Parques na Escócia – será o mesmo planeta?

domingo, 30 de maio de 2010
EUA confirmam viver pior desastre ecológico de sua história
O vazamento de petróleo no golfo do México é "possivelmente o pior  desastre ecológico" da história dos Estados Unidos, afirmou neste  domingo Carol Browner, conselheira do presidente americano Barack Obama  para temas ambientais. 
 O fluxo do vazamento estimado por cientistas do governo e técnicos  independentes, de 2 milhões a 3 milhões de litros de petróleo por dia,  fez com que, na semana passada se confirmasse  este desastre maior que o do navio-tanque  Exxon Valdez --em 1989, despejou 42 milhões de litros no Alasca. 
 Em declarações ao programa "Meet the Press", do canal NBC, Browner falou  assim depois que a companhia BP, responsável pelo derramamento,  anunciou o fracasso dos planos de bloquear o fluxo de petróleo com uma  injeção de lama pesada, chamada de "top kill". 
 "Isso quer dizer que há mais petróleo vazando no golfo do México que em  qualquer outro momento de nossa história. E isso significa que há mais  petróleo que durante a mancha negra provocada pelo Exxon Valdez no  Alasca (1989)", disse Browner. 
 O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o vazamento  contínuo é "tão enfurecedor quanto doloroso". 
Top kill 
 Por volta de 25% da zona econômica do golfo do México foi posta em  restrição, de acordo com a National Oceanic and Atmospheric  Administration, segundo a rede de notícias CNN. 
 Para efetuar o "top kill", a BP vinha lançando uma grande quantidade de  um fluido de alta densidade --uma espécie de híbrido de lama com  cimento-- no local do vazamento desde quarta-feira (26). 
 A estratégia nunca havia sido testada numa profundidade tão grande  quanto a do poço no Golfo do México (1.500 metros). 
 A BP disse que já está preparando o próximo procedimento na tentativa de  conter o vazamento. O novo plano consiste no uso de submarinos robôs  junto a uma válvula de contenção. 
 A companhia estima que o procedimento leve quatro dias para ficar  completo. 
 "Estamos confiantes que o trabalho vai funcionar, mas obviamente nós não  podemos garantir o sucesso", declarou o chefe de operações da BP, Doug  Suttles, sobre o novo plano. 
Fonte :  Folha Online. 
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sábado, 29 de maio de 2010
BP falha mais uma vez em contenção do vazamento no golfo do México
A BP falhou mais uma vez nas últimas tentativas de cessar o vazamento de  óleo no golfo do México, a partir de uma técnica denominada "top kill",  o que configura o segundo fracasso ocorrido neste sábado. 
 
 O chefe de operações da BP, Doug Suttles, informou o insucesso da  manobra. 
 Trata-se do pior vazamento da história dos Estados Unidos, que ocorre  desde o dia 20 de abril e já despejou entre 18 milhões e 40 milhões de  galões de óleo no golfo, segundo estimativas do governo. 
 Por volta de 25% da zona econômica do Golfo do México foi posta em  restrição, de acordo com a National Oceanic and Atmospheric  Administration, segundo a rede de notícias CNN. 
 Para efetuar o "top kill", a BP vinha lançando uma grande quantidade de  um fluido de alta densidade, composto de lama, no local do vazamento  desde quarta-feira (26). 
 A estratégia nunca havia sido testada numa profundidade tão grande  quanto a do poço no Golfo do México (1.500 metros). 
 A BP disse que já está preparando o próximo procedimento na tentativa de  conter o vazamento. O novo plano consiste no uso de submarinos robôs  junto a uma válvula de contenção. 
 A companhia estima que o procedimento leve quatro dias para ficar  completo. 
 "Estamos confiantes que o trabalho vai funcionar, mas obviamente nós não  podemos garantir o sucesso", declarou Suttles sobre o novo plano. 
 Hoje, os engenheiros da BP (British Petroleum) falharam  mais uma vez. A BP fez a terceira tentativa de conter o problema  jogando uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas  no poço de petróleo rompido. 
FONTE:
 Folha Online 
Das Ag. Internacionais 
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
Superfície dos oceanos está ficando mais quente desde 1993, diz estudo
A camada superior dos oceanos tem se aquecido continuamente desde  1993, o que é um forte sinal do aquecimento global e um importante fator  para a elevação do nível dos mares, segundo um novo estudo  internacional.
“O oceano é o maior reservatório de calor no sistema climático,  então, conforme o planeta se aquece, estamos descobrindo que 80% a 90%  do calor acrescentado acaba no oceano”, disse Josh Willis, oceanógrafo  da Nasa.
Participaram do estudo também a Administração Nacional Oceânica e  Atmosférica (Noaa) dos EUA, o Departamento de Meteorologia do governo  britânico, a Universidade de Hamburgo (Alemanha) e o Instituto de  Pesquisas Meteorológicas do Japão.
Os cientistas avaliaram diferentes estimativas feitas entre 1993 e  2008, e estimaram que a quantidade de calor presente na camada superior  dos oceanos cresceu nesse período. De acordo com eles, a energia  armazenada na forma de calor nos mares seria suficiente para manter  acesas cerca de 500 lâmpadas de 100 watts para cada pessoa do planeta.
A água do mar se expande quando é aquecida, o que pode responder por  um terço ou até metade da elevação global do nível dos oceanos, segundo  cientistas. 
(Fonte: G1)
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EXCLUSIVO: Dia Internacional da Biodiversidade será comemorado neste sábado, 22, em todo o país
Uma programação quase tão diversa quanto os exemplares da rica  biodiversidade brasileira. Para celebrar o Dia Internacional da  Biodiversidade, atividades estão previstas de norte a sul do país.
Quinze zoológicos do país vão promover ações especiais. Os visitantes  vão conhecer mais sobre proteção da biodiversidade e como cada um pode  contribuir para a proteção do meio ambiente. Serão oferecidas oficinas  para as crianças, para que façam máscaras com a imagem de animais  brasileiros como onça, capivara, tamanduá, papagaio, entre outros. Além  de confeccionar a máscara, os participantes vão aprender mais sobre as  espécies e durante um passeio no zoo, as máscaras serão comparadas aos  animais verdadeiros.
Veja a relação de zoológicos que aderiram à atividade: de Bauru (SP),  Brasília (DF), Manaus (AM), de Ilha Solteira (SP), São Bernardo do  Campo (SP), Belo Horizonte (MG), de Porto Alegre (RS), Balneário  Camboriu (SC), Curitiba (PR), Mangal das Garças (PA), de Gramado (RS),  João Pessoa (PB), Recife (PB), Parque Ambiental Chico Mendes (AC) e de  São Carlos (SP).
Em Manaus, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Inpa/MCT,  em parceria com o Museu da Amazônia, Musa, a Secretária Municipal de  Meio Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Brasileiro do Meio  Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, Ibama, promovem atividades  comemorativas a partir das 9 horas. A comemoração tem início no Jardim  Botânico Adolpho Ducke, na avenida Uirapuru, Cidade de Deus, zona leste  de Manaus. Uma das atrações é o passeio científico, com orientação de  especialistas.
No Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do  Sul, UFRGS, o público está convidado a participar do evento “Fronteiras  da Biodiversidade”, no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS, em Porto  Alegre. Além de palestras e uma mesa redonda, será formada uma Câmara  Técnica, que ficará responsável por preparar, em 2010, uma agenda para a  biodiversidade no estado.
No Parque Roberto Burle Marx, também conhecido como Parque das Águas,  em Belo Horizonte, MG, a comemoração começa hoje, 21, a partir das 14  horas. O parque recebe o “Onda Verde”, uma ação mundial com objetivo de  mobilizar a população pela proteção da biodiversidade, a partir de uma  “onda verde” mundial. O plantio de ervas medicinais e o “Encontro de  raizeiras” fazem parte da programação. O encontro oferece informações  sobre a cultura popular e os saberes tradicionais com relação aos  avanços da ciência na área de plantas medicinais.
Fonte: 
Danielle Jordan / Ambientebrasil
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Parques na Escócia – será o mesmo planeta?
O maior parque nacional do Reino Unido, Cairngorms, está localizado na  Escócia, e teve apoio quase irrestrito por parte da população para sua  criação, integrando organizações governamentais, não-governamentais  (ONGs) e grupos comunitários. A história de sua formação é recente,  datado de 2003, apesar de o assunto estar na pauta dos objetivos  nacionais há mais de um século, de acordo com Ian Jardine, diretor  executivo de áreas protegidas do “Scottish Natural Heritage”. Ian alega  que desde o início do século XX, John Muir, naturalista escocês que  inspirou o mundo com suas descrições poéticas e apaixonadas da natureza,  já defendia a idéia de se proteger as belezas naturais de seu pais.  Todavia, o  Reino Unido nunca investiu na criação de unidades de  conservação, mesmo tendo um povo conhecido por valorizar a natureza, e  por historicamente contar com legendários naturalistas exploradores que  viajaram por diversas partes do mundo. 
Consta que foi por conta de um desafio lançado na década de 1990 pela  Internacional Union for Conservation of Nature (IUCN), organização  internacional cujo prestígio abrange o âmbito governamental, que fez com  que a situação se revertesse. O estímulo ajudou a influenciar a criação  do Parque Nacional de Cairngorms, com 380 mil hectares, o equivalente a  5% do território escocês. O Parque abriga espécies e ecossistemas ainda  bem conservados de florestas temperadas e semi-árticas, por estar  localizado bem ao norte do hemisfério. Mas o Parque acabou tendo um  significado além da proteção da natureza em si. O apoio ao Parque tem  relação com uma maior independência do país da Inglaterra, pois foi um  dos primeiros atos quando da instituição do novo parlamento escocês em  1999. Consta que o primeiro ministro que a Escócia teve, Donald Dewar,  mesclou o assunto da criação do Parque com o aumento de autonomia do  país. Talvez por isso, Cairngorms tenha se tornado símbolo nacional de  liberdade e orgulho, pois daí por diante ficou diretamente relacionado  com a história do que chamam de “devolution”, ou devolução, o que  significa a saída do poder do centro (Inglaterra) para as regiões mais  remotas (Escócia). De fato, a redução de dependência escocesa do poder  inglês deu ao país uma maior autonomia, e o processo de descentralização  tem se repetido internamente, uma vez que as províncias participam de  decisões sobre diversas questões, inclusive a gestão do Parque.   
São três as esferas de decisão que se complementam: o governo, com braços do “Scottish Natural Heritage”; as ONGs, algumas criadas para cuidarem de múltiplos aspectos ligados ao Parque; e, grupos comunitários organizados por cidadãos e cidadãs interessados em participar das decisões dos assuntos regionais. O funcionamento desta dinâmica é bastante interessante. O governo prepara um documento sobre qualquer medida que julga importante, o envia às comunidades para consulta pública e as ONGs ajudam a disseminar o conteúdo e a coletar as opiniões favoráveis ou desfavoráveis. Questão por questão é analisada e uma resposta é preparada para cada uma das diversas sugestões recebidas, sendo elas acatadas ou não. Quando não há consenso, propõem-se discussões em fóruns participativos, e muitas resoluções são levadas adiante pelos próprios membros das comunidades locais.
O processo inverso ocorre com freqüência, pois a comunidade pode solicitar diretamente ao governo a análise de sugestões ligadas à implementação do Parque, como a instalação de uma trilha interpretativa, o envolvimento de voluntários ou escolas e educadores em determinadas atividades, ou a implantação de um centro de visitantes. O dialogo ocorre de maneira direta com representantes governamentais, ou as ONGs auxiliam a promover o intercâmbio de informações até que as decisões sejam tomadas. O importante é que reuniões acontecem periodicamente e os assuntos mais diversos são abordados e discutidos para que se busquem acordos satisfatórios para todos.
Por tudo ser novo, a implementação do Parque tem sido realizada gradativamente, mas com eficiência e resultados concretos. A impressão é de que não há medo de se ousar caminhos novos, pois não existem vícios ou preconceitos relacionados à gestão. Aplica-se algo que é testado, avaliado e discutido de forma participativa, sendo mantido ou não de acordo com as ponderações conjuntas.
Interessante notar que existem três campos contemplados nas esferas das decisões: (1) aspectos sociais, pois a maioria dos moradores do Parque, que são mais de 16 mil, tem dado apoio à sua existência e contribuído para sua proteção; (2) aspectos ambientais, que são baseados em pesquisas sobre biodiversidade e riquezas dos ecossistemas; e, (3) aspectos históricos, já que existem monumentos marcantes como fortes, castelos, residências de personagens famosos, ou caminhos por onde passaram reis, rainhas ou exércitos em diferentes épocas.
O que é tão diferente?
O Parque Nacional de Cairngorms, mesmo tendo 75% da terra pertencente a particulares e um grande número de moradores em seu território (mais de 16 mil pessoas), recebe apoio amplo, e os conflitos que surgem são resolvidos de maneira participativa. Foram criados mecanismos nos quais os conselhos municipais se reúnem com os moradores e as reivindicações são repassadas às demais autoridades que ouvem, analisam e retornam com opções a serem reavaliadas conjuntamente.
O Parque tem critérios de uso, pois mesmo nas terras particulares a visitação é permitida e incentivada. Qualquer visitante pode percorrer a terra a pé, a cavalo, de bicicleta, ou em pequenas embarcações nos rios existentes. Mas, o bom uso é definido por normas simples, como: (1) agir responsavelmente durante a visita; (2) respeitar os interesses dos demais; e, (3) cuidar do meio ambiente. Estas três regras de boa conduta, quase singelas, estão em todas as publicações do Parque e é a base para o seu funcionamento. Espantoso é que até agora tem dado certo.
Talvez porque durante muitos séculos a posse da terra tenha sido proibida aos escoceses, o que mudou quando o país passou a ter um governo próprio (mesmo que não totalmente independente), talvez porque muitos empreendedores tenham enxergado oportunidades de ganhos financeiros com turismo que uma unidade de conservação pode atrair, ou talvez porque o povo quisesse mesmo maior garantia de proteção daquilo que agora sente que é mais seu, o fato é que o povo escocês passou a alimentar novas perspectivas e esperanças que têm relação com a existência do Parque. A integridade nacional e o orgulho pelo Parque se mesclam em um sentimento de patriotismo que favorece a conservação da natureza. O Parque Nacional de Cairngorms é hoje um patrimônio nacional do qual o escocês se orgulha.
São três as esferas de decisão que se complementam: o governo, com braços do “Scottish Natural Heritage”; as ONGs, algumas criadas para cuidarem de múltiplos aspectos ligados ao Parque; e, grupos comunitários organizados por cidadãos e cidadãs interessados em participar das decisões dos assuntos regionais. O funcionamento desta dinâmica é bastante interessante. O governo prepara um documento sobre qualquer medida que julga importante, o envia às comunidades para consulta pública e as ONGs ajudam a disseminar o conteúdo e a coletar as opiniões favoráveis ou desfavoráveis. Questão por questão é analisada e uma resposta é preparada para cada uma das diversas sugestões recebidas, sendo elas acatadas ou não. Quando não há consenso, propõem-se discussões em fóruns participativos, e muitas resoluções são levadas adiante pelos próprios membros das comunidades locais.
O processo inverso ocorre com freqüência, pois a comunidade pode solicitar diretamente ao governo a análise de sugestões ligadas à implementação do Parque, como a instalação de uma trilha interpretativa, o envolvimento de voluntários ou escolas e educadores em determinadas atividades, ou a implantação de um centro de visitantes. O dialogo ocorre de maneira direta com representantes governamentais, ou as ONGs auxiliam a promover o intercâmbio de informações até que as decisões sejam tomadas. O importante é que reuniões acontecem periodicamente e os assuntos mais diversos são abordados e discutidos para que se busquem acordos satisfatórios para todos.
Por tudo ser novo, a implementação do Parque tem sido realizada gradativamente, mas com eficiência e resultados concretos. A impressão é de que não há medo de se ousar caminhos novos, pois não existem vícios ou preconceitos relacionados à gestão. Aplica-se algo que é testado, avaliado e discutido de forma participativa, sendo mantido ou não de acordo com as ponderações conjuntas.
Interessante notar que existem três campos contemplados nas esferas das decisões: (1) aspectos sociais, pois a maioria dos moradores do Parque, que são mais de 16 mil, tem dado apoio à sua existência e contribuído para sua proteção; (2) aspectos ambientais, que são baseados em pesquisas sobre biodiversidade e riquezas dos ecossistemas; e, (3) aspectos históricos, já que existem monumentos marcantes como fortes, castelos, residências de personagens famosos, ou caminhos por onde passaram reis, rainhas ou exércitos em diferentes épocas.
O que é tão diferente?
O Parque Nacional de Cairngorms, mesmo tendo 75% da terra pertencente a particulares e um grande número de moradores em seu território (mais de 16 mil pessoas), recebe apoio amplo, e os conflitos que surgem são resolvidos de maneira participativa. Foram criados mecanismos nos quais os conselhos municipais se reúnem com os moradores e as reivindicações são repassadas às demais autoridades que ouvem, analisam e retornam com opções a serem reavaliadas conjuntamente.
O Parque tem critérios de uso, pois mesmo nas terras particulares a visitação é permitida e incentivada. Qualquer visitante pode percorrer a terra a pé, a cavalo, de bicicleta, ou em pequenas embarcações nos rios existentes. Mas, o bom uso é definido por normas simples, como: (1) agir responsavelmente durante a visita; (2) respeitar os interesses dos demais; e, (3) cuidar do meio ambiente. Estas três regras de boa conduta, quase singelas, estão em todas as publicações do Parque e é a base para o seu funcionamento. Espantoso é que até agora tem dado certo.
Talvez porque durante muitos séculos a posse da terra tenha sido proibida aos escoceses, o que mudou quando o país passou a ter um governo próprio (mesmo que não totalmente independente), talvez porque muitos empreendedores tenham enxergado oportunidades de ganhos financeiros com turismo que uma unidade de conservação pode atrair, ou talvez porque o povo quisesse mesmo maior garantia de proteção daquilo que agora sente que é mais seu, o fato é que o povo escocês passou a alimentar novas perspectivas e esperanças que têm relação com a existência do Parque. A integridade nacional e o orgulho pelo Parque se mesclam em um sentimento de patriotismo que favorece a conservação da natureza. O Parque Nacional de Cairngorms é hoje um patrimônio nacional do qual o escocês se orgulha.
Fonte:
O ECO 
Suzana Padua é doutora em educação ambiental, presidente do IPÊ -  Instituto de Pesquisas Ecológicas, fellow da Ashoka, líder Avina e  Empreendedora Social Schwab.  
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domingo, 16 de maio de 2010
Colunas de óleo espalham-se sob a superfície no golfo do México
Cientistas americanos encontraram enormes colunas de óleo não só na  superfície, mas também abaixo do nível do mar no golfo do México. 
 O óleo, que escapava predominantemente para a superfície após a explosão  de uma plataforma no dia 20 de abril, também está se concentrando numa  faixa que chega a 1.300 metros abaixo do nível do mar, segundo  pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Subaquática,  dos EUA. 
 Quatro colunas foram encontradas pelos cientistas, uma das quais com  cerca de 16 quilômetros de comprimento por 1,6 quilômetro de largura. 
 Segundo os cientistas, é possível que o afundamento do óleo se deva ao  uso de dispersantes químicos. Os dispersantes têm sido usados para  quebrar o óleo da superfície, numa tentativa de impedir que chegue à  costa americana. 
 Os pesquisadores também estão testando os efeitos do óleo sobre os  níveis de oxigênio na água. A presença de petróleo na água pode reduzir o  oxigênio, afetando a sobrevivência de plâncton e de outros organismos  que estão na base da cadeia alimentar. 
 Em algumas áreas, os níveis de oxigênio foram reduzidos em 30%. 
 Cerca de 800 mil litros de óleo são lançados no golfo do México por dia  depois que uma plataforma operada pela empresa britânica BP explodiu,  matando 11 funcionários. 
 Fonte: 
FolhaOnline 
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Chefe do painel climático defende trabalho de cientistas
O chefe do órgão da ONU que avalia mudanças climáticas defendeu nesta  sexta-feira (14) o trabalho dos milhares de cientistas que fornecem  dados para os relatórios da instituição embora reconheça os resultados  de um relatório que levanta dúvidas a respeito de muitos desses dados. 
 Rajendra Pachauri, presidente do IPCC (Painel Intergovernamental sobre  Mudanças Climáticas), da Organização das Nações Unidas, disse que as  conclusões do órgão são válidas, apesar dos erros encontrados por um  comitê de cientistas independentes. 
 A descoberta dos erros tem sido usada por céticos para atribuir mudanças  na temperatura global a ciclos naturais e não à ação do homem, como  defendem os relatórios do IPCC. 
 Um dos erros, por exemplo, foi a afirmação de que a geleiras do mundo  deverão derreter completamente até 2035. Segundo Pachauri, as gelerias  estão de fato derretendo, mas num ritmo menor. 
 Pachauri também disse que o IPCC é composto por cientistas voluntários  que contribuem com seu tempo para a elaboração dos relatórios. O painel  ainda não possui um mecanismo para responder a críticas após a  publicação desses relatórios. 
 Uma nova avaliação do IPCC, prevista para agosto, deverá emitir  recomendações de como melhorar os procedimentos do painel. A ONU pediu a  criação de uma avaliação após erros terem sido apontados no relatório  de 2007 do IPCC. 
 IPCC dividiu o Prêmio Nobel da Paz de 2007 com o ex-vice-presidente  norte-americano Al Gore. 
Fonte:
FolhaOnline
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
UE desiste de acordo vinculante do clima em Cancún
 A União Europeia não buscará um acordo legalmente vinculante contra  emissões de carbono neste ano, disse a comissária europeia do Clima,  Connie Hedegaard. A dinamarquesa afirmou que a UE se concentrará em  obter acordo sobre itens específicos, deixando o tratado com peso de lei  para 2011. 
 Segundo Hedegaard, a estratégia tem como objetivo evitar que a próxima  conferência do clima, que acontece em dezembro em Cancún, México, caia  "refém" do impasse sobre como forjar um acordo vinculante. 
 "O que eu vi desde Copenhague não indica que exista uma mudança de  posição dos EUA e da China. Então, basicamente, temos de fazer uma  escolha: queremos que Cancún vire refém dessa discussão que não avança  sobre o formato legal?" 
 Hedegaard, ex-ministra do Ambiente da Dinamarca, presidiu a fracassada  cúpula de Copenhague, em dezembro passado. 
 Ela disse que é provável que Cancún possa obter acordo em vários pontos  importantes, como florestas e adaptação dos países pobres às mudanças  climáticas. 
 "Por que nós não produzimos então decisões específicas em várias áreas  importantes em Cancún? E, talvez, se pudermos fechar acordo sobre essas  questões, fique mais fácil chegar a acordo sobre a forma legal",  continuou. "O que não é muito fácil de ver é como o mundo poderia, nos  próximos cinco meses, concordar sobre a futura forma legalmente  vinculante." 
Fonte: Folha Online 
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
Velocidade de geleira na Groenlândia aumenta 220% no verão
A velocidade do movimento de uma geleira no oeste da Groenlândia  aumenta 220% durante o verão em comparação com o inverno, segundo um  estudo publicado neste domingo (9) na revista Nature Neuroscience.
A publicação informa que a conclusão de uma equipe de cientistas da  Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, é importante para compreender  como o movimento das geleiras é afetado pelo degelo de sua superfície.
Os pesquisadores, dirigidos por Ian Bartholomew, utilizaram  equipamentos de GPS (Sistema de Posicionamento Global) em uma faixa de  35 km na margem oeste da placa gelada para medir a velocidade do fluxo  de gelo durante o verão de 2008 e o inverno seguinte.
A equipe constatou aumentos na velocidade que coincidiram com uma  elevação da superfície da geleira. Os especialistas concluíram que, no  verão, os degelos são mais intensos e que o efeito da aceleração das  geleiras em resposta a esse derretimento alcançará pontos mais ao  interior do território e afetará uma maior proporção da placa.
(Fonte: Portal R7)
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sexta-feira, 7 de maio de 2010
Casa Branca quer aprovar legislação ambiental logo
Casa Branca anunciou nesta sexta-feira (7) que o desastre ambiental no  golfo do México aumenta a urgência para a aprovação de uma nova  legislação de energia nos EUA. 
 O anúncio contraria o pedido de um senador republicano que pediu uma  pausa no trâmite legislativo. 
 Segundo o governo, o vazamento no golfo do México mostra que o petróleo  sozinho não é capaz de resolver os problemas energéticos americanos. 
 A nova legislação envolveria o uso de incentivos governamentais para  encorajar o uso de fontes de energia alternativas, tais como energia  eólica ou solar. 
 A aprovação do projeto, encabeçado por senadores democratas, requer o  apoio republicanos, que se mostram receosos quanto ao seu teor. 
 Uma das metas do projeto é reduzir até 2020 as emissões de carbono para  níveis de 2005. Para atingir essa meta, o país teria de cortar em 17%  suas emissões.
Fonte: 
da Reuters Folha Online
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22 de maio: Dia da Biodiversidade no Ano Internacional da Biodiversidade, uma data para se celebrar
O que é biodiversidade?
O termo biodiversidade - ou diversidade biológica -  descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os  animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da  matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
 Para entender o  que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis  diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em  cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a  existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
 A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos  desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. 
 A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais  diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos  ecossistemas.
Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Quantas espécies existem no mundo?
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As  estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas  classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies. 
Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
Libélula no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (Zig Koch)
Quais as principais ameaças à biodiversidade?
A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da  fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão  urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e  animais à extinção.
A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.
A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.
 A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua  completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes  em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da  extinção. 
A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.
A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.
 Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da  Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de  cana-de-açúcar no nordeste do país. 
O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.
O que é a Convenção da Biodiversidade?
A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro  instrumento legal para assegurar a conservação e o uso sustentável dos  recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que entrou em  vigor em dezembro de 1993. 
O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.
Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes.
Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.
O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.
O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.
Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes.
Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.
O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.
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22 de maio: Dia da Biodiversidade no Ano Internacional da Biodiversidade,
uma data para se celebrar
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Óleo começa a atingir terra firme, confirma Guarda Costeira
Pequenas quantidades de óleo foram detectadas nesta quinta-feira (6) em  uma ilha desabitada na costa dos EUA, informou a Guarda Costeira  americana. Não há confirmação, porém, de grandes quantidades de óleo  atingindo terra firme. 
 Enquanto isso, engenheiros da BP e membros da Guarda Costeira trabalham  para conter o vazamento, que iniciou no golfo do México no último dia 20  a cerca de 64 quilômetros da costa da Louisiana nos EUA. 
| Domo de aço de 100 toneladas em barco próximo ao local da explosão da plataforma Deepwater Horizon no golfo do México. | 
 O clima favorável tem permitido o uso de diversas estratégias para  conter o estrago. De um lado, queimas controladas e o uso de  dispersantes químicos tem sido usados para reduzir a quantidade de óleo  na superfície. De outro lado, um domo de aço de 100 toneladas está sendo  submerso até o local de um dos vazamentos para facilitar a retirada de  óleo. 
 Para a secretária de Segurança Interna dos EUA, Janet Napolitano, o  vazamento no golfo do México é um problema de longo prazo. Embora tenha  esperanças de que o domo de aço consiga conter parte do problema,  Napolitano e funcionários do governo preparam-se para o pior. 
 Segundo ela, é possível que o desastre torne-se o pior da história. O  governo enviou cerca de 17,5 mil membros da Guarda Nacional para ajudar  nos esforços. 
(Fonte Online)
(Fonte Online)
 Com agências internacionais 
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Óleo começa a atingir terra firme
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Maré negra ameaça ‘creche animal’ da América do Norte
A mancha de petróleo que ameaça chegar ao sul dos Estados Unidos põe  em risco a existência dos pântanos que os especialistas consideram uma  espécie de “creche animal”, numa época do ano na qual nascem aves,  tartarugas e mamíferos.
“A creche animal da América do Norte está em perigo”, estimou Mark  Floegel, do Greenpeace, em uma entrevista à AFP.
A primavera é, para a fauna, o período no qual nascem os animais. Com  as tartarugas marinhas, isso se traduz na migração e depois na postura  de ovos. É também o momento em que as aves fazem seus ninhos. Para os  animais, os pântanos da Louisiana, do Mississipi e do Alabama constituem  um santuário.
Segundo Floegel, golfinhos e tartarugas marinhas estariam entre as  primeiras vítimas da maré negra gerada pelo petróleo que vaza da  plataforma Deepwater Horizon.
Uma constatação compartilhada por Mandy Tumlin, bióloga do  Departamento de Fauna do estado da Louisiana. “Os golfinhos estão  particularmente ameaçados porque não têm nenhuma pele para protegê-los  do petróleo. O óleo penetra em seus olhos, sua pele e nas demais  mucosas”.
Seu colega, o ornitologista Michael Carloss, reafirma: “As aves  aproveitam a primavera para migrar. Neste momento, os pelicanos pardos  fazem ninhos e seus ovos não devem demorar a eclodir”. Sua população é  estimada em 30 mil na Louisiana.
Se invadir os pântanos, o petróleo entrará na cadeia alimentar de  toda a região. O “bayou” (grande região úmida do sul da Louisiana) é  repleto de peixes e crustáceos, manjar para as aves, jacarés e  guaxinins.
“Os peixes ficariam manchados. Quando os pelicanos e outras aves  comessem esses peixes, se contaminariam, e depois seus filhotes”,  explicou Carloss.Quando ingerido, o petróleo provoca inflamações e lesões internas com  consequências muitas vezes fatais, lembrou Mandy Tumlin.
A isto se soma o estresse provocado pela camada de petróleo. “Um  pássaro preso no meio tentará com todas as suas forças se soltar. Se não  conseguir, estará completamente desorientado. E depois estarão os  filhotes que, se seus pais morrem, ficam sozinhos no ninho sem nada para  comer”, acrescentou Michael Carloss.
Os especialistas consultados pela AFP compartilham sua inquietude  pelo futuro da tartaruga de Kemp, ameaçada de extinção.
Essas tartarugas marinhas, que vivem exclusivamente no continente  americano, “estão migrando para a costa do México para pôr seus ovos nas  praias”, explicou Sarah Burnette, do Instituto Audubon.
E “a camada de petróleo se encontra no meio de sua trajetória”,  disse. Por enquanto, “cerca de vinte tartarugas foram encontradas mortas nas  praias do estado do Mississipi, mas não sabemos se o petróleo é a  causa”, afirmou Burnette.
Para Larry Schweiger, presidente da Federação nacional para a  proteção da fauna, “a questão não é saber se a fauna estará em perigo, e  sim quando estará”.
A BP, que explorava a plataforma que afundou no dia 22 de abril,  estima um vazamento de cerca de 800 mil litros de petróleo por dia no  mar. 
(Fonte: G1)
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