RELATOS, NOTÍCIAS, CRÍTICAS, PESQUISAS, RESULTADOS, COMENTÁRIOS, NA VISÃO AMBIENTAL

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Ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, com o aquecimento Global poderá sumir do Mapa.

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?


domingo, 30 de maio de 2010

EUA confirmam viver pior desastre ecológico de sua história

O vazamento de petróleo no golfo do México é "possivelmente o pior desastre ecológico" da história dos Estados Unidos, afirmou neste domingo Carol Browner, conselheira do presidente americano Barack Obama para temas ambientais. 

O fluxo do vazamento estimado por cientistas do governo e técnicos independentes, de 2 milhões a 3 milhões de litros de petróleo por dia, fez com que, na semana passada se confirmasse  este desastre maior que o do navio-tanque Exxon Valdez --em 1989, despejou 42 milhões de litros no Alasca. 

Em declarações ao programa "Meet the Press", do canal NBC, Browner falou assim depois que a companhia BP, responsável pelo derramamento, anunciou o fracasso dos planos de bloquear o fluxo de petróleo com uma injeção de lama pesada, chamada de "top kill". 

"Isso quer dizer que há mais petróleo vazando no golfo do México que em qualquer outro momento de nossa história. E isso significa que há mais petróleo que durante a mancha negra provocada pelo Exxon Valdez no Alasca (1989)", disse Browner. 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o vazamento contínuo é "tão enfurecedor quanto doloroso".





Top kill
Por volta de 25% da zona econômica do golfo do México foi posta em restrição, de acordo com a National Oceanic and Atmospheric Administration, segundo a rede de notícias CNN. 

Para efetuar o "top kill", a BP vinha lançando uma grande quantidade de um fluido de alta densidade --uma espécie de híbrido de lama com cimento-- no local do vazamento desde quarta-feira (26). 

A estratégia nunca havia sido testada numa profundidade tão grande quanto a do poço no Golfo do México (1.500 metros). 

A BP disse que já está preparando o próximo procedimento na tentativa de conter o vazamento. O novo plano consiste no uso de submarinos robôs junto a uma válvula de contenção. 

A companhia estima que o procedimento leve quatro dias para ficar completo. 

"Estamos confiantes que o trabalho vai funcionar, mas obviamente nós não podemos garantir o sucesso", declarou o chefe de operações da BP, Doug Suttles, sobre o novo plano. 

Fonte :  Folha Online.

sábado, 29 de maio de 2010

BP falha mais uma vez em contenção do vazamento no golfo do México

A BP falhou mais uma vez nas últimas tentativas de cessar o vazamento de óleo no golfo do México, a partir de uma técnica denominada "top kill", o que configura o segundo fracasso ocorrido neste sábado. 

O chefe de operações da BP, Doug Suttles, informou o insucesso da manobra.
Trata-se do pior vazamento da história dos Estados Unidos, que ocorre desde o dia 20 de abril e já despejou entre 18 milhões e 40 milhões de galões de óleo no golfo, segundo estimativas do governo. 

Por volta de 25% da zona econômica do Golfo do México foi posta em restrição, de acordo com a National Oceanic and Atmospheric Administration, segundo a rede de notícias CNN.
Para efetuar o "top kill", a BP vinha lançando uma grande quantidade de um fluido de alta densidade, composto de lama, no local do vazamento desde quarta-feira (26).
A estratégia nunca havia sido testada numa profundidade tão grande quanto a do poço no Golfo do México (1.500 metros). 

A BP disse que já está preparando o próximo procedimento na tentativa de conter o vazamento. O novo plano consiste no uso de submarinos robôs junto a uma válvula de contenção. 

A companhia estima que o procedimento leve quatro dias para ficar completo.
"Estamos confiantes que o trabalho vai funcionar, mas obviamente nós não podemos garantir o sucesso", declarou Suttles sobre o novo plano. 

Hoje, os engenheiros da BP (British Petroleum) falharam  mais uma vez. A BP fez a terceira tentativa de conter o problema jogando uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido. 

FONTE:
Folha Online 
Das Ag. Internacionais

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Superfície dos oceanos está ficando mais quente desde 1993, diz estudo

A camada superior dos oceanos tem se aquecido continuamente desde 1993, o que é um forte sinal do aquecimento global e um importante fator para a elevação do nível dos mares, segundo um novo estudo internacional.

“O oceano é o maior reservatório de calor no sistema climático, então, conforme o planeta se aquece, estamos descobrindo que 80% a 90% do calor acrescentado acaba no oceano”, disse Josh Willis, oceanógrafo da Nasa.

Participaram do estudo também a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa) dos EUA, o Departamento de Meteorologia do governo britânico, a Universidade de Hamburgo (Alemanha) e o Instituto de Pesquisas Meteorológicas do Japão.

Os cientistas avaliaram diferentes estimativas feitas entre 1993 e 2008, e estimaram que a quantidade de calor presente na camada superior dos oceanos cresceu nesse período. De acordo com eles, a energia armazenada na forma de calor nos mares seria suficiente para manter acesas cerca de 500 lâmpadas de 100 watts para cada pessoa do planeta.

A água do mar se expande quando é aquecida, o que pode responder por um terço ou até metade da elevação global do nível dos oceanos, segundo cientistas. 

(Fonte: G1)

EXCLUSIVO: Dia Internacional da Biodiversidade será comemorado neste sábado, 22, em todo o país

Uma programação quase tão diversa quanto os exemplares da rica biodiversidade brasileira. Para celebrar o Dia Internacional da Biodiversidade, atividades estão previstas de norte a sul do país.

Quinze zoológicos do país vão promover ações especiais. Os visitantes vão conhecer mais sobre proteção da biodiversidade e como cada um pode contribuir para a proteção do meio ambiente. Serão oferecidas oficinas para as crianças, para que façam máscaras com a imagem de animais brasileiros como onça, capivara, tamanduá, papagaio, entre outros. Além de confeccionar a máscara, os participantes vão aprender mais sobre as espécies e durante um passeio no zoo, as máscaras serão comparadas aos animais verdadeiros.

Veja a relação de zoológicos que aderiram à atividade: de Bauru (SP), Brasília (DF), Manaus (AM), de Ilha Solteira (SP), São Bernardo do Campo (SP), Belo Horizonte (MG), de Porto Alegre (RS), Balneário Camboriu (SC), Curitiba (PR), Mangal das Garças (PA), de Gramado (RS), João Pessoa (PB), Recife (PB), Parque Ambiental Chico Mendes (AC) e de São Carlos (SP).

Em Manaus, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Inpa/MCT, em parceria com o Museu da Amazônia, Musa, a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, Ibama, promovem atividades comemorativas a partir das 9 horas. A comemoração tem início no Jardim Botânico Adolpho Ducke, na avenida Uirapuru, Cidade de Deus, zona leste de Manaus. Uma das atrações é o passeio científico, com orientação de especialistas.

No Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, o público está convidado a participar do evento “Fronteiras da Biodiversidade”, no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS, em Porto Alegre. Além de palestras e uma mesa redonda, será formada uma Câmara Técnica, que ficará responsável por preparar, em 2010, uma agenda para a biodiversidade no estado.

No Parque Roberto Burle Marx, também conhecido como Parque das Águas, em Belo Horizonte, MG, a comemoração começa hoje, 21, a partir das 14 horas. O parque recebe o “Onda Verde”, uma ação mundial com objetivo de mobilizar a população pela proteção da biodiversidade, a partir de uma “onda verde” mundial. O plantio de ervas medicinais e o “Encontro de raizeiras” fazem parte da programação. O encontro oferece informações sobre a cultura popular e os saberes tradicionais com relação aos avanços da ciência na área de plantas medicinais.

Fonte: 
Danielle Jordan / Ambientebrasil

terça-feira, 18 de maio de 2010

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?

O maior parque nacional do Reino Unido, Cairngorms, está localizado na Escócia, e teve apoio quase irrestrito por parte da população para sua criação, integrando organizações governamentais, não-governamentais (ONGs) e grupos comunitários. A história de sua formação é recente, datado de 2003, apesar de o assunto estar na pauta dos objetivos nacionais há mais de um século, de acordo com Ian Jardine, diretor executivo de áreas protegidas do “Scottish Natural Heritage”. Ian alega que desde o início do século XX, John Muir, naturalista escocês que inspirou o mundo com suas descrições poéticas e apaixonadas da natureza, já defendia a idéia de se proteger as belezas naturais de seu pais. Todavia, o Reino Unido nunca investiu na criação de unidades de conservação, mesmo tendo um povo conhecido por valorizar a natureza, e por historicamente contar com legendários naturalistas exploradores que viajaram por diversas partes do mundo. 
Consta que foi por conta de um desafio lançado na década de 1990 pela Internacional Union for Conservation of Nature (IUCN), organização internacional cujo prestígio abrange o âmbito governamental, que fez com que a situação se revertesse. O estímulo ajudou a influenciar a criação do Parque Nacional de Cairngorms, com 380 mil hectares, o equivalente a 5% do território escocês. O Parque abriga espécies e ecossistemas ainda bem conservados de florestas temperadas e semi-árticas, por estar localizado bem ao norte do hemisfério. Mas o Parque acabou tendo um significado além da proteção da natureza em si. O apoio ao Parque tem relação com uma maior independência do país da Inglaterra, pois foi um dos primeiros atos quando da instituição do novo parlamento escocês em 1999. Consta que o primeiro ministro que a Escócia teve, Donald Dewar, mesclou o assunto da criação do Parque com o aumento de autonomia do país. Talvez por isso, Cairngorms tenha se tornado símbolo nacional de liberdade e orgulho, pois daí por diante ficou diretamente relacionado com a história do que chamam de “devolution”, ou devolução, o que significa a saída do poder do centro (Inglaterra) para as regiões mais remotas (Escócia). De fato, a redução de dependência escocesa do poder inglês deu ao país uma maior autonomia, e o processo de descentralização tem se repetido internamente, uma vez que as províncias participam de decisões sobre diversas questões, inclusive a gestão do Parque.

São três as esferas de decisão que se complementam: o governo, com braços do “Scottish Natural Heritage”; as ONGs, algumas criadas para cuidarem de múltiplos aspectos ligados ao Parque; e, grupos comunitários organizados por cidadãos e cidadãs interessados em participar das decisões dos assuntos regionais. O funcionamento desta dinâmica é bastante interessante. O governo prepara um documento sobre qualquer medida que julga importante, o envia às comunidades para consulta pública e as ONGs ajudam a disseminar o conteúdo e a coletar as opiniões favoráveis ou desfavoráveis. Questão por questão é analisada e uma resposta é preparada para cada uma das diversas sugestões recebidas, sendo elas acatadas ou não. Quando não há consenso, propõem-se discussões em fóruns participativos, e muitas resoluções são levadas adiante pelos próprios membros das comunidades locais.

O processo inverso ocorre com freqüência, pois a comunidade pode solicitar diretamente ao governo a análise de sugestões ligadas à implementação do Parque, como a instalação de uma trilha interpretativa, o envolvimento de voluntários ou escolas e educadores em determinadas atividades, ou a implantação de um centro de visitantes. O dialogo ocorre de maneira direta com representantes governamentais, ou as ONGs auxiliam a promover o intercâmbio de informações até que as decisões sejam tomadas. O importante é que reuniões acontecem periodicamente e os assuntos mais diversos são abordados e discutidos para que se busquem acordos satisfatórios para todos.

Por tudo ser novo, a implementação do Parque tem sido realizada gradativamente, mas com eficiência e resultados concretos. A impressão é de que não há medo de se ousar caminhos novos, pois não existem vícios ou preconceitos relacionados à gestão. Aplica-se algo que é testado, avaliado e discutido de forma participativa, sendo mantido ou não de acordo com as ponderações conjuntas.

Interessante notar que existem três campos contemplados nas esferas das decisões: (1) aspectos sociais, pois a maioria dos moradores do Parque, que são mais de 16 mil, tem dado apoio à sua existência e contribuído para sua proteção; (2) aspectos ambientais, que são baseados em pesquisas sobre biodiversidade e riquezas dos ecossistemas; e, (3) aspectos históricos, já que existem monumentos marcantes como fortes, castelos, residências de personagens famosos, ou caminhos por onde passaram reis, rainhas ou exércitos em diferentes épocas.

O que é tão diferente?

O Parque Nacional de Cairngorms, mesmo tendo 75% da terra pertencente a particulares e um grande número de moradores em seu território (mais de 16 mil pessoas), recebe apoio amplo, e os conflitos que surgem são resolvidos de maneira participativa. Foram criados mecanismos nos quais os conselhos municipais se reúnem com os moradores e as reivindicações são repassadas às demais autoridades que ouvem, analisam e retornam com opções a serem reavaliadas conjuntamente.

O Parque tem critérios de uso, pois mesmo nas terras particulares a visitação é permitida e incentivada. Qualquer visitante pode percorrer a terra a pé, a cavalo, de bicicleta, ou em pequenas embarcações nos rios existentes. Mas, o bom uso é definido por normas simples, como: (1) agir responsavelmente durante a visita; (2) respeitar os interesses dos demais; e, (3) cuidar do meio ambiente. Estas três regras de boa conduta, quase singelas, estão em todas as publicações do Parque e é a base para o seu funcionamento. Espantoso é que até agora tem dado certo.

Talvez porque durante muitos séculos a posse da terra tenha sido proibida aos escoceses, o que mudou quando o país passou a ter um governo próprio (mesmo que não totalmente independente), talvez porque muitos empreendedores tenham enxergado oportunidades de ganhos financeiros com turismo que uma unidade de conservação pode atrair, ou talvez porque o povo quisesse mesmo maior garantia de proteção daquilo que agora sente que é mais seu, o fato é que o povo escocês passou a alimentar novas perspectivas e esperanças que têm relação com a existência do Parque. A integridade nacional e o orgulho pelo Parque se mesclam em um sentimento de patriotismo que favorece a conservação da natureza. O Parque Nacional de Cairngorms é hoje um patrimônio nacional do qual o escocês se orgulha.

Fonte:
O ECO
Suzana Padua é doutora em educação ambiental, presidente do IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, fellow da Ashoka, líder Avina e Empreendedora Social Schwab.

domingo, 16 de maio de 2010

Colunas de óleo espalham-se sob a superfície no golfo do México


Cientistas americanos encontraram enormes colunas de óleo não só na superfície, mas também abaixo do nível do mar no golfo do México. 

O óleo, que escapava predominantemente para a superfície após a explosão de uma plataforma no dia 20 de abril, também está se concentrando numa faixa que chega a 1.300 metros abaixo do nível do mar, segundo pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Subaquática, dos EUA. 

Quatro colunas foram encontradas pelos cientistas, uma das quais com cerca de 16 quilômetros de comprimento por 1,6 quilômetro de largura. 

Segundo os cientistas, é possível que o afundamento do óleo se deva ao uso de dispersantes químicos. Os dispersantes têm sido usados para quebrar o óleo da superfície, numa tentativa de impedir que chegue à costa americana. 

Os pesquisadores também estão testando os efeitos do óleo sobre os níveis de oxigênio na água. A presença de petróleo na água pode reduzir o oxigênio, afetando a sobrevivência de plâncton e de outros organismos que estão na base da cadeia alimentar. 

Em algumas áreas, os níveis de oxigênio foram reduzidos em 30%. 

Cerca de 800 mil litros de óleo são lançados no golfo do México por dia depois que uma plataforma operada pela empresa britânica BP explodiu, matando 11 funcionários. 

 Fonte:
FolhaOnline

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Chefe do painel climático defende trabalho de cientistas

O chefe do órgão da ONU que avalia mudanças climáticas defendeu nesta sexta-feira (14) o trabalho dos milhares de cientistas que fornecem dados para os relatórios da instituição embora reconheça os resultados de um relatório que levanta dúvidas a respeito de muitos desses dados. 

Rajendra Pachauri, presidente do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da Organização das Nações Unidas, disse que as conclusões do órgão são válidas, apesar dos erros encontrados por um comitê de cientistas independentes. 

A descoberta dos erros tem sido usada por céticos para atribuir mudanças na temperatura global a ciclos naturais e não à ação do homem, como defendem os relatórios do IPCC. 

Um dos erros, por exemplo, foi a afirmação de que a geleiras do mundo deverão derreter completamente até 2035. Segundo Pachauri, as gelerias estão de fato derretendo, mas num ritmo menor. 

Pachauri também disse que o IPCC é composto por cientistas voluntários que contribuem com seu tempo para a elaboração dos relatórios. O painel ainda não possui um mecanismo para responder a críticas após a publicação desses relatórios. 

Uma nova avaliação do IPCC, prevista para agosto, deverá emitir recomendações de como melhorar os procedimentos do painel. A ONU pediu a criação de uma avaliação após erros terem sido apontados no relatório de 2007 do IPCC. 

IPCC dividiu o Prêmio Nobel da Paz de 2007 com o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore. 

Fonte:
FolhaOnline