Greenpeace Brasil
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domingo, 20 de junho de 2010
Embate pelo atum azul na Europa
Greenpeace tenta libertar peixes presos em cercado de engorda no Mediterrâneo; espécie está ameaçada de extinção por causa da superexploração.
Ativistas do Greenpeace realizaram ontem um protesto contra a pesca predatória do atum azul, espécie ameaçada de extinção, no Mediterrâneo. Apesar de a ação ter caráter não-violento, os pescadores responderam agressivamente, lançando sinalizadores sobre os ativistas e disparando canhões de água.
O foco da ação foi um cercado cheio de peixes, capturados alguns dias antes. A estrutura foi montada para engordar os animais e vendê-los a preços exorbitantes no mercado internacional. Os ativistas partiram em sete botes infláveis, a partir de dois navios do Greenpeace na região, o Arctic Sunrise e o Rainbow Warrior, e tentaram libertar os animais.
Cerca de 80% do atum azul do Mediterrâneo já foi pescado. O Greenpeace pede uma moratória da exploração dessa espécie, para que a população possa se recuperar.
"Libertar o atum azul é a única coisa responsável a ser feita, pelo futuro dos peixes e dos oceanos", afirma Oliver Knowles, coordenador da campanha de oceanos do Greenpeace Internacional, a bordo do Rainbow Warrior. "O Greenpeace confrontará a qualquer pesca de atum azul em qualquer ponto do Mediterrâneo."
Na semana passada, a Comissão Europeia ordenou a alguns navios que interrompam suas atividades uma semana antes do fim do período permitido de pesca, depois de já terem atingido sua cota, uma vez que a continuidade da exploração pode levar a espécie a sumir. Isso não impediu, contudo, que a exploração continuasse.
Os ativistas que passaram a temporada a bordo do Rainbow Warrior e tentaram impedir a pesca desenfreada do atum azul sofreram sérias represálias. Ao participarem de uma ação, foram feridos por ganchos atirados por um barco pesqueiro.
Fonte:
Greenpeace Brasil
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