RELATOS, NOTÍCIAS, CRÍTICAS, PESQUISAS, RESULTADOS, COMENTÁRIOS, NA VISÃO AMBIENTAL

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Ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, com o aquecimento Global poderá sumir do Mapa.

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?


terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Amianto no Brasil e no Mundo

Além do Brasil, há outros países produtores de Amianto como, por exemplo, Canadá, Rússia, Zimbábue, Cazaquistão e Índia, entre outros e, somados produzem aproximadamente 2.100.000 toneladas/ano do minério.

O Amianto no Brasil

O Brasil está entre os cinco maiores produtores, consumidores e exportadores de amianto do mundo, havendo por isto um grande interesse científico a nível mundial sobre nossa situação. A maior mina de amianto em atividade em toda América Latina situa-se no município de Minaçu, no Estado de Goiás. Em 2008, a produção nacional de amianto crisotila foi de 290.000 toneladas de Amianto Crisotila e a média de aumento neste setor gira em torno de 5% ao ano.

Mais de 99% do seu uso é na indústria de cimento-amianto ou fibrocimento (telhas, caixas d'água etc.), menos de 1% em materiais de fricção (autopeças), cujo uso está em declínio - setor que investiu nos produtos de substituição por exigência do mercado internacional e das multinacionais montadoras para veículos novos e em pequeníssimas quantidades em outras atividades, sendo nas indústrias têxteis e nas químicas/plásticas.

O Amianto no Mundo

Além do Brasil, há outros países produtores de Amianto como, por exemplo, Canadá, Rússia, Zimbábue, Cazaquistão e Índia, entre outros e, somados produzem aproximadamente 2.100.000 toneladas/ano do minério, segue Ranking:

Países Produtores

Toneladas Exploradas /Ano

Rússia

920.000

China

360.000

Brasil

290.000

Kazakhstan

210.000

Canadá

200.000

Zimbabwe

130.000

Outros

15.000

Total

2.125.000

Nos Estados Unidos, assim como também ocorre em outras nações industrializadas da União Européia, o amianto crisotila ainda é amplamente utilizado como componente de filtros para eletrólise no processo produtivo das indústrias de cloro-soda. Além disso, nos Estados Unidos, o amianto também é usado nas indústrias bélica e aeroespacial de maneira estratégica pelo governo.

Sem dúvida, se houver o banimento completo do amianto, implicações econômicas ocorrerão, até porque esta matéria prima é de ampla aplicação com inúmeras aplicações na vida moderna. A indústria poderá encontrar alternativas para sua substituição e muitas destas substâncias já se encontram em uso em outros países, porém, é importante ressaltar que pesquisas médicas indicam que os possíveis malefícios do amianto sobre a saúde são comuns à maioria das demais fibras. Ou seja, em dimensões e doses suficientes, as fibras alternativas podem ter efeitos nocivos semelhantes no tecido pulmonar. Por isso, estudos são necessários para que os efeitos dos produtos substitutos sejam conhecidos. Considerando esses aspectos, a Organização Mundial de Saúde publicou, em conjunto com a OIT - Organização Internacional do Trabalho e a ONU - Organização das Nações Unidas, o Critério de Saúde Ambiental 151, no qual recomenda: "Todas as fibras respiráveis biopersistentes devem ser testadas quanto à toxidade e à carcinogênese. Exposições a essas fibras devem ser controladas da mesma maneira que para o amianto". Ou seja, produtos substitutos podem ter riscos semelhantes ou maiores do que os do amianto.

(www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=1128134)

ABREA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS EXPOSTOS AO AMIANTO. Amianto ou Asbesto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

UE se compromete a reduzir emissões em 95% até 2050 se acordo for assinado em Copenhague

Na tentativa de mostrar que é a líder mundial na questão de prevenção das mudanças climáticas, a União Européia (UE) declarou que irá reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 95% até 2050. A meta em curto prazo é de uma redução de 20-30% até 2020, se um novo acordo climático for assinado em dezembro, em Copenhague.

Algumas ONGs como a Friends of the Earth e Greenpeace, acharam a meta para 2020 inapropriada, a meta maior porém, está dentro do que os cientistas dizem ser suficiente para nos prevenir dos piores impactos das mudanças climáticas.

O ministro do meio ambiente da Suécia afirmou que “Isto é para ser visto pelo mundo como uma mensagem clara. Nós esperamos chegar a um acordo em Copenhague.”

A assinatura de um acordo climático ainda não está garantida nas mesas de negociações. Existe uma grande lacuna entre a redução de emissões oferecidas pelos Estados Unidos e o nível de comprometimento que a Índia e a China (que agora são parceiros de um acordo climático de cooperativo de 5 anos) disseram que irão assumir em um acordo global.

Yvo de Boer, secretário principal da parte de Mudanças Climáticas da ONU, recentemente disse que a probabilidade de conseguirmos chegar a um acordo global no final da COP15 é cada vez menor, pois até o início da conferência só restam 5 dias oficiais de negociação para que todas estas lacunas sejam preenchidas.

De Boer sugeriu que se os países desenvolvidos concordarem em reduzir entre 25-40% suas emissões até 2020, os países em desenvolvimento devem também se comprometer com metas de redução de emissões conjuntas. Outro ponto para ser trabalhado são as emissões individuais. Como países, a China é o principal emissor de carbono e a Índia ocupa o quarto lugar. Porém, quando analisamos as emissões per capita, elas estão entre as mais baixas do mundo. A da Índia, por exemplo, corresponde a 1/10 da emissão média per capita da Europa e 1/12 dos Estados Unidos.

Fonte: Tags: Conferência de Copenhague, COP15, redução de emissão de carbono | Categoria Aquecimento Global, Internacional.