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Ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, com o aquecimento Global poderá sumir do Mapa.

Parques na Escócia – será o mesmo planeta?


domingo, 16 de janeiro de 2011

Especialistas divergem sobre impacto de La Niña sobre chuvas

Meteorologistas do Brasil e de organizações internacionais estão divididos sobre uma possível ligação entre as chuvas que afetaram o Sudeste brasileiro e os temporais que provocaram enchentes na Austrália e Sri Lanka.

Apesar de concordarem sobre o motivo direto das chuvas no Sudeste – a concentração de massas de ar úmidas, comum nesta época do ano – eles discordam sobre se as chuvas podem ser conectadas diretamente ao fenômeno climático La Niña, tido como causa das chuvas torrenciais na Austrália e no Sri Lanka.

Luiz Cavalcanti, chefe de previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), acredita que o La Niña seria responsável também pelas chuvas no Brasil.

‘É fenômeno recorrente, que aparece a cada 5 ou 7 anos, e que também aconteceu no ano passado, com um efeito parecido’, disse.

La Niña acontece quando a temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico fica mais fria do que o normal. Por causa da dimensão da massa de água, a queda de temperatura modifica a circulação atmosférica naquela região.

O fenômeno cria uma variação de intensidade nos ventos que, consequentemente, altera a distribuição das massas de ar quentes e frias em todo o mundo.

Ghassem Asrar, diretor do Programa Global de Pesquisa sobre Mudança Climática, diz que a ligação entre o fenômeno La Niña e as chuvas mais fortes na Austrália e na América do Sul é conhecida.

Mas ele diz que a intensidade dos eventos tem se mostrado mais grave do que o inicialmente previsto, e aparenta ser maior do que a de eventos anteriores ocorridos nos dois continentes na última década.

‘Todos esses casos que estão acontecendo agora, incluindo o Brasil, tem características de fenômenos ligados ao La Niña.’

‘O que ainda estamos tentando responder é se a intensidade desses eventos está sendo influenciada pelo aquecimento global ou não’, disse Asrar.

Zona de convergência – Já a meteorologista do grupo de previsão climática do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) Ester Ito diz que o Sudeste não é uma região comumente afetada diretamente pelo fenômeno La Niña.

‘Geralmente, La Niña atua diretamente no sul (do país), trazendo menos chuvas e no norte, trazendo mais chuvas. Ainda não há indicação clara de que tenha afetado o Sudeste dessa vez’, diz.

Mas segundo Ito, o aumento da umidade na região Norte do Brasil, comum durante o verão, contribuiu com o aumento das chuvas no Sudeste.

De acordo com o Inpe, as chuvas são resultado de um canal de umidade, uma espécie de corredor de nuvens carregadas de vapor, que se estende do sul da Bacia Amazônica até o Sudeste, passando pelo Centro-Oeste do País.

Omar Badour, meteorologista da Organização Meteorológica Mundial (WMO), também acredita não ser possível dizer com certeza que o La Niña possa ter tido um efeito direto no Sudeste brasileiro, como nos casos da Austrália, Sri Lanka e Filipinas.

Ele diz que a localização da região – entre duas zonas diretamente afetadas pelo fenômeno de maneiras distintas – torna difícil confirmar a relação.

‘La Niña é um fenômeno característico do Oceano Pacífico, mas, no caso do Sudeste brasileiro, uma mudança de temperatura no Atlântico também pode ter alterado a circulação das massas de ar’, diz.
Badour diz ainda que é cedo para atribuir a intensidade dos desastres ao aquecimento global.

‘Sabemos que, de um modo geral, o aquecimento global pode aumentar a intensidade das chuvas em qualquer lugar do mundo, mas a origem desses eventos é natural. Eles sempre aconteceram.’

(Fonte: G1)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Mudanças climáticas ajudaram queda do Império Romano

Não é a resposta que quem corrige vestibulares espera, mas um novo estudo diz que, entre os fatores que levaram o Império Romano ao fim, está uma mudança climática.

Pesquisadores da Universidade Harvard e de várias instituições europeias mostraram que, no auge da expansão de Roma, o clima era quente e chuvoso. Isso fortalece a agricultura e, assim, ajuda a alimentar grandes exércitos, além de permitir uma  pujante econômica, evitando insatisfações internas.

Isso aconteceu por volta do ano 100 d.C., quando o Mediterrâneo virou um “lago romano”, e o Império chegou a colocar os pés até no norte da atual Inglaterra, onde concluiu, em 126 d.C., a muralha de Adriano, para manter os inimigos afastados.

Uma hora, porém, a prosperidade acabou. A partir do meio do século 3, mudanças climáticas tornaram o Império Romano mais seco e frio.

Segundo o grupo internacional de pesquisadores, que publicou suas conclusões na “Science”, isso certamente afetou a produção de alimentos e pode ter estimulado causas tradicionalmente relacionadas à decadência de Roma, como a inflação.

Certamente políticas monetárias erradas colaboraram para piorar o cenário de crise econômica,, dizem, mas não é por isso que se deve, nas palavras de Jan Esper, da Universidade Johannes Gutenberg (Alemanha), “seguir a crença comum de que civilizações estão isoladas de variações ambientais”.

Para saber como era o clima há tanto tempo, os cientistas analisaram 9.000 pedaços grandes de madeira antiga. A maioria veio de restos de construções e artefatos de madeira na Europa.

Cada ano cria um anel único no tronco da árvore. Pacientemente, os cientistas foram retrocedendo, comparando pedaços de madeira cada vez mais antigos.

Conforme a grossura desses anéis, é possível saber quanto choveu e se fez frio ou calor naquele ano.
Os cientistas destacam que a existência de mudanças climáticas em um período pré-Revolução Industrial não significa que o aquecimento global contemporâneo seja natural.

“O que está acontecendo agora não tem precedentes, é muito mais rápido”, dizem os cientistas.

A idéia de que fatores ambientais, mais do que políticos, levam sociedades ao colapso ganhou força em 2005, quando o biogeógrafo americano Jared Diamond lançou o livro “Colapso”. Nele, Diamond mostra como coisas como a exploração excessiva da madeira ou da pesca levaram sociedades à crise.

Não existia grande material científico, em 2005, sobre como o ambiente tinha atingido Roma. Os romanos, ao menos, não tiveram culpa pelas mudanças no clima que atingiram seu Império.
(Fonte: Folha.com)

Abastecimento urbano de água

Quando a densidade demográfica em uma comunidade aumenta, a solução mais econômica e definitiva é a implantação de um sistema público de abastecimento de água. 

Sob o ponto de vista sanitário, a solução coletiva é a mais indicada, por ser mais eficiente no controle dos mananciais, e da qualidade da água distribuída à população. O fornecimento de água para ser satisfatório deve ter como princípios a seguinte dualidade: quantidade e qualidade. Em quantidade de modo que atenda todas as necessidades de consumo e em qualidade adequada as finalidades que se destina.

Os objetivos do abastecimento são:

    * controle e prevenção de doenças;
    * melhores condições sanitárias (higienização intensificada e aprimoramento das tarefas de limpeza doméstica em geral);
    * conforto e segurança coletiva (limpeza pública e instalações antiincêndio);
    * desenvolvimento de práticas recreativas e de esportes;
    * maior número de áreas ajardinadas, parques, etc;
    * desenvolvimento turístico, industrial e comercial.

Fonte:
http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Abastec1.html