Parques na Escócia – será o mesmo planeta?
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Biólogos encontram 25 novas espécies de árvores na Amazônia equatoriana
Apesar de que o ser humano identifica novas espécies de forma quase rotineira, principalmente insetos e rãs, é raro encontrar árvores desconhecidas.
Quando alguém se depara com a Annona cupria nas imediações da base científica da Puce no Parque Natural Yasuní, é bem capaz de se perguntar como é possível que até pouco tempo este grande organismo foi totalmente desconhecido.
Trata-se de uma planta elegante, de casca com fissuras, suave mas grossa, que se eleva a mais de 20 metros sobre um solo avermelhado pela cor cobre das folhas caídas, pelas quais a árvore ganhou o nome de “cupria”.
Essa é uma das novas espécies identificadas na área e cuja descoberta será divulgada em revistas científicas em breve, segundo Valencia.
Entre elas, há dois gêneros novos, ou seja, grupos de espécies até agora desconhecidos aos cientistas.
Biodiversidade - No total, 1.200 espécies diferentes de árvores e arbustos vivem em uma parcela de um quilômetro por 500 metros em Yasuní, que Valencia analisa desde 1995.
Ela foi destacada como o pedaço de terra com mais biodiversidade do planeta, mais que as
(Fonte: Folha.com)
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Ajuda de países ricos de US$ 27,9 bi pelo clima é reciclada, diz instituto
Pelo acordo, os países desenvolvidos se comprometeram a colocar US$ 30 bilhões em ações de adaptação e corte de emissões nos países pobres, especialmente nos mais vulneráveis (como os africanos e as nações-ilhas).
A meta era ter a verba disponível para ser gasta no triênio 2010-2012, mas metade de 2010 passou sem que os países pobres vissem a cor do dinheiro.
Rebatizados - Apesar de a promessa ter sido de que haveria dinheiro novo na mesa, segundo o levantamento do WRI, “várias das promessas são compromissos rebatizados ou reafirmados já feitos no passado”.
O estudo cita como exemplo a Iniciativa Hatoyama, do Japão, de US$ 15 bilhões. Metade do dinheiro vem da verba de ajuda ao desenvolvimento que o país já paga anualmente, e mais US$ 5 bilhões vêm de fundos preexistentes. A iniciativa é bastante parecida com outra que o país já havia anunciado antes, com poucos recursos adicionais.
Os países ricos justificaram que o Acordo de Copenhague foi adotado no final do ano passado, quando os orçamentos de 2010 já estavam aprovados nos Parlamentos nacionais – daí a impossibilidade de alocar verba nova para este ano.
Mas o WRI aponta que não há nem mesmo um consenso sobre o que seja dinheiro “novo”, ou um mecanismo comum de controle desses gastos. “Embora os compromissos sejam claros, seu cumprimento é incerto”, avalia a ONG.
(Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com)
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Espécies marinhas transportadas pelos navios ameaçam habitats (Português Brasil)
A água utilizada pelas embarcações como contrapeso para cargas pode transportar milhares de criaturas para regiões do planeta onde elas se transformam numa grande ameaça para as espécies locais.
Marcelo Torres, da Rádio ONU em Londres.*
A Organização Marítima Internacional, OMI e a Comissão do Mar Negro estão trabalhando em conjunto para evitar o perigo da transferência de criaturas marinhas de diferentes regiões do mundo por navios cargueiros.
"A OMI calcula que, todos os anos, entre 3 e 10 bilhões de toneladas de água sejam transferidos entre diversas regiões do planeta por embarcações desse tipo.
Cargas
A chamada "água de lastro" fica dentro das embarcações e é usada para balancear o peso das cargas, proporcionando uma navegação mais segura.
O problema é que, ao coletar água do mar para usar como contrapeso, os navios também acabam colocando a bordo milhares de criaturas marítimas que se deslocam de um habitat para outro.
Em muitos casos, esse transporte de animais desconhecidos de certas regiões provoca o extermínio de espécies que não estão preparadas para se defender.
Seis Países
O Mar do Norte já sofreu de maneira severa, de acordo com os cientistas que trabalham em conjunto com a OMI. Os ataques às espécies nativas fez diminuir o estoque de peixes do mar.
A organização trabalha em conjunto com seis países banhados pelo Mar do Norte - Rússia, Ucrânia, Bulgária, Romênia, Turquia e Geórgia - para tentar melhorar o controle sobre a água de lastro dos navios."
Um acordo assinado entre a comissão desses países e a OMI também prevê a cooperação para evitar poluição causada por combustíveis e o despejo de lixo nas águas.
FONTE:
*Apresentação: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Nuvem de fumaça encobre sul da Amazônia
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domingo, 1 de agosto de 2010
Aquecimento pode obrigar cidades a repor areia das praias, diz cientista
As cidades litorâneas do Brasil precisam se preparar para comprar areia. Muita areia. Segundo o pesquisador Dieter Muehe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a elevação do nível dos mares pelo aquecimento global pode obrigar os municípios a reporem as praias “engolidas” pelo oceano.
De acordo com Muehe, esse tipo de intervenção – comum em locais em que o mar causa muita erosão – pode se tornar cada vez mais necessária nas praias urbanas, pois nelas a areia não pode recuar em direção ao continente com a subida do nível do mar, já que na maior parte dos casos há muros ou ruas na beira da água.
O pesquisador, autor do estudo “Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro”, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2007, é considerado um dos maiores especialistas brasileiros no estudo do litoral.
Edifícios – Segundo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), da ONU, a elevação da temperatura do planeta pode causar um aumento entre 18 e 59 cm no nível do mar até 2100. A previsão, apesar já ser preocupante, é considerada modesta por muitos especialistas.
Além de garantir de volta a área usada pelos banhistas, preencher novamente as praias poderia proteger as construções litorâneas, segundo o pesquisador da UFRJ. “Se não for feito o aterramento, os muros que cercam as praias vão junto com a erosão e o mar vai começar a atingir os prédios”, explicou o especialista durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre nesta semana em natal.
Boa qualidade – Devolver a areia às praias, contudo, não será tarefa simples. “É necessário avaliar de onde tirar areia, já que a que vai ser colocada tem que ser parecida com a original”, avisa Muehe. A matéria-prima usada na construção, por exemplo, seria muito grossa, além de cara.
Uma possível fonte de areia de boa qualidade é a que fica próxima às praias, no fundo do mar, explica o pesquisador. “Uma área em que a areia pode ser retirada é a plataforma continental, mas não pode ser em profundidades maiores do que 10 metros, pois ficaria muito próximo à costa, e também não pode ficar muito longe, pois aí a areia começa a juntar com lama, com carbonato.”
Outro problema, explica o especialista, é que a obra teria que ser refeita de tempos em tempos, já que as ondas tenderão a levar a areia de volta para o mar.
Ventos – Muehe conta que não é apenas o aumento do nível do mar que pode interferir no desaparecimento de algumas praias. Com o aquecimento global, pode haver mudança de direção dos ventos, quebrando o equilíbrio natural de transporte de sedimentos no mar.
Outro fator que pode diminuir a areia nas praias é a construção de barragens nos rios, já que elas impedem as grandes enchentes, responsáveis por levar terra para o mar.
Em situações específicas, de acordo com Muehe, a elevação dos oceanos pode causar o aumento da faixa de areia. É o que pode acontecer se as ondas atingirem falésias – penhascos à beira mar, mais comuns no Nordeste Brasileiro. Nesse caso, a erosão poderá desgastar as rochas e aumentar a disponibilidade de areia. Isso só ocorreria, contudo, em locais onde não houvesse barreiras artificiais em volta da praia.
(Fonte: Iberê Thenório/ G1)
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