança climática (IPCC), e que inclui um apelo à ação imediata.

"A temperatura média do ar deve aumentar entre 2 ºC e 7 ºC até 2100 em relação ao período pré-industrial", afirmaram os autores do documento.

O aumento de 40% das emissões de dióxido de carbono (CO2) entre 1990 e 2008 torna mais difícil atingir a meta fixada pelos dirigentes de alguns países industrializados e emergentes de limitar a dois graus o aquecimento do planeta.

"Cada ano de atraso na ação aumenta as possibilidades de o aquecimento ultrapassar os 2 ºC", advertiram os estudiosos.

Segundo Hans Joachim Schellnhuber, diretor do Instituto de Potsdam e membro do IPCC, o relatório é um último apelo dos cientistas aos negociadores dos 192 países que devem se encarregar de discutir a proteção do planeta em Copenhague de 7 a 18 de dezembro.

"Eles devem saber a verdade sobre o aquecimento do planeta e os riscos sem precedente que isso implica", destacou Schellnhuber.

Aos que ainda duvidam da origem humana do aquecimento, o documento de Potsdam lembra que, no primeiro quarto do século 20, as temperaturas médias aumentavam 0,19º por década, o que corresponde perfeitamente às previsões calculadas com base nas emissões de gás de efeito estufa.

Um dos efeitos mais alarmantes da mudança climática é a multiplicação dos fenômenos meteorológicos extremos, tanto em termos de temperaturas (calor) como de precipitações (secas e inundações). Além disso, pode elevar o nível dos mares.

Mares - A alta atual do nível dos mares, de 3,4 milímetros por ano durante os últimos 15 anos, é superior em 80% às previsões feitas pelo IPCC, segundo especialistas.

Por isso, agora, em vez de uma faixa compreendida entre 18 e 59 cm de aumento, os especialistas consideram que, se as emissões de gases de efeito estufa não diminuírem, o degelo dos polos provocará a alta do nível das águas marinhas de um a dois metros até o final do século.

O degelo do Ártico, 40% mais rápido que o previsto pelo IPCC, significa também que os oceanos absorverão mais calor do sol, o que, por sua vez, vai acelerar o degelo dos polos.

Por isso, o documento de Postdam destaca que, se não forem adotadas medidas eficazes, inúmeros ecossistemas sofrerão danos irreversíveis.

O desmatamento e as secas mais severas na Amazônia podem transformar, em poucas décadas, a maior floresta tropical do mundo em uma savana, dizem eles os especialistas.

Para limitar o aquecimento a 2 ºC é necessário que as emissões parem de aumentar entre 2015 e 2020 para, depois, diminuírem rapidamente, concluem.
(Fonte: Folha Online)

Poluição Física

Partículas em suspensão causam turbidez e substâncias pigmentadas em solução que dão cor às águas, limitam a penetração dos raios solares na água, restringindo o desenvolvimento de algas e a fotossíntese.

São vários os fatores físicos que causam ou concorrem para o agravamento da poluição. Partículas em suspensão causam turbidez e substâncias pigmentadas em solução que dão cor às águas, limitam a penetração dos raios solares na água, restringindo o desenvolvimento de algas e a fotossíntese. Esse fenômeno ocorre em rios que carreiam a erosão agrícola – com os adubos e matéria orgânica – e nos rios fortemente poluídos por esgotos, que contém partículas em suspensão. Nessas condições, há um agravamento da qualidade das águas: junto com o intenso e acelerado consumo de oxigênio, há inibição no processo fotossintético.

A precipitação dessas partículas, sobre os organismos aquáticos causa perturbações ecológicas. Os organismos ficam cobertos de uma camada de partículas que impedem sua respiração e os intercâmbios com o meio. Nos casos extremos, peixes morrem asfixiados por obstrução das brânquias.

Outra grave interferência física é a relacionada com a elevação da temperatura. Não é o efeito direto do calor sobre os organismos aquáticos que deve ser considerado, mas sim o efeito ecológico, indireto, resultante da perda de oxigênio pela água sempre que a temperatura é ligeiramente elevada.

A solubilidade dos gases na água é inversamente proporcional à sua temperatura. Este fenômeno pode ser observado ao abrir uma garrafa de refrigerante gasoso, que contém gás carbônico dissolvido em alta concentração. Quando o refrigerante está gelado, ao abrir há pouco desprendimento de gás, ao contrário do que acontece se estiver à temperatura ambiente, quando forma muita espuma.

Fato similar ocorre com o oxigênio dissolvido na água. Ao nível do mar, a água de um rio à temperatura de 10º C pode conter até 11,3 miligramas por litro de oxigênio dissolvido; a 35º C a concentração se reduz a menos que 7,0 mg/L.

Muitas espécies de insetos com larvas aquáticas somente são encontradas em águas frias de montanhas, por causa do maior teor de oxigênio destas. Uma pequena elevação dessa temperatura causaria um verdadeiro desastre ecológico. Esses fatos são conseqüências da poluição térmica. Várias indústrias utilizam águas correntes para refrigeração e outras, como as usinas termelétricas, produzem vapor para acionar turbinas geradoras. A produção do gradiente térmico usa grandes quantidades de água que são lançadas, ainda quentes, nos rios ou mar.

Na área de agroindústrias, vale ressaltar as usinas canavieiras. A água quente que circula em serpentinas para aquecimento e evaporação do caldo de cana, é lançada nos rios, causando mortalidades de peixes mesmo mantendo baixa DBO e aparentemente sem aquecerem significativamente a água dos rios. O efeito ecológico desse processo não é devido à demanda bioquímica, mas à demanda térmica de oxigênio, suficiente para causar a asfixia dos peixes.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Emissões de gases de efeito estufa atingem nível recorde

Organização Meteorólogica Mundial divulga estudo que revela concentrações alarmantes de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso na atmosfera terrestre; pesquisa monitorou rede de estações localizadas em mais de 50 países.


Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Organização Meteorológica Mundial, OMM, mostra que os níveis globais de gases que provocam o efeito estufa continuam a crescer.

O estudo revela que as concentrações de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, que tem maior duração na atmosfera, atingiram taxas recordes registradas desde a era pré-industrial do século 18.

Queima

O aumento na força radioativa provocada por esses gases chegou a 26% desde 1990. E só entre 2007 e 2008, a alta foi de 1,3%.

Os gases de efeito estufa bloqueiam a radiação e provocam o aquecimento na atmosfera terrestre.

Só o dióxido de carbono, o mais importante gás emitido por seres humanos, foi responsável por um aumento de 86% na força radioativa da Terra entre 2003 e 2008, quatro vezes superior a qualquer outra emissão combinada. E desde 1750, a presença de dióxido de carbono na atmosfera cresceu 38%.

Metano

Já o gás metano, cuja concentração permaneceu estável por sete anos, registrou aumento de 18%, provocado principalmente pelo cultivo agrícola de arroz, aterros e a combustão de biomassa.

A queima de combustíveis fósseis e a agricultura são os maiores responsáveis pelo aquecimento global e, como consequência, pelas mudanças climáticas.

O relatório da OMM foi desenvolvido com base na observação de uma rede de estações de pesquisa em mais de 50 países.

Fonte: Rádio ONU/EcoAgência


Por Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York

Assoreamento

O assoreamento revela os cuidados que a população situada na bacia de drenagem de um rio tem com os solos agrícolas.

Produto direto da erosão dos solos, o assoreamento revela os cuidados que a população situada na bacia de drenagem de um rio tem com os solos agrícolas.

Quando chega a um curso d’água, os sedimentos são transportados por duas formas: em suspensão e por arraste de fundo. O transporte em suspensão é feito quando o tamanho das partículas é tão pequeno que a velocidade das águas consegue transportá-lo em forma que parece ser dissolvida. No entanto, quando as águas cessam sua velocidade, em meandros ou lagoas situadas ao longo do curso, nota-se a deposição deste material no fundo.

O arraste de fundo é o “rolamento” das partículas de solo, em especial de areia, no leito do curso d’água. É que seu peso não permite ser deslocado “dissolvido”, mas a velocidade da água é suficientemente forte para impulsioná-lo ao longo do leito. Nas áreas de águas calmas, estes sólidos formam bancos de areia. Quanto mais pesada (maior) for a partícula, mais cedo parará de mover-se, e será a primeira a depositar nos remansos dos rios. A força cinética das águas levará as partículas menores mais longe e as depositará nos locais mais distantes dos remansos.

O transporte de sólidos em suspensão e o assoreamento são uma contaminação que causa efeitos ecológicos pelo soterramento da vegetação subaquática, pelas dificuldades que impõem à ovulação dos peixes e outros seres aquáticos que põem seus ovos nos substratos, e até nos problemas relacionados à respiração da fauna aquática, obstruindo as brânquias.

A contenção do assoreamento se faz através da conservação dos solos, nas terras agrícolas. Não somente lá, mas também na implantação de matas ciliares. Em locais onde os solos são muito arenosos, e o processo erosivo é muito forte, outros cuidados adicionais devem ser tomados, tais como barragens de contenção, tratamentos de vossorocas e uso de técnicas especiais de cultivos, tais como plantios na palha e rotação de culturas, para evitar, por todas as formas, a perda do patrimônio agrícola mais precioso, a terra fértil.

Os bancos de assoreamento podem ser removidos mecanicamente e as terras ali depositadas podem apresentar uma fertilidade aproveitável – salvo se forem constituídas somente de areia – mas não podem servir para a recuperação de todas as áreas agrícolas erodidas, tanto pelo elevado custo da operação quanto pela relativamente pequena quantidade de material que é recuperado nesta operação. Portanto, o melhor sempre será prevenir.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Mundo está a caminho de ficar 6º C mais quente, diz pesquisa

Novos dados sobre as emissões mundiais de CO2 (dióxido de carbono, principal gás causador do efeito estufa) indicam que o planeta está a caminho de esquentar 6 graus Celsius neste século, se não houver um esforço concentrado para diminuir a queima de combustíveis fósseis.

"Existe um abismo claro entre o caminho que estamos seguindo e o que é necessário para limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius [nível considerado relativamente seguro por especialistas]", diz Corinne Le Quéré, pesquisadora da Universidade de East Anglia (Reino Unido) e coautora do novo estudo na revista científica "Nature Geoscience".

Na atual década, a principal responsável por puxar para cima as emissões é a China, com seu crescimento industrial alimentado pelo carvão mineral. Hoje, o país é o maior emissor do planeta.

No entanto, os EUA ainda respondem pelas maiores emissões per capita: 18 toneladas, contra 5,2 toneladas dos chineses (a média mundial é de 4,8 toneladas).

Desde 1982, a humanidade produziu 715,3 trilhões de toneladas de gás carbônico, quantidade que equivale ao total de dióxido de carbono emitido por todas as civilizações que existiram no mundo antes disso.

Fonte: SRZD | Sidney Rezende | Meio Ambiente

domingo, 22 de novembro de 2009

Eutrofização

O processo da eutrofização pode ser interrompido, justamente pela interrupção de injeção de produtos ricos em nutrientes, dos quais se destaca o fósforo, principal agente eutrofizador.

A quantidade de nutrientes define se as águas são oligotróficas (pobres em nutrientes) ou eutróficas (ricas em nutrientes). Na medida em que, por lançamentos de produtos orgânicos, um rio se torna eutrófico, os aumentos dos seres aquáticos eleva o DBO e coloca em risco o ecossistema aquático.

O aumento da matéria orgânica promove o aumento da produtividade, mas este processo tem limites: se ocorrer a eutrofização, que é a superação dos limites da capacidade de metabolismo dos seres aquáticos à oferta de nutrientes, ocorrerão quedas fortes e indesejáveis na produção biótica.

O processo da eutrofização pode ser interrompido, justamente pela interrupção de injeção de produtos ricos em nutrientes, dos quais se destaca o fósforo, principal agente eutrofizador.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

A origem da poluição hídrica

Quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras).

O processo de poluição dos rios deve-se à quantidade de “alimentos” lançados nas águas. Os esgotos domésticos, muitos tipos de resíduos industriais, os dejetos agrícolas e especialmente os pecuários, são constituídos preponderantemente de matéria orgânica, elemento que serve de alimento aos seres aquáticos, sejam peixes, sejam bentos, plâncton, bactérias, etc.

O meio aquático precisa de alimento, porém o excesso gera poluição. O mesmo alimento que vai fazer proliferar todos os segmentos da vida aquática, resultará em uma enorme taxa de consumo de oxigênio. O consumo de oxigênio no ambiente será maior que seu fornecimento, que nas águas vêm através da superfície (ventos e principalmente chuvas), e pela produção fotossintética das plantas aquáticas. Muitas vezes a quantidade de matéria orgânica lançada turva a água a ponto de impedir, pelo sombreamento, a atividade fotossintética. Quando a taxa de oxigênio do meio, chega a níveis mínimos, a vida que dele depende, desaparece.

Assim, quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras). Como esta demanda (consumo) é resultado de uma atividade biológica ou bioquímica, diz-se que houve uma Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, cujo valor é medido a partir do volume ou concentração assimilável da matéria orgânica, pelas bactérias aeróbicas, ou seja, das que necessitam do oxigênio em seu metabolismo.

A ação destas bactérias na degradação da matéria orgânica produz gás carbônico resultante da oxidação (perda de elétrons) e água, resultante da redução do oxigênio (ganho de elétrons).

Quando todo o oxigênio se extingue, as bactérias e outros seres que dependem do oxigênio para a respiração também são extintos e em seu lugar surgem outros seres microscópicos capazes de se alimentar e “respirar” na ausência do oxigênio. Estas bactérias são chamadas anaeróbicas.

No processo anaeróbico, os subprodutos dependem do tipo do composto orgânico e da bactéria que está atuando. Quando são bactérias sulfatorredutoras – em ambientes ricos em sulfatos – ocorre o cheiro desagradável de ovos podres, típico de ambientes sépticos. Ao processo com mau odor chama-se também de putrefação.

Mas a decomposição anaeróbica também ocorre sem odores, por exemplo, com a produção de metano (gás dos pântanos), os álcoois, como os da decomposição por fungos da cevada, cana-de-açúcar e uva, produzindo a cerveja, a cachaça e o vinho. A estes processos chama-se fermentação.

Tanto a atividade aeróbica quanto a anaeróbica é chamada de decomposição. São realizadas por microorganismos em seus processos naturais de nutrição e respiração, usando a matéria orgânica como fonte de energia e matéria prima para formação de suas células.

Para que ocorra a decomposição duas condições são essenciais:

a) que ocorram condições favoráveis à vida dos microrganismos, já que sua presença é indispensável;

b) que a matéria a ser decomposta seja assimilável.

Assim, para evitar que um produto entre em decomposição, cria-se condições desfavoráveis à proliferação dos microrganismos decompositores. Os meios para isto são conhecidos: aquecimento, resfriamento, dessecamento e uso de substâncias tóxicas. Há ambientes na Terra desfavoráveis à atividade bacteriana: nas zonas glaciares animais pré-históricos congelados se mantém inteiros; nas regiões extremamente áridas, os animais mortos desidratam sem apodrecer.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

sábado, 21 de novembro de 2009

A Importância da DBO

A decomposição biológica tem um papel vital na natureza: degradar a matéria orgânica restituindo seus elementos ao meio.

A DBO representa o potencial ou a capacidade de uma massa orgânica “roubar” o oxigênio dissolvido nas águas. Mas este “roubo” não é praticado diretamente pelo composto orgânico, mas sim é resultado da atividade de microorganismos que se alimentam da matéria orgânica.

Assim, constituem condições básicas para a DBO:

a) A existência de microorganismos: se for colocada certa quantidade de calda de esgotos em um frasco com um tanto de água e em seguida esterilizar a solução, não haverá consumo de oxigênio no frasco. Isto é, a quantidade de oxigênio dissolvido, inicialmente existente permanecerá a mesma nos dias seguintes.

b) A existência de condições aeróbias: não havendo oxigênio dissolvido não pode haver seu consumo. Além disso, os microrganismos presentes devem ser aeróbicos (não é possível a respiração anaeróbia em presença de oxigênio). Mas há condições que merecem ser compreendidas: se o esgoto lançado em um rio tiver uma parte solúvel e outra sólida, insolúvel ( e geralmente o tem), esta última irá precipitar-se no fundo do rio ou do frasco, formando lodo orgânico (ou de esgoto). Assim, embora haja oxigênio na água superficial, o oxigênio não penetrará no interior do lodo, a não ser que se induza uma mistura constante. Assim mesmo, será difícil a penetração do oxigênio no interior das partículas sólidas. O lodo, então, será decomposto anaerobicamente, enquanto que a parte dissolvida, superior, terá decomposição aeróbia. Por conseguinte, só a parte superior gerará demanda bioquímica de oxigênio e não o lodo depositado. Por isso, em todo corpo d’água com pequena velocidade de escoamento, por melhor oxigenado que seja, há sempre um ambiente anaeróbio no seu leito. Então, para que não ocorra atividade anaeróbia, com suas conseqüências nocivas e desprendimento de maus odores, deve-se adicionar oxigênio suficiente ao meio para fomentar a atividade aeróbia.

c) A existência de compostos assimiláveis: se os elementos orgânicos do esgoto não forem biodegradáveis, não haverá decomposição biológica aeróbia ou anaeróbia. Por conseguinte, não haverá condições para o desenvolvimento de DBO, uma vez que não existirão microorganismos consumindo oxigênio.

A decomposição biológica tem um papel vital na natureza: degradar a matéria orgânica restituindo seus elementos ao meio. A decomposição aeróbia é mais vantajosa que a anaeróbica: é mais rápida e não forma subprodutos orgânicos, ainda que feita à custa do oxigênio do meio, originando a DBO.

A DBO, assim, é um fator positivo dos ciclos vitais, ainda que seja necessário haver um equilíbrio entre o consumo e a produção de oxigênio no meio. Para que essa relação não seja prejudicada, não pode haver consumo excessivo, ou seja, excesso de alimento em relação ao volume de água, uma vez que as reservas disponíveis de oxigênio na água são limitadas. A manutenção desse equilíbrio repousa, pois, em dois princípios ou providências:

1. A quantidade de alimento (esgoto e outros despejos orgânicos assimiláveis) lançada ao corpo d’água deve ser proporcional à vazão ou ao volume de água, isto é, à disponibilidade de oxigênio dissolvido. Assim sendo, a quantidade de esgotos que produz uma grave poluição se lançada num pequeno rio, extinguindo seu oxigênio, poderá não causar nenhum dano num grande rio. O conceito de poluição é, pois, relativo (ao volume de oxigênio do corpo receptor) e nunca absoluto.

2. Caso a proporcionalidade acima referida não seja possível, é necessário prover o meio aquático de fontes adicionais de oxigênio. Isto se faz:

  • intensificando sua aeração: a turbulência de um rio que possui cachoeiras ou quedas d’água renova muito mais rapidamente o seu oxigênio, a partir do ar atmosférico. Isto pode ser provocado artificialmente, seja no rio ou no próprio esgoto, antes de ser lançado, mediante borbulhamento de ar comprimido ou forte agitação feita por rotores ou escovas rotativas;
  • desenvolvendo condições favoráveis à proliferação e atividade de microorganismos fotossintetizantes tais como as algas microscópicas. Os vegetais clorofilados são fontes primárias de oxigênio na natureza.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Impactos sobre as águas

A Administração das Águas

Quando uma instituição se propõe a cuidar do meio ambiente, suas atenções devem começar pelo estudo das águas.

Os rios revelam, na qualidade de suas águas, a qualidade dos usos que são feitos nas terras que drenam. Quem estuda o estado da qualidade das águas de qualquer rio, descobre os tratamentos que os habitantes situados nas cabeceiras daquele rio fazem de suas terras.

Assim, quando uma instituição se propõe a cuidar do meio ambiente, suas atenções devem começar pelo estudo das águas, já que estas indicam detalhes que, nas visitas às propriedades, cidades e indústrias, podem der disfarçados aos pesquisadores.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ações ambientais.

Muitos pesquisadores colocam que enquanto existir uma consciência de consumo amplamente difundida, a produção de lixo e poluentes será muito maior do que se pode reduzir o impacto.

No corrente mundo existem diversas ações realizadas para que o impacto dessas mudanças sejam de fato atenuadas ou mesmo neutralizadas dentro do que é possível. O que se deve ter em mente, segundo pesquisadores é que tais mudanças não são precisamente algo referente unicamente ao processo que se seguiu junto a revolução industrial e por conseguinte, mas também a todo um comportamento humano.

Em parte, tal situação se deve ao constante crescimento do consumo de energia que gerou grandes quantidades de carbono além de todas as outras formas de consumo. O acelerado processo industrial trouxe consigo uma produção massiva de poluentes e além disso tal energia produtora é bastante anterior a consciência “ecologicamente correta” por assim dizer.

Uma das grandes novidades de nossos tempos é, seguramente a preocupação com produtos que tenham uma origem ambientalmente correta, conceito esse que surgiu primeiramente com força na Alemanha, onde a preocupação com o meio ambiente atingiu níveis institucionais consideravelmente fortes.

Alguns mitos se criaram em relação a isso e geraram uma enorme discussão. O primeiro ponto de incongruência em relação a isso é o fato de ser ecologicamente correto é um processo que não é realizado em uma escala grande como são as linhas de produção chinesas, em modelo muito mais antigo e bem assentado e portanto está bastante distante a ser uma forma economicamente acessível. Outro fator que gera grandes discussões é que ser ecologicamente acessível está muito mais em ter uma consciência a esse fator que necessariamente em uma atitude relacionada a uma mega estrutura de eventos.

Muitos pesquisadores colocam que enquanto existir uma consciência de consumo amplamente difundida, a produção de lixo e poluentes será muito maior do que se pode reduzir o impacto.

Outro grande diferencial de nossos tempos é a mudança pela economia, se outrora era mais barato ser poluente como antigamente agora, ambas as formas estão equiparadas e isso não se trata de forma alguma em uma tomada de consciência coletiva mas sim por que também em breve não haverá mais humanidade para negociar, como em outros tempos disse Carl Sagan em “Pálido Ponto Azul”. Um desses mecanismos é o comércio de créditos de carbono, que visa negociar a emissão que uma determinada empresa pode poluir e outro é o o uso das MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo) que são projetos claramente definidos quanto a sua produção, metodologia, matéria prima e finalização de acordo com o que consta no Protocolo de Quito, bem como o mercado de carbono.

Fonte: Ambientebrasil

por Marcelo Hammoud

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Terra absorve mais gás carbônico do que cientistas pensavam

Santa Mãe Terra

Novos dados indicam que os ecossistemas e oceanos da terra têm uma capacidade muito maior de absorver gás carbônico do que demonstravam os estudos científicos feitos até então.

A pesquisa, feita na Universidade de Bristol, na Inglaterra, mostra que o equilíbrio entre a quantidade do gás em suspensão na atmosfera e a que é absorvida se manteve praticamente constante desde 1850, apesar das emissões causadas pelo homem.

No mesmo período, as chamadas emissões antropogênicas saltaram de 2 bilhões de toneladas anuais em 1850, para 35 bilhões de toneladas anuais atualmente.

Ou seja, a natureza teria absorvido virtualmente todo o excesso de gás carbônico emitido pelo homem.

IPCC em apuros

Ao contrário da maioria dos estudos climáticos sobre o tema, sobretudo os que balizam as decisões do IPCC, este não se baseou em modelos de clima computadorizados, mas em dados de medições históricos reais, coletados diretamente, e em estatísticas.

O estudo não é o primeiro a desafiar as conclusões do IPCC - veja, por exemplo, Métodos de monitoramento do CO2 são inadequados para um tratado internacional do clima e Novos dados exigirão alterações nos modelos climáticos do IPCC.

Até agora, os cientistas consideravam que a capacidade dos ecossistemas e oceanos em absorver o dióxido de carbono cairia conforme as emissões aumentassem, fazendo disparar o nível de gases causadores do efeito estufa na atmosfera.

O novo estudo contesta esta teoria, mostrando que a Terra, até o momento, absorveu quase a totalidade dos gases de efeito estufa emitidos pelo homem.

Capacidade de absorção da Terra

Os pesquisadores descobriram que a taxa de aumento dos gases em suspensão na atmosfera tem oscilado entre 0,7% e 1,4% a cada década, desde 1850. Segundo o Dr. Wolfgang Knorr, coordenador do estudo, "isso é essencialmente zero."

Para os cientistas, o trabalho é extremamente importante no debate de políticas para o controle das mudanças climáticas, já que as metas de emissão que devem ser negociadas em Copenhague, em dezembro, baseiam-se em projeções que consideram que a capacidade de absorção da Terra já teria-se esgotado.

Posições políticas

Seria então esta uma boa notícia para os líderes mundiais que deverão se reunir em Copenhague? "Não necessariamente," responde o Dr. Knorr.

"Como em todos os estudos deste tipo, há incertezas nos dados", admitiu. "Portanto, em vez de confiar que a natureza vai nos oferecer o serviço de graça, absorvendo nosso gás carbônico, nós precisamos nos certificar dos motivos pelos quais a parcela absorvida não mudou," defende ele.

Emissões pelo desmatamento

Outro resultado do estudo é que as emissões resultantes do desmatamento florestal podem ter sido superestimadas em valores que variam de 18% a 75%.

Esse resultado coincide com as conclusões de um outro estudo que está sendo publicado na revista Nature Geoscience, no qual a equipe do Dr. Guido van der Werf, da Universidade de Amsterdam, na Holanda, concluiu que as emissões geradas pelas queimadas estão superestimadas, em alguns casos sendo calculadas como se fossem o dobro do que os dados indicam.

Recentemente, o professor Gilberto Câmara, diretor do INPE, chamou a atenção para um problema relacionado, afirmando que os dados sobre emissão de CO2 pelo desmatamento são chutados.

FONTE:
Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/11/2009


Bibliografia:

Is the airborne fraction of anthropogenic CO2 emissions increasing?
Wolfgang Knorr
Geophysical Research Letters
7 November 2009
Vol.: 36, L21710
DOI: 10.10.29/2009GL040613

domingo, 15 de novembro de 2009

Energia Solar

Qual é a energia solar?

O sol é fonte de energia renovável, o aproveitamento desta energia tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio.

A energia solar é abundante e permanente, renovável a cada dia, não polui e nem prejudica o ecossistema. A energia solar é a solução ideal para áreas afastadas e ainda não eletrificadas, especialmente num país como o Brasil onde se encontram bons índices de insolação em qualquer parte do território.

Em suma, a energia solar, a luz e o calor que nos chegam do sol. Olhou a partir de um ponto de vista literal, é a energia do sol atingindo a Terra e a vida que nos ajuda a continuar. Mas o que nos interessa é como podemos aproveitar em nosso benefício.

Como funciona a energia solar?

Fora da água quente do oceano para criar correntes e ajuda as plantas a realizar fotossíntese, a energia solar precisa da ajuda de pessoas a beneficiar de outras formas. Este apoio pode assumir muitas formas, de arquitetura e urbanismo, que utilizam técnicas para maximizar a luz e calor para os edifícios, a energia solar, a forma de utilizar a energia solar mais amplamente utilizado e desenvolvido pela tecnologia, incluindo os fogões solares, purificação da água e destilação, aquecimento solar de água e muito mais.

Embora a energia solar é o mais utilizado e desenvolvido, solar fotovoltaica, células solares, são as mais discutidas e debatidas, como eles nos ajudam a gerar electricidade a partir de fontes renováveis e limpas. Basicamente, faz fótons da luz solar fotovoltaica em elétrons mudança do estado maior da energia, produção de electricidade. A energia solar fotovoltaica produção duplicou a cada dois anos, crescendo a uma taxa de 48% em média desde 2002, tornando a tecnologia energética que está a crescer mais depressa.

Outra grande utilização está a ser dada à energia solar é a concentração solar. Esta tecnologia utiliza espelhos e sistemas de monitoramento (heliostats) centrar-se uma grande quantidade de luz solar em uma área pequena, que contém o líquido evaporou com o calor produzido por todos os raios do sol, gerando vapor que move turbinas e gera eletricidade.

Existem mais maneiras de aproveitar a energia solar, mas por agora, estes três são os mais populares, utilizados e viáveis.

Vantagens da energia solar

A grande vantagem da energia solar é a de que há um lote. O total da energia solar disponível na Terra é 3,850 ZJ (zetajoules) por ano, enquanto em 2007 apenas foram utilizados ZJ 0471. Mas há mais dúvida de que precisamos de energia solar disponível. Outro grande benefício da energia solar é que é muito versátil, como já mencionado acima pode ser usado para aquecer, iluminar, purificar e muito mais. Como o sol vivo, teremos a energia solar em todo o mundo para captar e aproveitar-lo para nosso benefício.

Desvantajen energia a partir da energia solar

O atual desvantagens da energia solar pode ser resumido em quase um preço único, pelo menos para a energia. Demora um lote de terra e dinheiro para louvar. Poluição e clima podem afectar a sua eficácia, de modo que os custos aumentar.

Embora a energia solar pode funcionar em médias e grandes escalas, de pequenas a sua funcionalidade é muito limitado, porque o sol não está sempre disponível. Utilizando baterias para armazenar energia para usar quando não estiver disponível (à noite), reduz grandemente a sua eficiência.

Geração através da Energia Solar

A energia térmica provém diretamente da energia solar, pela utilização da radiação, ou indiretamente, através dos combustíveis e da energia química neles armazenada. Graças às máquinas térmicas, ela pode ser transformada em outras formas de energia.

Existem duas formas diferentes de utilizar a energia solar: a ativa e a passiva.

A energia solar ativa é a transformação dos raios solares em outras formas de energia como a térmica ou a elétrica. A energia solar térmica é comumente utilizada para obtenção de água quente nas residências, nos hospitais, nos hotéis. Ela é uma das mais comuns, atrativas e vantajosas formas de energia renovável. Isto porque ela possui um custo relativamente baixo e de fácil fabricação, já que emprega uma tecnologia simples.

Diferente do sistema para aquecimento de água, a geração de energia elétrica pelo sol se utiliza de um módulo formado por células fotovoltaicas. Os módulos fotovoltaicos são formados de células feitas de silício, um elemento capaz de absorver as partículas de fótons existentes nos raios solares e transformá-las em corrente elétrica continua de 12 volts. Sua maior vantagem é a ausência, quase total, de poluição e a não produção de cheiros ou ruídos. . No futuro, o uso de painéis fotovoltaicos deverá ser a principal tecnologia para a captura de energia solar, hoje porém, os custos de produção dos painéis são muito caros.

O uso de energia solar está sendo utilizado por programas do governo para atender comunidades que não possuem energia elétrica, principalmente no norte e nordeste do país.

Fonte: www.cpfl.com.br

sábado, 14 de novembro de 2009

Segurança energética: respostas ao vento.

Em sua canção Blowing in the Wind, Bob Dilan dizia, nos agitados anos 60, que as respostas a perguntas existenciais estariam sendo sopradas pelo vento. Filosofia à parte, no campo mais pragmático, a resposta para parte das perguntas sobre soberania e segurança energética brasileira está, literalmente, ao vento.

Com uma matriz elétrica tão fortemente ancorada em hidrelétricas o Brasil está sujeito a poucas fontes alternativas, em um ambiente de incertezas impostas pelas mudanças climáticas.

O WWF-Brasil vem propondo, desde 2006, com seu estudo Agenda Elétrica Sustentável 2020, até de forma considerada conservadora, alternativas que poderiam ser adotadas até 2020, com o investimento adequado e vontade política: o uso da biomassa para produzir 7,6% da energia do país e energia eólica para suprir 6% da demanda. Isto reduziria o percentual do uso de energia hidrelétrica do país de 75% para 67,9%.

O que dizem os ventos – Entre os meios de produção de energia de forma limpa, renovável e de baixo impacto, a energia eólica destaca-se, no Brasil, como uma das mais promissoras entre as consideradas “não convencionais”.

O Atlas de Energia Elétrica do Brasil, publicado pela Agência Brasileira de Energia Elétrica, estabelece seu potencial de produção em 143,4 gigawatts (GW). Isto equivale a dez vezes a produção de Itaipu (14GW), que hoje é responsável por em torno de 20% do suprimento de energia elétrica do país – com variações sazonais.

Na Europa, onde a produção eólica teve seu tímido início há pouco mais de 30 anos, com sua primeira turbina ligada à rede pública instalada na Dinamarca, a energia eólica cresce, em termos de capacidade instalada, mais que as ditas convencionais (carvão, gás, nuclear, hidroelétricas), segundo a Associação Européia de Energia Eólica (Ewea, na sigla em inglês). No ano passado, 43% de todas as novas usinas elétricas instaladas no Velho Continente foram eólicas.

Já no Brasil, o primeiro projeto foi instalado na Ilha de Fernando de Noronhoa, em 1992, para substituir a produção à diesel. À época, a turbina gerava 10% de toda energia da Ilha, mas já representava uma economia de 70 mil litros de óleo por ano. Hoje, duas turbinas geram 25% da energia de Fernando de Noronha.

Atualmente, existem, no Brasil, segundo dados da Aneel, 36 empreendimentos de produção de energia eólica em operação no Brasil, com produção de 602.284 kW, ou 0,57% dos 105.853.740 kW produzidos pelos 2.138 empreendimentos em operação.

Existem outros 55 projetos em andamento, dos quais dez estão em construção e outros 45 foram outorgados entre 1998 e 2009, mas ainda não iniciaram a construção.

Incentivos e vantagens – Existe uma corrente de ceticismo (talvez até incentivada por setores concorrentes), em relação à produção de energia eólica. Seus principais críticos referem-se ao custo da instalação do equipamento, ainda muito alto, talvez por falta de escala.

Técnicos do WWF-Brasil concordam que a energia eólica é a mais cara, mas acreditam que a estrutura de preços pode tornar-se competitiva com incentivos fiscais, regulatórios etc.

Por outro lado, o Brasil tem algumas vantagens para as eólicas em relação a outros países, de acordo com o pesquisador Roberto Brandão, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico/Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ). Ele acredita que o país tem uma vocação expressiva para a produção de energia eólica nos próximos dez anos.

A primeira característica positiva é a possibilidade, a baixo custo, de alternar de forma imediata o fornecimento por outras fontes (como a hidrelétrica) nos períodos em que não houver vento para o equipamento.

“A produção de energia eólica é intermitente, em função dos ventos, o que obriga a um sistema de back up que garanta o fornecimento contínuo de energia”, explicou Brandão.

Em segundo lugar, o país já dispõe de uma rede de transmissão de energia a longa distância, pelas próprias características de sua matriz elétrica. “Estas são duas vantagens do Brasil na questão do custo de instalação e agregação da produção eólica ao sistema”, acredita o pesquisador.

Outra vantagem para o sistema no Brasil fica por conta dos caprichos da natureza: durante a época de estiagem, quando os reservatórios das hidrelétricas estão baixos é quando aumenta a intensidade dos ventos.

“As novas hidrelétricas não são mais construídas com grandes reservatórios. Portanto, não têm como estocar tanta água para a época das secas. Então, a complementaridade dos dois sistemas é uma enorme vantagem”, disse Roberto Brandão.

“Leilão é balão de ensaio”, diz pesquisador -- No próximo dia 14 de dezembro, o Brasil irá assistir ao seu primeiro Leilão de Energia Eólica. Devem ser comercializados cerca de 1.000MW, nas previsões da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Os leilões são os mecanismos estabelecidos pela União para a comercialização de energia no país, nos quais os empreendimentos que apresentarem o menor custo de geração saem vencedores.

Além de ter uma importância simbólica para o mercado e representar um aceno político do governo, às vésperas das negociações sobre o clima em Copenhague, o leilão pode ser um grande balão de ensaio para a indústria de equipamentos de produção de energia eólica.

É nisso que acredita Roberto Brandão. Segundo ele, a expectativa da indústria é ter uma indicação de mercado para planejamento futuro. “E acho este balão de ensaio importante. O governo nem precisa contratar muito. Se contratar 500MW a um preço baixo já é um indicador de como uma política industrial para o setor pode reduzir ainda mais o custo”, analisou Brandão.

© Patricia Buckley / WWF-Canada
O que é energia eólica? O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento (Wikipédia). Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, para a geração de eletricidade, ou cataventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento d’água (Aneel).

Fonte: Por Gadelha Neto e Mariana Ramos - WWF BRASIL.


















sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Governo fecha proposta sobre clima no dia 14 de novembro.

Para bater o martelo na posição brasileira para o encontro internacional sobre o clima, o Governo Federal está estudando diversas propostas apresentadas nesta terça-feira (3/11) em reunião do presidente Lula com ministros de diferentes pastas. O presidente Lula deve anunciá-las no próximo dia 14 de novembro.

Além do presidente da República, participaram da reunião a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o ministro da Agricultura, Reinold Steffanes, o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Machado, o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, o de Minas e Energia, Edison Lobão, e o secretário-executivo do Fórum de Mudanças Climáticas, Luiz Pingueli Rosa.

O corte de 80% no desmatamento na Amazônia vai significar cerca de 20% menos de emissões de CO² até 2020. Esse corte de 80% está baseado na média do desmatamento no período de 1996 a 2005, que totaliza 19,5 mil Km², ou seja, em 2020 o Brasil chegará a um índice de desmatamento abaixo dos 4 mil km² na Amazônia.

A agricultura também pretende reduzir significativamente suas emissões com ações de mitigação. Entre elas, o plantio direto, a recuperação de áreas degradadas e a integração das atividades de lavoura e pecuária.

Na área de siderurgia, de acordo com o ministro Carlos Minc, a exemplo do que ocorreu com o setor da soja, já estão avançadas as negociações para se chegar a um acordo setorial.

A proposta é a utilização do "aço verde", que prevê a substituição, num período de oito anos, de todo o carvão vegetal nativo pelo plantado, com isso evitando-se as emissões de CO² e o desmatamento.

Com as ações de mitigação previstas na agricultura, o que se pretende é o aumento da produtividade com o uso de uma área menor.

No plantio direto, por exemplo, que significa plantar na palha e revolver menos o solo, a meta é passar dos atuais 28 milhões de hectares para 40 milhões de hectares até o ano de 2020, com um ganho de 224 milhões de CO² a menos na atmosfera.

Com relação às áreas degradadas, a proposta é que num prazo de 10 anos haja uma economia de 81 milhões de toneladas de CO², caso se recupere 10% destas áreas.

A ministra Dilma Rousseff, que será a chefe da delegação brasileira em Copenhague, afirmou que a proposta que será anunciada em alguns dias não necessariamente trará os números de redução de emissões em cada setor.

"Serão linhas gerais. Não vamos apresentar os números, vamos apresentar as medidas. Até porque estamos fazendo de forma voluntária, pois achamos que é importante que o Brasil preserve suas características de país sustentável."

As propostas que vêm sendo levadas em consideração pelo Governo Brasileiro estão previstas em cenários de crescimento econômico de 4%, 5% e 6% ao ano.

Durante a coletiva, o ministro Carlos Minc disse que há uma crise planetária a ser resolvida e que todos os países dêem o máximo para resolvê-la. Segundo ele, os grandes estão com metas tímidas, principalmente com relação ao financiamento de projetos nos países em desenvolvimento.

"Uma das melhores formas de pressioná-lo é dando o exemplo com nossas propostas, como o menor desmatamento nos últimos 20 anos, o uso do biocombustível e do etanol, e do aço verde"

Afirmou.MMA