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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Um longo caminho para Copenhague


Cristiane Prizbisczki
20/10/2009

As emissões de CO2 do setor industrial são as que mais crescem, mas se depender dele, o Brasil terá de esperar resultados da Conferência do Clima para agir. Por Cristiane Prizibisczki

Estava marcada para hoje a apresentação de uma proposta única entre os ministérios do Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia e o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas sobre a posição que o Brasil irá levar à Copenhague, durante a Conferência Mundial do Clima, em dezembro. Mas, a julgar pela recepção que a proposta do MMA teve e pelas discordâncias entre os setores envolvidos, o país ainda terá um longo caminho a trilhar até que se chegue a um consenso. Mesmo antes do prazo estipulado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, já havia declarado, no último sábado, que a apresentação da meta brasileira de redução de gases estufa estava adiada. Quem sabe para o final do mês. Da parte dos ambientalistas, há a descrença sobre a efetividade dos mecanismos de redução propostos. O setor industrial, então, discorda até da redação do documento proposto pela pasta do meio ambiente.

Visto como uma atividade crucial para a redução das emissões brasileiras, o setor industrial foi o que mais cresceu em termos relativos de emissões. Segundo estudo ainda inédito do Centro de Energia Nuclear da Agricultura (Cena), da Universidade de São Paulo, os “processos industriais” aumentaram sua taxa de emissões em 73,6% entre 1994 e 2005. Mesmo com participação pequena no total brasileiro - 8,8%, segundo último inventário oficial - a pesquisa da USP mostra que o potencial poluidor do setor é preocupante. “Uma das principais mensagens [da divulgação dos dados preliminares da pesquisa] é mostrar que há uma tendência muito forte de crescimento das emissões da indústria e que é preciso dar atenção ao setor em relação a isso”, diz Bigitte Feigl, pesquisadora da Cena e uma das autoras do estudo. Os resultados parciais foram apresentados na última sexta-feira em evento em São Paulo. O estudo completo deve sair na edição de novembro da revista científica Scientia Agrícola.


Apesar do crescimento em suas emissões, a indústria ainda reluta em tomar uma posição mais proativa quando o assunto são metas de redução. Há cerca de oito meses a Confederação Nacional da Indústria (CNI) vem discutindo internamente e com entidades do setor sobre qual será o posicionamento a ser levado para Copenhague. Segundo Augusto Jucá, gerente-executivo da Unidade de Competitividade Industrial da CNI e porta voz das posições da entidade em relação à Conferência do Clima, ele será “sem paixões”, isto é, com apresentação de dados e estatísticos e sem arroubos ambientalistas. Em outras palavras, nada de metas ou compromissos que prejudiquem o crescimento. “Temos que colocar as coisas um pouco mais contextualizadas. A energia do Brasil é 46% advinda de fontes renováveis e 96% da energia produzida é renovável. É preciso mnão esquecer as coisas aqui. Nós, no Brasil, somos credores", diz Juca.
Fonte:
ECO.

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