Tanto a líder da diplomacia americana como os militantes do Greenpeace reunidos nas proximidades do local da conferência dos cinco países árticos (Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Noruega e Rússia) criticaram a ausência dos primeiros habitantes da região das discussões de Chelsea, próximo a Ottawa, e insistiram sobre a urgência de se estudar as mudanças climáticas.
"O derretimento das geleiras marinhas, das geleiras e do permafrost terá um efeito sobre os ecossistemas e homens no mundo inteiro. Compreender essas mudanças exigirá uma cooperação internacional" e "um sentimento de urgência acompanha nossos esforços", disse Hillary, de acordo com o texto de seu discurso apresentado com antecedência.
Ela também lamentou a ausência na reunião de representantes das populações autóctones do Ártico, assim como de três dos oito países da região (Suécia, Islândia e Finlândia).
"Enquanto tentamos desenvolver nossos conhecimentos sobre o Grande Norte, espero que aqueles que vivem lá há gerações sejam parte integrante desse esforço."
As declarações de Hillary seguiram o mesmo caminho das reivindicações dos militantes do Greenpeace.
Dezenas de manifestantes participaram de um ato nas imediações do local da conferência ministerial, exibindo uma faixa para denunciar as "portas fechadas" dos trabalhos.
"As comunidades nativas, os outros países envolvidos, assim como os grupos ambientais, devem se reunir na mesa de debates", declarou Beth Hunter, diretora do Greenpeace, coordenadora da "Campanha Oceanos" da organização.
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