RELATOS, NOTÍCIAS, CRÍTICAS, PESQUISAS, RESULTADOS, COMENTÁRIOS, NA VISÃO AMBIENTAL

ESTE BLOG TEM O INTERESSE DE MOSTRAR DE MANEIRA OBJETIVA, NOTÍCIAS, CRÍTICAS, PESQUISAS, RESULTADOS, COMENTÁRIOS E RELATOS NAS ATITUDES INRRESPONSÁVEIS, COM AÇÕES IRRACIONAIS, OCASIONANDO DESASTRES, CATÁSTROFES, E O DESEQUELÍBRIO NO MEIO AMBIENTE, PROPORCIONADAS PELAS ATITUDES DESEQUILIBRADA DO HOMEM COM O PLANETA.
RELATOS, NOTÍCIAS, CRÍTICAS, PESQUISAS, RESULTADOS, COMENTÁRIOS, NA VISÃO AMBIENTAL

Ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, com o aquecimento Global poderá sumir do Mapa.

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CIENTISTAS DESCOBREM TRÊS NOVAS ESPÉCIES NA BUSCA POR “ANFÍBIOS PERDIDOS”

A descoberta de três espécies coloridas e distintas foi realizada na Colômbia.

Um grupo de cientistas à procura de espécies de anfíbios “perdidos” (animais tidos como extintos) ao redor do mundo conseguiu mais um resultado notável. Uma das expedições realizada no oeste da Colômbia retornou com a descoberta de três espécies provavelmente novas para a ciência. A descoberta foi anunciada pela Conservação Internacional (CI) e o Grupo de Especialistas em Anfíbios da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês), a Global Wildlife Conservation e a Fundación ProAves.
 
Entre as descobertas, está uma rã de olhos vermelhos, um pequeno sapo de nariz comprido que costuma se esconder debaixo de folhas secas e uma perereca com faixas vermelhas nas pernas.  As três espécies foram encontradas durante o dia, quando demonstraram ser mais ativas, um comportamento que os cientistas dizem ser incomum para a maioria dos anfíbios.

A expedição científica, liderada pelo Especialista em Conservação de Anfíbios da Conservação Internacional, Dr. Robin Moore e pelo o cientista colombiano Alonso Quevedo, foi realizada em setembro na Colômbia numa tentativa de encontrar o sapo-da-mesopotâmia, que não é visto desde a Primeira Guerra Mundial, e é considerado como “Criticamente em Perigo”, segundo a Lista Vermelha de Espécies da UICN. 

Mesmo depois de uma semana de estudo de campo intenso, explorando habitats variados, desde as montanhas até as partes mais baixas das florestas tropicais dos estados colombianos de Chocó e Antioquia, este anfíbio continuava “desparecido”. “Depois de vários dias buscando o sapo-da-mesopotâmia sem sucesso, o moral da equipe estava bastante baixo”, diz Moore, que é organizador da busca mundial pelos anfíbios desaparecidos. “Mas, a descoberta dessas novas espécies foi como uma dose de adrenalina para toda a equipe” confessa o pesquisador.

Para o pesquisador a descoberta de três espécies provavelmente novas em um período tão curto mostra que a biodiversidade incrível dessas florestas ainda permanece relativamente intacta, o que demonstra a importância dessa região para a conservação. “A proteção desses habitats vai ser essencial para garantir a sobrevivência tanto dos anfíbios quanto dos benefícios que eles dão para os ecossistemas e as pessoas”, conclui o cientista.

Conheça as espécies que foram encontradas. 


Rhinella margaritifera, espécie do mesmo género de uma das agora descobertas.

1. Novas espécies de sapo do gênero Rhinella
 
Encontradas nas florestas tropicais do estado colombiano de Chocó durante a "Busca pelos Anfíbios Perdidos". Além da aparência estranha, a espécie é bastante incomum já que se acredita que ela pula o estágio de girino, depositando os seus ovos no chão da floresta, que chocam diretamente na forma de sapinhos jovens. A coloração e o formato da cabeça fazem com que a perereca se confunda com as folhas secas onde vive. Os dois únicos indivíduos encontrados não passavam de dois centímetros de comprimento. 

2. Nova espécie de perereca .
 

A nova espécie de rã do género Silverstoneia, encontrada nas florestas tropicais de Chocó

Gênero indeterminado, encontrada no chão da floresta, esta perereca mede entre três e quatro centímetros de comprimento e tem olhos vermelhos bem destacados. Os cientistas não sabem muito sobre esta espécie misteriosa, somente o local onde habita, que fica a cerca de 2.000 metros de altura nas montanhas de Chocó. Os cientistas tiveram que escalar ladeiras bastante inclinadas por cerca uma hora até chegar no local onde foi encontrada a nova perereca.

3. Nova espécie de rã do gênero Silverstoneia 

Biólogos procuravam outro sapo e foram surpreendidos peladescoberta.Descobertas três novas espécies de anfíbios
New species of rocket frog, from the genus Silverstoneia

- Este tipo de rã venenosa é de um grupo de onde vêm muitos componentes químicos úteis para os seres humanos. Esta espécie é menos venenosa do que os seus familiares mais coloridos. Ela vive dentro e no entorno de riachos e carregam cuidadosamente nas suas costas os girinos recém-nascidos para depositá-los na água, onde completarão seu desenvolvimento. Esta é uma espécie pequena, que provavelmente não chega a crescer mais do que três centímetros.

“Busca pelos Anfíbios Perdidos” - A busca pelos anfíbios perdidos, que está sendo realizada em 19 países em cinco continentes, já resultou na redescoberta de três espécies nos últimos meses, incluindo uma salamandra Mexicana que não era vista desde 1941, um sapo da Costa do Marfim que não era visto desde 1967 e outro sapo da República Democrática do Congo, desparecido desde 1979.

Esta é a primeira iniciativa coordenada globalmente numa tentativa de encontrar um número significativo de criaturas “perdidas” e está sendo realizada num momento em que as populações de anfíbios estão em forte declínio, com mais de 30 por cento das espécies ameaçadas de extinção. Muito dos anfíbios que estão sendo procurados não têm sido vistos há décadas e, por isso, estabelecer quais populações sobreviveram ou não, é vital para os cientistas entenderem a recente crise de extinção.

O principal fator por trás da busca é o importante papel que os anfíbios desempenham em manter saudáveis os ecossistemas e os serviços que eles proveem aos humanos, como controle de insetos que espalham doenças e danificam plantações, auxílio na limpeza de sistemas de água doce e ajuda no desenvolvimento de novos medicamentos que tem potencial de salvar vidas.

A primeira fase da Busca pelos Anfíbios Perdidos vai continuar até o final de 2010 e deve resultar mais redescobertas este ano.  

Fonte:
www.conservation.org/lostfrogs

Nenhum comentário:

Postar um comentário