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sábado, 20 de março de 2010

Proposta americana de banir comércio do urso polar é rejeitada

   
                          Publicado em em nota ao café por JN, em Maio 16, 2008.
A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres (CITES), entidade que regula o comércio de espécies da vida selvagem ameaçadas, rejeitou nesta quinta-feira (18) uma proposta, apresentada pelos Estados Unidos, de proibir o comércio internacional de ursos polares, durante uma conferência da instituição em Doha.

Os Estados Unidos queriam uma "abordagem preventiva", destacando que para a CITES, a espécie é considerada "vulnerável", com um declínio de 30% de suas populações nos últimos 45 anos.

Jane Lyder, chefe da delegação americana, afirmou que até 700 ursos polares são mortos ilegalmente ao ano, em particular na Rússia.

Estima-se que haja entre 20 e 25 mil ursos polares vivendo entre Canadá, Groenlândia, Noruega, Rússia e o estado americano do Alasca. Eles são mortos, sobretudo, por causa de sua pele, dos dentes e dos ossos, ou são usados como troféus de caça.

Mas a maioria dos países participantes da conferência da CITES na capital do Qatar concordou em que o derretimento das geleiras, provocado pelo aquecimento global, é a principal ameaça ao animal.

O Canadá argumenta que apenas 2% dos ursos polares "são comercializados a cada ano" e que este número se mantém estável.

Cerca de 300 ursos polares são comercializados internacionalmente a cada ano, sobretudo por povos indígenas, 210 deles por comunidades inuits do Canadá. A Groenlândia impôs uma proibição total às exportações de urso em 2008.

O urso polar está inscrito desde 1975 no Apêndice II da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e da Fauna Selvagens, que permite um comércio controlado.

A inclusão no Apêndice I, como queriam os Estados Unidos, teria proibido totalmente as exportações da espécie.

"Foi uma oportunidade perdida, a última chance para responder às ameaças" que o urso polar enfrenta, disse Jeff Flocken, diretor do grupo conservacionista Fundo Internacional para o Bem-estar dos Animais (IFAW, sigla em inglês).

A CITES, da qual fazem parte 175 países, celebra até 25 de março uma conferência, durante a qual serão votadas dezenas de medidas a respeito do comércio de marfim, tubarões e corais, entre outras plantas e animais.
 
 Fonte:
(Fonte: Yahoo!)

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