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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Entenda o desastre ambiental provocado pelo Prestige na Europa

O petroleiro Prestige, de origem liberiana mas administrado por uma empresa grega, cumpria a rota Letônia-Gibraltar com 77 mil toneladas de óleo quando enfrentou uma tempestade a 45 quilômetros da região de Fisterra, no noroeste da Espanha.

No dia 13 de novembro, após sofrer avarias, a tripulação pediu ajuda da Guarda Costeira espanhola, que usou helicópteros para resgatar os marinheiros. No mesmo dia, as primeiras manchas negras foram avistadas no mar, as quais atingiram as praias no dia 17.

Nesse período, o governo espanhol decidiu rebocar o navio, que tinha 26 anos e um casco simples, para o sul. A intenção era buscar águas mais calmas para que o óleo fosse retirado dos tanques com segurança.

Porém, durante a operação, o petroleiro não resistiu e partiu-se em dois no dia 19, afundando no oceano Atlântico. Ele está a 3.500 metros de profundidade, a cerca de 270 quilômetros da costa da Galícia.

Um minissubmarino foi enviado duas vezes ao local para verificar a situação dos tanques. Quatro pequenos vazamentos foram encontrados, apesar da expectativa dos especialistas de que o óleo congelasse devido à baixa temperatura.

Consequências.

Mais de 47 mil toneladas de óleo já foram recolhidas do mar e de terra firme desde o naufrágio do petroleiro Prestige a 250 km da Galícia, a noroeste da Espanha, em novembro do ano passado, segundo informações de Espanha, França e Portugal.

Mais de 52 mil toneladas de resíduos foram recolhidas do mar, o que corresponde a pelo menos 23 mil toneladas de óleo. Além disso, mais 100 mil toneladas de resíduos contaminados foram recolhidas em terra, 79 mil na Espanha e 21 mil na França, o que corresponde, segundo os dados divulgados, a pelo menos 19,5 mil toneladas de óleo.

O casco do Prestige, que está no fundo do oceano a 3.500 metros de profundidade, ainda possui 13.800 toneladas de óleo.

No total, as contas não batem. Segundo as informações oficiais, há 61 mil toneladas de óleo em questão. No entanto, pelos números inicialmente divulgados, o petroleiro carregava 77 mil toneladas de óleo.

Exxon Valdez

Um dos piores desastres ambientais causados por vazamento de petróleo até hoje ocorreu no Alasca em 1989, com o naufrágio do Exxon Valdez. O petroleiro encalhou, e a colisão causou o derramamento de 35 mil toneladas de petróleo cru no canal do Príncipe William.

O vazamento atingiu mais de 1.900 quilômetros de praia. De acordo com estimativas oficiais, 250 mil aves marinhas, lontras e salmões morreram.

A Exxon gastou mais de US$ 2 bilhões para limpar a região, além de pagar uma indenização de US$ 4 bilhões para pescadores e moradores do Alasca


Miguel Vidal/Reuters

Homem exibe pássaro resgatado das manchas de óleo que se aproximam do litoral da Espanha, após naufrágio do petroleiro Prestige

Todo o ecossistema local foi afetado, pois o material forma uma capa que impede a entrada da luz na água. De plânctum a mamíferos, todos os seres sofrem com o acidente. As vítimas mais evidentes são aves, peixes e crustáceos, que morrem após desenvolverem problemas respiratórios, digestivos e nervosos, entre outros. Quase 15 mil aves mortas, vítimas do vazamento, já foram recolhidas.

Em humanos, o óleo é potencialmente cancerígeno e pode ser absorvido de três formas: vias respiratórias, sistema digestivo e pele. Também pode causar irritações cutâneas, dor de cabeça e náuseas.
Fonte:
Folha Online

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