RELATOS, NOTÍCIAS, CRÍTICAS, PESQUISAS, RESULTADOS, COMENTÁRIOS, NA VISÃO AMBIENTAL

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Ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, com o aquecimento Global poderá sumir do Mapa.

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dez primeiros meses de 2010 são os mais quentes da história, diz NOAA

Centro Nacional de Dados Climáticos dos EUA comparou período com 1998; Nasa e Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha, confirmam dados.

 O ano de 2010 já está empatado como o mais quente registrado numa série histórica iniciada em 1850, disseram à Reuters três importantes institutos que calculam as temperaturas médias globais. Faltando ainda dois meses de dados para serem coletados, 2010 já está cerca de 0,8 grau Celsius acima da temperatura média pré-industrial, e 0,5 ºC acima da média registrada entre 1961 e 1990.

Mesmo que novembro e dezembro sejam mais frios, 2010 ainda ficará como o terceiro ano mais quente da história, atrás de 1998 e 2005.

"Está muito apertado para dizer (se será ou não o ano mais quente). Com base nestes números, ficará em segundo, mas depende do calor que fizer em novembro e dezembro", disse Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha. Segundo ele, 1998 é o ano mais quente já registrado.

Já a Nasa considera que o ano mais quente foi 2005 e que as temperaturas na superfície terrestre até outubro estavam acima da média daquele ano por uma questão de centésimos de grau Celsius.

"Eu não ficaria surpreso se a maioria ou todos os grupos concluírem que 2010 empatou como o ano mais quente", disse James Hansen, da Nasa.

O Centro Nacional de Dados Climáticos dos EUA, ligado à agência norte-americana para monitoramento das condições atmosféricas e oceânicas (NOAA, na sigla em inglês) afirmou que os dez primeiros meses de 2010 se equiparam a 1998 como o ano mais quente da história.

Os três institutos usam observações similares, mas de forma ligeiramente diferente. A Nasa, por exemplo, leva mais em conta as estações meteorológicas do Ártico, onde o aquecimento tem sido mais rápido.

Cientistas dizem que a tendência global de aquecimento irá gerar mais secas, inundações, ondas de calor e degelo dos polos.

Céticos argumentam, porém, que o fato de os recordes terem sido registrados em 1998 ou 2005 é um sinal de que a tendência é de estabilidade.

A maioria dos cientistas discorda disso, dizendo que, mesmo que 2010 não seja o ano mais quente, a tendência no longo prazo é de aquecimento -- a média de 2000 a 2009 é a mais alta já registrada.

Eles dizem que variações naturais, especialmente o fenômeno El Niño, explicam os recordes anteriores. O ano de 1998 teve um fenômeno El Niño -- aquecimento natural nas águas do Pacífico -- particularmente intenso.

O resultado dá ainda mais urgência para a conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa na semana que vem em Cancún. Governos de todo o mundo discutirão medidas que contribuam com a meta, adotada em 2009, de limitar o aquecimento global a 2 ºC acima dos níveis pré-industriais.
 
Fonte:
Gl

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Lagos do planeta ficaram 2ºC mais quentes em 25 anos, diz Nasa

Estudo mediu a temperatura de 167 lagos e concluiu que eles estão se aquecendo duas vezes mais rápido que a atmosfera

 

 

Os lagos de todo o mundo ficaram, em média, 2ºC mais quentes desde 1985, o que representa aumento de temperatura duas vezes mais rápido que o da atmosfera global, segundo um estudo da Nasa.

A agência espacial americana chegou à conclusão após medir a temperatura superficial da água em 167 lagos de todo o mundo através da tecnologia de satélite do seu Jet Propulsion Laboratory.

O estudo, que será publicado nesta quarta-feira (24) na revista Geophysical Research Letters, revela que os lagos se aqueceram em média 0,45ºC por década, e alguns chegaram ao ritmo de 1ºC por década.

Os lagos que registraram os maiores aumentos de temperatura são os do hemisfério norte, especialmente os situados em latitudes médias e altas.

O que mais se aqueceu foi o Ladoga, na Rússia, cuja temperatura aumentou 4ºC desde 1985, seguido de perto pelo Tahoe, situado entre Califórnia e Nevada (Estados Unidos), que subiu 3ºC no mesmo período, segundo o coautor do estudo, Simon Hook.

Por zonas, o norte da Europa é onde se registra um aquecimento mais consistente, enquanto no sudeste do continente, na região dos mares Negro e Cáspio, as temperaturas da água aumentam de forma mais suave.
Ao leste do Cazaquistão, na Sibéria, Mongólia e no norte da China a tendência de reaquecimento volta a se fortalecer, segundo indica o estudo.

Na América do Norte, os lagos que mais se aquecem são os do sudoeste dos Estados Unidos, a um ritmo ligeiramente superior ao dos Grandes Lagos do norte.

O aumento de temperatura é muito menor nos trópicos e no hemisfério sul, especialmente nas latitudes médias.

Para avaliar a temperatura, os pesquisadores da Nasa utilizaram tecnologia de infravermelhos da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos EUA (NOAA, pela sigla em inglês) e da Agência Espacial Europeia (ESA).

Fonte:
noticias.terra.com.br/ciencia


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CIENTISTAS DESCOBREM TRÊS NOVAS ESPÉCIES NA BUSCA POR “ANFÍBIOS PERDIDOS”

A descoberta de três espécies coloridas e distintas foi realizada na Colômbia.

Um grupo de cientistas à procura de espécies de anfíbios “perdidos” (animais tidos como extintos) ao redor do mundo conseguiu mais um resultado notável. Uma das expedições realizada no oeste da Colômbia retornou com a descoberta de três espécies provavelmente novas para a ciência. A descoberta foi anunciada pela Conservação Internacional (CI) e o Grupo de Especialistas em Anfíbios da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês), a Global Wildlife Conservation e a Fundación ProAves.
 
Entre as descobertas, está uma rã de olhos vermelhos, um pequeno sapo de nariz comprido que costuma se esconder debaixo de folhas secas e uma perereca com faixas vermelhas nas pernas.  As três espécies foram encontradas durante o dia, quando demonstraram ser mais ativas, um comportamento que os cientistas dizem ser incomum para a maioria dos anfíbios.

A expedição científica, liderada pelo Especialista em Conservação de Anfíbios da Conservação Internacional, Dr. Robin Moore e pelo o cientista colombiano Alonso Quevedo, foi realizada em setembro na Colômbia numa tentativa de encontrar o sapo-da-mesopotâmia, que não é visto desde a Primeira Guerra Mundial, e é considerado como “Criticamente em Perigo”, segundo a Lista Vermelha de Espécies da UICN. 

Mesmo depois de uma semana de estudo de campo intenso, explorando habitats variados, desde as montanhas até as partes mais baixas das florestas tropicais dos estados colombianos de Chocó e Antioquia, este anfíbio continuava “desparecido”. “Depois de vários dias buscando o sapo-da-mesopotâmia sem sucesso, o moral da equipe estava bastante baixo”, diz Moore, que é organizador da busca mundial pelos anfíbios desaparecidos. “Mas, a descoberta dessas novas espécies foi como uma dose de adrenalina para toda a equipe” confessa o pesquisador.

Para o pesquisador a descoberta de três espécies provavelmente novas em um período tão curto mostra que a biodiversidade incrível dessas florestas ainda permanece relativamente intacta, o que demonstra a importância dessa região para a conservação. “A proteção desses habitats vai ser essencial para garantir a sobrevivência tanto dos anfíbios quanto dos benefícios que eles dão para os ecossistemas e as pessoas”, conclui o cientista.

Conheça as espécies que foram encontradas. 


Rhinella margaritifera, espécie do mesmo género de uma das agora descobertas.

1. Novas espécies de sapo do gênero Rhinella
 
Encontradas nas florestas tropicais do estado colombiano de Chocó durante a "Busca pelos Anfíbios Perdidos". Além da aparência estranha, a espécie é bastante incomum já que se acredita que ela pula o estágio de girino, depositando os seus ovos no chão da floresta, que chocam diretamente na forma de sapinhos jovens. A coloração e o formato da cabeça fazem com que a perereca se confunda com as folhas secas onde vive. Os dois únicos indivíduos encontrados não passavam de dois centímetros de comprimento. 

2. Nova espécie de perereca .
 

A nova espécie de rã do género Silverstoneia, encontrada nas florestas tropicais de Chocó

Gênero indeterminado, encontrada no chão da floresta, esta perereca mede entre três e quatro centímetros de comprimento e tem olhos vermelhos bem destacados. Os cientistas não sabem muito sobre esta espécie misteriosa, somente o local onde habita, que fica a cerca de 2.000 metros de altura nas montanhas de Chocó. Os cientistas tiveram que escalar ladeiras bastante inclinadas por cerca uma hora até chegar no local onde foi encontrada a nova perereca.

3. Nova espécie de rã do gênero Silverstoneia 

Biólogos procuravam outro sapo e foram surpreendidos peladescoberta.Descobertas três novas espécies de anfíbios
New species of rocket frog, from the genus Silverstoneia

- Este tipo de rã venenosa é de um grupo de onde vêm muitos componentes químicos úteis para os seres humanos. Esta espécie é menos venenosa do que os seus familiares mais coloridos. Ela vive dentro e no entorno de riachos e carregam cuidadosamente nas suas costas os girinos recém-nascidos para depositá-los na água, onde completarão seu desenvolvimento. Esta é uma espécie pequena, que provavelmente não chega a crescer mais do que três centímetros.

“Busca pelos Anfíbios Perdidos” - A busca pelos anfíbios perdidos, que está sendo realizada em 19 países em cinco continentes, já resultou na redescoberta de três espécies nos últimos meses, incluindo uma salamandra Mexicana que não era vista desde 1941, um sapo da Costa do Marfim que não era visto desde 1967 e outro sapo da República Democrática do Congo, desparecido desde 1979.

Esta é a primeira iniciativa coordenada globalmente numa tentativa de encontrar um número significativo de criaturas “perdidas” e está sendo realizada num momento em que as populações de anfíbios estão em forte declínio, com mais de 30 por cento das espécies ameaçadas de extinção. Muito dos anfíbios que estão sendo procurados não têm sido vistos há décadas e, por isso, estabelecer quais populações sobreviveram ou não, é vital para os cientistas entenderem a recente crise de extinção.

O principal fator por trás da busca é o importante papel que os anfíbios desempenham em manter saudáveis os ecossistemas e os serviços que eles proveem aos humanos, como controle de insetos que espalham doenças e danificam plantações, auxílio na limpeza de sistemas de água doce e ajuda no desenvolvimento de novos medicamentos que tem potencial de salvar vidas.

A primeira fase da Busca pelos Anfíbios Perdidos vai continuar até o final de 2010 e deve resultar mais redescobertas este ano.  

Fonte:
www.conservation.org/lostfrogs

domingo, 21 de novembro de 2010

2030: o ano final do Cerrado

CERRADO VAI SUMIR EM 2030, INDICA ONG


Estudos da ONG ambientalista Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) indicam que o Cerrado deverá desaparecer até 2030. Dos 204 milhões de ha originais, 57% já foram completamente destruídos e a metade das áreas remanescentes estão bastante alteradas, podendo não mais servir à conservação da biodiversidade. A taxa anual de desmatamento no bioma é alarmante, chegando a 1,5%, ou 3 milhões de ha/ano. As principais pressões sobre o Cerrado são a expansão da fronteira agrícola, as queimadas e o crescimento não planejado das áreas urbanas. A degradação é maior em Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, no Triângulo Mineiro e no Oeste da Bahia.

O estudo, feito a partir de imagens satélites, é resultado da parceria da CI-Brasil com a ONG Oréades, que tem sede em Mineiros (GO). “O Cerrado perde 2,6 campos de futebol por minuto de sua cobertura vegetal. Essa taxa de desmatamento é dez vezes maior que a da Mata Atlântica, que é de um campo a cada 4 minutos,” explica Ricardo Machado, diretor da CI-Brasil para o Cerrado e um dos autores do estudo. “Muitos líderes e tomadores de decisão defendem, equivocadamente, o desmatamento do Cerrado só porque não é coberto por densas florestas tropicais, como a Mata Atlântica ou a Amazônia. Essa posição ignora o fato de o bioma abrigar a mais rica savana do mundo, com grande biodiversidade, e recursos hídricos valiosos para o Brasil. Nas suas chapadas estão as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco.”



Entre os problemas provocados pelo desmatamento no Cerrado estão a degradação de rios importantes como o São Francisco e o Tocantins, e a destruição de hábitat que compromete a sobrevivência de milhares de espécies, muitas delas endêmicas, ou seja, que só ocorrem ali e em nenhum outro lugar do Planeta, como o papagaio-galego (Amazona xanthops) e a raposa-do-campo (Dusicyon vetulus). Junto com a biodiversidade estão desaparecendo ainda as possibilidades de uso sustentável de muitos recursos, como plantas medicinais e espécies frutíferas que são abundantes no Cerrado.
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Segundo a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, já foram catalogadas mais de 330 espécies de uso na medicina popular no Cerrado. A Arnica (Lychnophora ericoides), o Barbatimão (Stryphnodendron adstringens), a Sucupira (Bowdichia sp.), o Mentrasto (Ageratum conyzoide) e o Velame (Macrosiphonia velame) são alguns exemplos.

“Além de calcular a velocidade do desmatamento, o estudo da CI-Brasil também mapeou os principais remanescentes desse bioma, analisando a situação de sua cobertura vegetal”, explica Mário Barroso, gerente do programa do Cerrado da Conservação Internacional Brasil e co-autor do estudo. “Esses dados serão incorporados à nossa estratégia de conservação para o bioma, que está baseada na implementação de corredores de biodiversidade.”

Os corredores de biodiversidade evitam o isolamento das áreas protegidas, garantindo o trânsito de espécies por um mosaico de unidades ambientalmente sustentáveis - parques, reservas públicas ou privadas, terras indígenas, além de propriedades rurais que desenvolvem atividades produtivas resguardando áreas naturais. Hoje, a CI-Brasil está implementando seis corredores de biodiversidade em regiões do Cerrado: Emas-Taquari, Araguaia, Paranã, Jalapão, Uruçuí-Mirador e Espinhaço. O IBAMA, a SEMARH - Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Goiás, a Universidade de Brasília e ONGs locais estão entre os parceiros da CI-Brasil nesses corredores.

Dados subsidiam ações de conservação

Os dados do desmatamento no Cerrado começam a ser apresentados pela CI-Brasil e seus parceiros a tomadores de decisão dos mais diversos níveis. Em reunião do Conselho Nacional de Biodiversidade - CONABIO, no início de Julho, o estudo foi apresentado ao Secretário de Biodiversidade e Florestas, João Paulo Capobianco. Depois da apresentação, o Secretário declarou que o Ministério do Meio Ambiente criará um grupo específico para discussão de medidas emergenciais para o Cerrado, como foi feito para a Amazônia e a Mata Atlântica.

No Estado de Goiás, que possui muitos remanescentes nativos valiosos de Cerrado, a apresentação do estado de conservação do Vale no Paranã ao Conselho Estadual do Meio Ambiente resultou na criação de Câmara Técnica temporária que discutirá e proporá ações de controle sobre o desmatamento na área. O Vale do Paranã, localizado na divisa dos Estados de Goiás e Tocantins, é considerado um centro de endemismo de aves, tem a maior concentração no Cerrado de um tipo de formação vegetal conhecido como floresta seca, e é remanescente de um corredor natural que ligava a Caatinga ao Chaco paraguaio há cerca de 20 mil anos. O trabalho da CI-Brasil na área é feito em parceria com a Embrapa Recursos Genéticos, a Universidade de Brasília e as organizações não-governamentais Pequi e Funatura.

No Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari, que compreende áreas no Sudoeste de Goiás, Sudeste de Mato Grosso e Centro-Norte de Mato Grosso do Sul, os dados de desmatamento estão sendo compartilhados com as prefeituras municipais de 17 municípios. Com o Projeto Municípios do Corredor de Biodiversidade, a CI-Brasil em parceria com as ONGs Oréades e Oikos está fortalecendo órgãos de meio ambiente municipais e estudais em cada cidade.

Técnicos e gestores foram capacitados para o levantamento local de dados, confecção de mapas e aplicação da legislação ambiental. O projeto inclui ainda a criação de núcleos de educação ambiental e o envolvimento de outros atores locais, como lideranças comunitárias e promotores públicos.

“Para frear a destruição do Cerrado, os investimentos do Governo Federal na próxima safra agrícola devem incluir ações de conservação, especialmente na proteção de mananciais hídricos, na recuperação de áreas degradadas e na manutenção de unidades de conservação”, defende Machado. “Se o Governo, as empresas e a sociedade civil se mobilizarem para a criação de um fundo para a conservação do Cerrado associado aos investimentos destinados à produção de grãos, aí sim estaremos implementando, de forma justa e efetiva, a transversalidade da política ambiental no Brasil”.

Fonte: 
Redação Portal Educação  
Publicado no site Carbono Brasil
Revista Eco 21, Ano XIV, Edição 92, Julho 2004. (www.eco21.com.br) - Andrea Margit Jornalista

sábado, 20 de novembro de 2010

Pequim enfrenta nuvem de poluição




Uma grossa cortina de fumaça encobriu o centro de Pequim nesta sexta-feira (19), reduzindo a visibilidade para poucas centenas de metros. 

Os arranha-céus da capital chinesa praticamente desapareceram, e escolas suspenderam aulas de educação física para evitar problemas respiratórios.

O problema levou especialistas a recomendar que crianças e idosos não saíssem de casa.
Autoridades afirmaram que a má qualidade do ar de Pequim neste outono está ainda pior por causa da queima de carvão mais intensa em vilarejos e fábricas.

Além disso, calcula-se que mais de 1,2 mil novos carros estejam chegando às ruas da capital diariamente.

A intensa poluição de Pequim levou a embaixada americana na capital a descrever a qualidade do ar como ‘louca de tão ruim’, mas depois corrigiu o texto, afirmando estar procurando a linguagem correta para descrever condições acima do limite superior para classificação do índice de poluição atmosférica.  

(Fonte: G1)

Antimatéria é ‘armazenada’ em laboratório pela primeira vez

Átomos de anti-hidrogênio foram capturados durante 170 milissegundos.Experimento foi realizado no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares.

 Equipamento usado para capturar átomos de anti-hidrogênio. (Foto: Niels Madsen / ALPHA / Swansea)

Cientistas do experimento Alpha, desenvolvido pelo Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em inglês), conseguiram capturar pela primeira vez 38 átomos de anti-hidrogênio, a antimatéria equivalente ao hidrogênio convencional. O material foi armazenado por apenas 170 milissegundos – aproximadamente um sexto de segundo. A informação está no site da revista científica Nature.

Os átomos de anti-hidrogênio foram produzidos no vácuo, mas cercados por matéria comum. Ao entrar em contato, antimatéria e matéria se anulam, com as antipartículas sendo desintegradas.
Agora os físicos do Cern desenvolveram uma armadilha magnética para “segurar” a antimatéria por um tempo ínfimo, mas suficiente para que os especialistas pudessem estudá-la. O objetivo é saber se as antipartículas são suscetíveis às mesmas forças eletromagnéticas que influenciam partículas comuns como prótons e elétrons.

A antimatéria é um dos principais mistérios da ciência. É idêntica à matéria comum, mas as partículas que a compõem têm cargas elétricas opostas. Como exemplo, a antipartícula equivalente ao elétron é o pósitron, que tem carga positiva.

O anti-hidrogênio é formado por um antipróton, com carga negativa, e um pósitron. Já havia sido criado artificialmente em 1995 no Cern, porém os estudiosos nunca conseguiram deter os átomos por muito tempo. Ao entrarem em contato com a matéria comum, acabam gerando radiação ou se transformando em outras partículas.

Técnicas de criação de anti-hidrogênio – outra foi desenvolvida em outro experimento do Cern chamado Asacusa – servem aos cientistas para testar o que é previsto pelo modelo padrão de partículas elementares.  

(Fonte: G1)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tempestade de areia cobre cidades no norte da China

Tempestade de areia cobre cidades no norte da China Zonas desérticas já correspondem a um terço do território chinês. Autoridades recomendaram que os moradores fiquem em casa. 

Forte tempestade de areia e poeira cobriu diversas cidades da região norte da China neste sábado (13). As autoridades recomendaram que os habitantes cubram o rosto e, se possível, fiquem em casa, com portas e janelas fechadas.

A baixa temperatura e a ausência de chuva contribuem para a formação da nuvem, mas a ação do homem agrava o fenômeno.

O desmatamento e a urbanização intensa colaboram para a expansão das zonas desérticas na China, que equivalem já a um terço do território.

A  Academia de Ciências da China estima que o número de tempestades de areia aumentou de seis nos últimos 50 anos para doze por ano.

A mais recente tempestade atingiu ainda as regiões de Xinjiang e Mongolia e as Províncias de Shanxi, Shaanxi e Hebei, afetando cerca de 250 Milhóes de pessoas em uma área de 810 mil kmºº2ºº, segundo a agência de notícias Xinhua.

A medida que a tempestade de areia se move ao sudeste, a agência meteorológica da Coreia do Sul emitiu alerta nacional para a capital Seul e outras partes do país.

(Fonte: G1 - Agência de notícias Xinhua)

 

Coala invade pub na Austrália e dorme no balcão



Um coala causou sensação num pub australiano quando, depois de invadir o estabelecimento para fugir de uma tempestade, foi encontrado dormindo sobre o balcão do bar.

A presença do marsupial surpreendeu os funcionários que chegaram para trabalhar no Marlin Bar, em Queensland, no sábado passado.

“Pedi a carteira de identidade dele, mas como ele não tinha, ficou meio sem graça e se pendurou num pilar do bar”, brincou um barman.

“Ele entrou, se aninhou no balcão e caiu no sono, curtindo a atmosfera do lugar”, acrescentou.
Apesar da visita do coala alegrar o ambiente, foi preciso chamar o serviço de proteção animal para devolver o bichinho a seu habitat.

Martin explicou ainda que ninguém sabe dizer como o coala entrou no bar, mas que certamente o fez para fugir de forte tempestade com raios que caiu na noite anterior

. (Fonte: G1)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fundo climático da ONU já existente poderá ter importância maior

Um minúsculo fundo da Organização das Nações Unidas (ONU) que está começando a ajudar os países em desenvolvimento a se adaptar à mudança climática poderá se expandir para gerenciar parte de um mecanismo de ajuda previsto em 100 bilhões de dólares a ser debatido nas conversações da entidade no México, disse o presidente do fundo.
 
Os países em desenvolvimento calculam que o Fundo de Adaptação, que assinou seu primeiro acordo na semana passada a fim de dar 8,6 milhões de dólares ao Senegal para que o país combata a erosão costeira, possa superar as objeções dos doadores para ganhar um papel mais amplo, disse Farrukh Iqbal Khan à Reuters.

Representantes de quase 200 países vão se reunir em Cancún, no México, de 29 de novembro a 10 de dezembro para discutir medidas, entre elas a de um novo ‘fundo verde’ para ajudar os países pobres a deixar os combustíveis fósseis e se adaptar às enchentes, secas, ondas de calor e elevação do nível das marés.

‘O Fundo de Adaptação cresceu após muito esforço ao longo de vários anos…ele está ativo e é uma entidade internacional independente’, disse o paquistanês Khan em uma entrevista por telefone.

‘Os países em desenvolvimento são muito claros – ele pode ser a principal janela de adaptação dentro do mecanismo financeiro mais amplo anexado ao fundo verde global’, disse a autoridade.

Espera-se que o Fundo de Adaptação some 450 milhões de dólares até 2012, uma parcela da ajuda que deverá aumentar para 100 bilhões de dólares anuais a partir de 2020, de acordo com um plano aprovado na cúpula climática de Copenhague no ano passado para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar o aquecimento global.

O novo fundo verde gerenciaria os 100 bilhões de dólares destinados à adaptação, à assistência aos países em desenvolvimento para que cortem as emissões dos gases-estufa e aos mecanismos para compartilhamento de tecnologias de energia limpa.

Alguns doadores estão relutantes em deixar que o Fundo de Adaptação assuma um papel mais amplo. Dois terços de seu conselho são formados por países em desenvolvimento, ou seja, os países que recebem ajuda têm maioria.
 
(Fonte: G1)

Confirmado primeiro caso de dengue em Miami em 50 anos

Pela primeira vez em 50 anos um  cidadão de Miami foi diagnosticado  de um caso de Dengue, contraído localmente. Isso ocorreu após a descoberta de outros 24 casos da doença também locais em Key West, durante o verão.

"O Departamento de Saúde recebeu a informação, confirmada por exames laboratoriais, sobre o primeiro caso da doença", anunciou a entidade em comunicado. "A pessoa em questão - um homem - já se restabeleceu", acrescentou.

"Tivemos, até agora, apenas um caso de dengue contraído localmente desde a década de 1950", informou Fermin Leguen, epidemiologista do Departamento de Saúde de Miami, citado por The Miami Herald.





Aedes aegypti - Fonte: Wikipedia

Normalmente, a maior parte dos casos de dengue descobertos nos EUA corresponde a pessoas que viajam para regiões onde a doença é endêmica. Durante o verão em Key West foram diagnosticados outros 49 casos em pessoas que haviam viajado recentemente.

Atualmente, ambas as espécies de mosquitos transmissores da dengue (Aedes aegypti and Aedes albopictus) estão presentes na Florida, mas a última vez que houve algum caso da doença foi por volta de 1930.

A relevância ambiental disso é que, embora não se possa relacionar apenas um único caso com a expansão de focos da doença devido às mudanças climáticas, isso indica que muita coisa pode estar por vir.

No ano passado, o Conselho Americano de Defesa aos Recursos Naturais (NRDC) publicou um estudo sobre a expansão potencial da dengue nos EUA que mostrou que os mosquitos transmissores se instalaram em 28 estados americanos. A tendência é que eles se espalhem por mais estados ainda enquanto as mudanças climáticas deixam as condições mais favoráveis a eles. Isto significa uma maior exposição da população aos insetos e por conseqüência maior risco de contrair uma doença potencialmente fatal.


Mapa da dengue pelo mundo (HealthMap)

Fonte: 
noticias.terra.com.br/mundo/. Tweets that mention    Miami tem o primeiro caso local de Dengue nos últimos 50 anos - Topsy.com


domingo, 7 de novembro de 2010

Um quinto dos vertebrados do mundo corre risco de extinção

Estudo publicado na Science e divulgado durante a COP-10 em Nagoya mostra que, a cada semana, uma nova espécie entra na lista de animais ameaçados.

Wikimedia Commons
Condor da califórnia
O condor-californiano, que já foi considerado extinto na natureza durante uma década, encontra-se na lista vermelha de animais ameaçados

 A biodiversidade do planeta corre sérios riscos. Uma pesquisa publicada nesta semana na revista Science mostra que as populações de mamíferos, aves, anfíbios, répteis e espécies de peixes apresentou queda de 40% nos últimos 40 anos.

 De acordo com o relatório "A Perda das Espécies", realizado em conjunto por mais de 100 zoólogos e botânicos de todo o mundo, a cada semana, uma nova espécie é adicionada à lista de ameaçadas de extinção, risco que atinge um quinto dos vertebrados do mundo.

O estudo, divulgado nesta terça (26), durante a COP-10, em Nagoya, analisou os estados de 25 mil animais presentes na "lista vermelha" de espécies ameaçadas da União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN). Com o levantamento, líderes mundiais poderão desenvolver um novo plano de ação global para travar o desaparecimento da vida vegetal e animal da Terra.

Múltiplos fatores têm contribuído para o desaparecimento de animais, entre eles a conversão de terra agrícola, exploração excessiva, crescimento populacional, a poluição e o impacto de espécies exóticas invasoras. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o escritor e ecologista Edward O. Wilson afirmou: "A espinha dorsal da biodiversidade está se desfazendo...um pequeno passo para cima na lista vermelha é um salto gigantesco para a extinção".

Apesar de as estratégias de conservação atuais terem falhado em reverter o declínio das espécies selvagens e ecossistemas, os autores do relatório dizem que a situação seria muito pior sem o estabelecimento de reservas naturais, programas de melhoramento e planos de proteção. Essas medidas têm ajudado a recuperar 64 espécies, incluindo várias que já foram dadas como desaparecidas na natureza, mas depois reintroduzidas, como o condor da Califórnia, o toirão (espécie de furão) nos Estados Unidos e o cavalo Przewalski na Mongólia.

Segundo os pesquisadores, o investimento a longo prazo é necessário para evitar desaparecimento dessas espécies. Os esforços de conservação para o mico-leão-dourado, por exemplo, estão em andamento há 30 anos, mas o primata ainda corre perigo. Isso acontece porque o nível atual das ações de preservação empreendidas é de longe ultrapassada pela escala da ameaça à vida selvagem do mundo.

Embora o estudo tenha se concentrado em vertebrados, ele também destaca o nível de ameaça enfrentado por outros animais silvestres, incluindo ervas marinhas, recifes de corais e um grupo de plantas de semente conhecido como cicadáceas - que incluem coníferas. Segundo o relatório, cerca de 60% dessas espécies estão em perigo.
 
Fonte:
Vanessa Barbosa de Exame.com

 

sábado, 6 de novembro de 2010

Empresa italiana lança relógio biodegradável feito de papel

Apesar da aparência frágil, acessório 'ecofriendly' é revestido com material resistente e à prova d'água.

Divulgação
Relógio biodegradável de papel
Relógio biodegradável feito de papel já virou sensação na Europa.

 Vem da Itália o primeiro relógio biodegradável feito de papel e comprometido com o meio ambiente. Criado por uma tradicional grife local, o Patch, como foi chamado o relógio, é produzido em papel e tratado com uma espécie de revestimento protetor que o torna resistente à água e agressões externas.

Com mostrador LED biodegradável dotado das funções hora, data e contador dos segundos, o relógio de papel pesa apenas 11 gramas e, segundo a fabricante, se encaixa no pulso como uma segunda pele.

Foram necessários quatro anos de pesquisa e desenvolvimento para criar o acessório 'ecofriendly', que está disponível em três coleções: basic, com peças em 10 cores; Summer, de estampas vivas e tons quentes; e flags, com desenhos das bandeiras dos países que participaram da Copa do Mundo na África do Sul.

Cada patch custa em média 24 euros (cerca de 57 reais), mas o produto ainda não está disponível no Brasil. Com o lançamento na Europa, a grife italiana pretende alcançar o exigente público de consumiroes ecológicos daquele continente.  
 
 Fonte:
Vanessa Barbosa de xame.com

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Novo macaco de nariz arrebitado é descoberto em Mianmar

Para evitar que a água da chuva entre em suas narinas e provoque espirros, eles passam os dias chuvosos sentados com a cabeça entre os joelhos.

Dr. Thomas Geissmann
macaco de nariz arrebitado
Macaco descoberto é uma subespécie de primatas com nariz arrebitado em risco de extinção. 

São Paulo - Uma equipe de primatólogos descobriu uma nova espécie de macaco no norte de Mianmar (antiga Birmânia). Nomeado "strykeri Rhinopithecus", o animal possui as narinas voltadas para cima e, quando chove, a água escorre para dentro da cavidade fazendo com que ele espirre. A pesquisa foi publicada no American Journal of Primatology.

Thomas Geissmann, que conduz a descrição taxonômica da nova espécie, descreve o macaco como tendo pele quase inteiramente enegrecida com pelagem branca apenas em topetes da orelha, barba do queixo e região perineal. Ele também tem uma cauda longa, cerca de 140% do seu tamanho corporal.
 
Embora trate-se de uma espécie nova para a ciência, as comunidades locais a conhecem bem e afirmam que é muito fácil de encontrá-la quando está chovendo, porque os macacos começam a espirrar frequentemente em dias de chuva. Para evitar que a água entre em suas narinas, eles passam os dias chuvosos sentados com a cabeça entre os joelhos dobrados.

Esta nova subespécie de macaco de nariz arrebitado habita o Estado de Kachin no nordeste de Mianmar e é geograficamente isolada de outras espécies por duas grandes barreiras, o Mekong e rio Salween, o que pode explicar porque não foi descoberta antes.

Pesquisadores estimam que os macacos se encontrem em uma área de 270 km², com uma população aproximada de 260 a 330 indivíduos. Por causa da população reduzida, a espécie é classificada como "criticamente em perigo" pela International Union for Conservation of Nature (IUCN).

Fonte:
Vanessa Barbosa de EXAME.COM

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Brasil recicla 98,2% das latas de alumínio vendidas

Reciclagem das latinhas movimentou R$1,3 bilhão no Brasil em 2009; quantidade de recicladas aumentou quase 20%


Marcelo Sacco/Quatro Rodas
Latas de alumínio
No ano passado foram vendidas 198,8 mil toneladas de alumínio reciclado no Brasil.

São Paulo - O Brasil atingiu no ano passado mais um recorde de reciclagem de latas de alumínio. Foram reutilizadas 98,2% das latas vendidas. Ao todo, 198,8 mil toneladas de alumínio, das 202,5 mil toneladas vendidas, foram recicladas.
 
Os dados constam do balanço da coleta do material divulgado hoje (28) pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas). Com o resultado, segundo as entidades, o Brasil conquista pela nona vez consecutiva o posto do país com maior índice de reciclagem de latas do mundo.

Na comparação entre 2009 com o ano anterior, a quantidade de latas recicladas aumentou 19,9%. Em 2008, foram reutilizadas 91,6% das latas vendidas pela indústria, o que representa cerca de 165 mil toneladas.

Em 2009, a reciclagem das latas de alumínio movimentou R$ 1,3 bilhão. Deste total, R$ 382 milhões foram gerados só com trabalho de coleta do material.

“Se toda coleta de latas fosse feita por uma empresa só, ela estaria entre as mil maiores do país”, complementou Henio de Nicola, presidente da Abal, em entrevista coletiva em São Paulo.

Com a reciclagem do alumínio das latas, também foram economizados 2,9 mil gigawatts-hora (GWh). Com esta energia, seria possível atender a demanda anual de uma cidade como Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, que tem 1,2 milhão de habitantes.

Fonte:
Vinicius Konchinski, da AGÊNCIA BRASIL

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Braskem anuncia nova fábrica de plástico verde

Empresa vai investir US$ 100 milhões em fábrica que deve começar a funcionar em 2013.

Mirian Fichtner/Veja
Construção de fábrica da Braskem
Construção da fábrica da Braskem em Triunfo para produção de polietileno feito com cana-de-açúcar 

Rio de Janeiro - A Braskem, maior fabricante de resinas da América Latina e que no mês passado inaugurou uma fábrica para produzir eteno a partir da cana-de-açúcar, anunciou hoje uma nova unidade de fabricação de plástico verde.

A Braskem informou em comunicado que concluiu a etapa conceitual do projeto para construir uma fábrica com capacidade para produzir 30 mil toneladas anuais de propeno verde e na qual investirá US$ 100 milhões.

"Em 2011 serão concluídos os estudos de engenharia básica (da nova fábrica) e, após a obtenção da aprovação final, o projeto começará a ser implantado para que possa começar a operar no segundo semestre de 2013", segundo o comunicado da empresa.

A nova fábrica também utilizará como matéria-prima etanol de cana-de-açúcar em vez de petróleo. A primeira produz eteno e a segunda fabricará propeno, dois dos plásticos de maior demanda no mundo.

A fábrica de eteno verde, com capacidade para produzir 200 mil toneladas de resinas plásticas, começou a funcionar no mês passado em Triunfo, no Rio Grande do Sul.

A Braskem informou que o propeno verde será fabricado graças a uma tecnologia já testada industrialmente e que permite obter um produto com as mesmas propriedades técnicas e o mesmo desempenho do plástico produzido a partir de petróleo.

A companhia acrescentou que os estudos preliminares de eficiência ecológica foram bem-sucedidos e mostraram que cada tonelada de propeno verde produzido permite capturar e fixar 2,3 toneladas de dióxido de carbono.

"A Braskem considera esta fábrica parte de sua estratégia de desenvolvimento de biopolímeros e se compromete a expandir sua capacidade produtiva para que o plástico verde possa ser utilizado por um maior número de clientes", acrescenta a nota.

Antes da inauguração da fábrica de eteno verde, a empresa já tinha assinado 20 contratos com multinacionais que compram plásticos, como Johnson & Johnson e Procter & Gamble, para oferecer a elas o plástico ecológico.

A Braskem produz anualmente cerca de 15 milhões de toneladas de resinas e outros produtos petroquímicas nas 31 fábricas que opera no Brasil e nos Estados Unidos.

Fonte
http://exame.abril.com.br/
Publ.28/10/2010

 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cientistas pedem novo sistema para monitorar oceanos até 2015

Cientistas oceânicos exortaram os governos mundiais a investir em um novo sistema de monitoramento dos mares que possa fornecer desde alertas sobre a ocorrência de tsunamis até acidentes ligados às mudanças climáticas.
vida marinha
Wikimedia Commons
Novo sistema de monitoramento global dos oceanos custaria de 10 bilhões a 15 bilhões de dólares. 

Segundo os cientistas, uma melhor supervisão traria enormes benefícios econômicos, ajudando a entender o impacto da pesca excessiva ou de mudanças nas monções capazes de provocar fenômenos climáticos extremos, como as inundações de 2010 no Paquistão.

A aliança científica Oceans United pretende formalizar o pedido de criação de um sistema de monitoramento da saúde do planeta para os representantes governamentais que irão se encontrar em Pequim entre os dias 3 e 5 de novembro para discutir metas traçadas em 2002, na Cúpula da Terra da ONU.

“A maioria dos especialistas acredita que os oceanos ficarão mais salgados, mais quentes, mais ácidos e menos diversificados”, disse Jesse Ausubel, um dos fundadores da Parceria para a Observação dos Oceanos Globais (POGO, na sigla em inglês), que lidera a aliança e representa 38 das principais instituições oceanográficas de 21 países.

A POGO afirma que a criação do sistema de monitoramento global dos oceanos custaria de 10 bilhões de dólares a 15 bilhões, com 5 bilhões de dólares sendo de custos operacionais anuais.

Atualmente, estima-se que sejam gastos entre 1 bilhão e 3 bilhões de dólares em monitoramento oceânico, disse Tony Knap, diretor do Instituto Bermuda de Ciências Oceânicas e líder do POGO.

Knap afirmou que a nova cifra pode parecer excessiva em um período de austeridade e de cortes por parte de muitos governos, mas que o investimento impediria prejuízos ainda maiores.

As novas quantias investidas ajudariam a ampliar projetos já existentes, como o monitoramento via satélite das temperaturas oceânicas, o uso de dispositivos capazes de rastrear golfinhos, salmões ou baleias e avisos antitsunami na região costeira de diferentes países.

“Os gregos descobriram há 2.500 anos que construir faróis ofereceria grandes benefícios aos marinheiros. Ao longo dos séculos, os governos vêm investindo em auxílios para a navegação. Esta seria a versão do século 21 para isso”, disse Jesse Ausubel à Reuters.

Entre os sinais preocupantes há o fato de que as águas superficiais dos oceanos se tornaram mais ácidas em 30 por cento desde 1800, mudança que é atribuída principalmente ao aumento das concentrações de dióxido de carbono na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis.

Isso pode tornar mais difícil para que animais como lagostas, caranguejos, moluscos, corais ou plâncton construam escudos protetores e pode ter impacto sobre toda a vida marinha.

(Fonte: G1 / Reuters)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vulcão Merapi volta a entrar em erupção na Indonésia Por clipping


Militares indonésios forçaram moradores a deixarem vilarejos nas imediações do Monte Merapi, onde o vulcão voltou a entrar em erupção neste sábado (30), com uma potente explosão que matou mais uma pessoa e fechou temporariamente um aeroporto. Com a morte deste sábado, sobe a 36 o número de pessoas já vitimadas pelas erupções do Merapi, que começaram na terça-feira (26).
 Tropas indonésias ficaram em guarda neste sábado em frente a moradias cobertas por cinzas.

(Fonte: Portal Terra /  Agência Estado)