*Com informações da UFMG.
Parques na Escócia – será o mesmo planeta?
domingo, 21 de agosto de 2011
Universidade mineira desenvolve sistema que pode baratear o tratamento de esgoto
Um estudo elaborado pelo Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento, Cepts, vinculado ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, pode baratear o tratamento de esgoto.
A pesquisa, coordenada pelo professor Carlos Chernicharo, resultou na criação de um material de suporte feito de polietileno que pode ser aplicado em diversos sistemas de tratamento de esgoto.
Os microrganismos presentes no esgoto são retidos por meio desse sistema. Normalmente, para essa função são utilizadas pedras ou material sintético importado.
“A pedra é um material barato, mas muito pesado, o que dificulta o transporte e a colocação no interior das unidades de tratamento. Também é difícil de ser fornecida no tamanho correto, podendo ocasionar problemas de entupimento, além de apresentar pequena área superficial, ocasionando menor retenção de microrganismos”, avaliou o coordenador.
O sistema desenvolvido apresenta algumas vantagens em relação às técnicas empregadas usualmente, como custo reduzido e alta aplicabilidade.
*Com informações da UFMG.
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sábado, 20 de agosto de 2011
Girassóis são testados para conter radioatividade no Japão
Grupo plantou milhares de flores em jardim de templo budista.
Cientistas medem radiação no lugar para conferir se método é eficiente.
Cientistas japoneses estão tentando conter o avanço da radiação em Fukushima, palco do desastre nuclear após terremoto em março de 2011, utilizando milhares de girassóis.
As sementes foram plantadas no templo budista Joenji. A ação foi coordenada pelo grupo "Make a Wish Upon a Flower" ("faça um pedido para flores", em tradução livre), liderado pelo monge Koyu Abu.
A mesma tática já foi utilizada em 1986, quando um acidente nuclear grave ocorreu em Chernobyl e as flores foram plantadas em regiões próximas à usina local para extrair o césio radioativo presente em lagoas vizinhas. Agora, os pesquisadores japoneses querem fazem testes para ver se o método é mesmo eficiente.
Técnico segura contador geiger para medir radiação entre girassóis no Japão. (Foto: Yuriko Nakao / Reuters)
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Em conjunto com dados de naves da Nasa, pesquisadores conseguem compreender a evolução das tempestades solares clipping
Em conjunto com dados de naves da Nasa, pesquisadores conseguem compreender a evolução das tempestades solares
Foto: Nasa
As observações das missões solares SOHO e STEREO da Nasa (agência espacial americana) revelaram novos dados que ajudarão a facilitar os prognósticos climáticos na Terra e conhecer melhor a evolução das tempestades solares, que podem prejudicar satélites e causar erros nas comunicações.
Cientistas da Universidade de Standford (Califórnia) projetaram um novo método para detectar as chamadas “ejeções de massa coronal” (CMEs, da sigla em inglês) causadoras das auroras boreais mas também das interrupções nas comunicações.
Segundo o estudo publicado no periódico especializado Science, tais erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos, explodem em direção à superfície e formam uma enorme bolha de plasma magnética, o que provoca uma onda que se expande rumo ao Sistema Solar.
Sua existência está documentada, mas os cientistas continuam pesquisando uma forma de detectá-las antes que se formem e, assim, evitar suas consequências, já que além das comunicações, estas ejeções são perigosas para os astronautas no espaço e podem provocar blecautes elétricos na Terra.
Utilizando as observações com o Observatório Solar e Heliosférico SOHO, uma missão conjunta da Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA, da sigla em inglês), o professor Stathis Ilonidis e sua equipe, foram capazes de detectar sinais da formação de manchas solares emergentes antes que cheguem à superfície do Sol.
Os cientistas descobriram que os campos magnéticos que formam manchas solares são gerados pelo menos 65 mil quilômetros abaixo da superfície e calcularam a velocidade na qual emergem, por isso que conseguiram estabelecer uma relação para se adiantar.
O estudo indica que os campos magnéticos emergem de 0.3 a 0.6 quilômetros por segundo e provocam manchas solares um ou dois dias após ser inicialmente detectados.
A Nasa também apresentou nesta quinta-feira (18) novas imagens proporcionadas pelas naves gêmeas STEREO, que foram lançadas em 2006, para melhorar a capacidade de prever as tempestades solares, cuja nitidez “proporciona as capacidades de observação para estabelecer modelos para realizar melhores prognósticos”, segundo disse em entrevista coletiva Lika Guhathakurta, científica do programa.
(Fonte: Portal iG)
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Pesquisa avalia regeneração de dentes a partir de celulose bacteriana
Um estudo realizado por uma doutoranda do Instituto de Química, IQ, câmpus de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista , Unesp, avalia a utilização de um material feito a partir de celulose bacteriana para a regeneração dentária.
A pesquisa da cirurgiã-dentista Sybele Saska, utiliza a celulose da bactéria Acetobacter xylinum, um microorganismo encontrado em frutas e legumes em decomposição.
O material pode recuperar tecidos ósseos em um período de 7 a 15 dias, o tempo varia de acordo com o tamanho do dano. A capacidade regenerativa foi comprovada por testes in vitro e por um ensaio piloto com coelhos.
O produto levou cerca de um ano e meio para ser produzido e teve sua patente depositada em maio do ano passado, com o apoio do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Fapesp.
A membrana é composta, além da celulose bacteriana, por colágeno, um mineral que compõe o esmalte do dente, chamado de hidroxiapatita e peptídeos sintéticos, que são sequências de aminoácidos. Os peptídeos utilizados na pesquisa são capazes de regular o crescimento ósseo e contribuem com a regeneração.
“Essa inédita combinação traz uma nova perspectiva para o processo de regeneração de tecido ósseo”, explicou a pesquisadora. Segundo ela, apenas defeitos ósseos pequenos podem ser tratados com esse tipo de material.
A pesquisa foi premiada durante a 88ª Sessão Geral da Associação Internacional de Pesquisa Dentária, em julho de 2010, em Barcelona, na Espanha.
Fonte:
*Com informações da Unesp.
*Com informações da Unesp.
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